The Klaroline Diaries FINALIZADA

Epílogo

20 anos depois...
Paris - França
Após sair de NOLA Caroline resolveu que viajaria o mundo todo, se dedicaria a viver, estudar, aprender novas artes, novas línguas, ela exploraria tudo que a vida pudesse lhe oferecer, paris virou a sua cidade predileta em todo o mundo, ela amava o ar apaixonante que a cidade tinha, os apaixonados que andavam por ali a fazia suspirar, o amor é lindo, clichê porém verdadeiro. Ela estava de volta a cidade pela quinta vez nesses 20 anos, havia chegado na cidade à dois dias, estava tomando seu café sentada no Le Café Gustave, um restaure francês que era próximo a Tour Eiffel, local predileto dela, o dono havia virado um grande amigo, até que uma linda menina de cabelos longos, pele clara como um papel, bochechas rosadas e olhos expressivos  se aproxima de sua mesa.
- Caroline? - Caroline aperta os olhos tentando lembrar-se se algum dia havia visto aquela jovem.
- Sim?
- É uma honra conhece-la enfim pessoalmente, meu nome é Hope, e cresci vendo seu rosto nos quadros de meu pai.
Caroline sente seus olhos esbugalharem, Hope, filha de Klaus, ela era linda, tinha um sotaque parecido com o do pai, os olhos eram dele, mas tinha uma doçura sem fim, sua voz era suave e terna, de todas as pessoas no universo, ela era a que menos ela podia imaginar encontrar novamente um dia.
- Hope, sente-se por favor. A última vez que à vi, você era apenas um bebê, e agora está tão linda.
- Obrigada, e você é bonita da mesmo forma que me lembro nas pinturas, meu pai sempre me falou de você, então sinto que já te conheço a vida toda.
Caroline ri um pouco constrangida, ele lembrava dela, e falava dela para a filha.
- Espero que tenha falado coisas boas.
- Nunca poderia ser diferente, queria tanto que vocês pudessem se reencontrar algum dia, eu sei que ele ainda à ama, e vejo nos seus olhos o mesmo sentimento.
Caroline ri nervosa.
- Você é uma menina bem esperta, se as coisas fossem simples. Como está seu pai?
- Ele está bem, me disseram que ele virou um homem melhor depois de você, tia Rebecca me disse que ele é um homem muito mais bondoso depois de você.
- Peça um café para continuarmos essa conversa.
- Agradeço, porém já tenho que ir, levarei lembranças suas ao meu pai, e ficaria muito feliz se você pudesse nos acompanhar em um jantar algum dia desses, estaremos na cidade por duas semanas.
Ela anota um numero no guardanapo e entrega a Caroline.
- Esse é meu número, ficarei muito feliz se me ligar, mesmo que não aceite o jantar, até mais!
E a menina se vai, deixando uma Caroline estática.

Caroline
Klaus estava na cidade, ele estava na cidade, e só de saber disso, de ter essas palavras rondando meu cérebro, eu sentia meu corpo todo formigar. Ele estava tão próximo, e eu sonhará com esse reencontro, claro que ainda o amava, quando o deixei eu estava sendo coerente na minha mente, não me arrependo, mas será que esse seria um momento certo pra um reencontro, será que seria o certo. Ele estava tão perto, e essa era a cidade do amor, isso só podia ser um sinal, ou talvez não fosse, fosse só uma linda conhecidencia, mas que fosse o que quisesse ser, eu o encontraria, estava decidida, a chama escondida em meu coração havia reacendido, e mesmo que não fiquemos juntos, mesmo que só nós víssemos por alguns momentos em um jantar formal, eu precisava daquilo para continuar a viver minha eternidade. 
Peguei o celular e liguei no número escrito no papel, será que pareceria desesperada? Que fosse então, eu estava desesperada para encontra-lo, e não esconderia.
- Oi Hope, sou eu, Caroline, sobre o jantar, eu aceito. - Falei sem pausas, me sentindo uma adolescente meio desesperada.
- Ó, fico tão feliz, você não sabe o quanto, essa noite pode ser?
- Sim, pode ser! - Ela me passou horário e endereço e se despediu parecendo muito animada, e eu sentia meu corpo todo tremer, hoje o dia provavelmente demoraria à passar.

À noite...

Chegou a hora, eu estava vestida formalmente, como Hope disse que deveria estar, um vestido longo vermelho com uma fenda, havia demorado muito mais do que o norma para me arrumar, queria estar perfeita, pois não sabia se teria outra chance de vê-lo.
Desci do taxi que havia me trago ao local, e achei um pouco estranho, não era um restaurante, era uma casa pomposa, com um lindo jardim na frente, paguei ao taxista e entrei, antes de bater a porta Hope a abriu, me abraçou calorosamente.
- Que bom tê-la aqui!
Ela me conduziu até um outro cômodo amplo, com uma mesa pequena no centro, a luz era baixa com velas.
- Espero que seja tudo perfeito. - Dizendo isso Hope saiu do cômodo, e de uma outra porta adentrou ele, Klaus, minha boca secou, minha respiração se alterou, ele estava lindo, vestido num smoking, e era muito mais bonito do que eu me lembrava.
- Love. - Foi a única coisa que ele disse sem tirar os olhos dos meus, pegando a minha mão e a beijando, senti que desmaiaria por tantas emoções explodindo em mim.
Depois disso eu só sabia que aquele era o meu lugar, o lugar que eu queria ficar, o abraço que eu queria ter, o toque, os olhos que eu queria olhar, eu precisava tê-lo pela minha eternidade...