12

1.3K 78 0
                                    

Caroline

Acordo e minha cabeça pesa, sinto uma presença ao meu lado e pulo da cama em posição de ataque.
Olho em volta e estou mais uma vez no quarto de Klaus, vejo-o acordar assustado também e vem em minha direção.
- O que aconteceu love ? - ele anda com cautela parando em minha frente.
- Como vim parar aqui ? - pergunto assustada.
- Fica calma Caroline. - ele diz olhando em meus olhos e segurando meus ombros. - Sou eu amor, não vou deixar que te machuquem. - suspiro sentindo um alívio, ele me puxa num abraço e repete várias vezes que estava comigo e que não deixaria que me machucassem. Eu o abraço de volta e choro em seu peito. Fico assim por algum tempo, e ele me pega no colo e me leva até a cama me abraçando e acariciando meu cabelo até que meu choro cessa e eu volto a dormir aconchegada em seu peito. 

Klaus

- Nik você tem que focar no que realmente é importante. Hope é importante, não essa menina mimada. - Rebeka foi me chamar em meu quarto e foi um sacrifício muito grande fazê-la manter seu tom baixo para que não acordasse Caroline.
- Eu sei o que é importante ou não, eu sei muito bem quais são minhas prioridades. Agora se você me der licença.
- Eu não dou! Ela por acaso sabe que você tem uma filha ?
- Chega Rebeka! Eu quero ela comigo, e não é você que vai me impedir de estar com ela. Nós acabamos essa conversa mais tarde. - pego uma bolsa de sangue e subo as escadas em direção ao meu quarto, vejo Caroline ainda dormindo e sorrio.
Eu disse que a quero, mas na verdade eu preciso dela, preciso dela ao meu lado, preciso dela todos os dias comigo, dormindo e acordando ao meu lado, eu a quero como a minha rainha para amá-la e venera-lá como ela merece. E eu á tornaria a minha rainha, nem que isso demorasse meses, anos ou séculos, afinal eu tinha o tempo que fosse para esperá-la.
Ela resmunga e se mexe na cama, abre os olhos lentamente.
- Não é educado encarar as pessoas senhor Niklaus. - a voz rouca dela me arrepia.
- Eu sei senhorita Caroline. - ela senta-se na cama tentando ajeitar o cabelo com os dedos.
- Meu Deus, eu devo estar horrenda. - ela diz escondendo o rosto. - rio e lhe entrego a bolsa de sangue que trouxe.
- Como se isso fosse possível. - ela parece envergonhada, e bebe da bolsa com a cabeça abaixada. - Eu vou tomar uma ducha, se precisar de mim é só gritar. - ela olha para mim parecendo surpresa e acena com a cabeça concordando.
Vou para o banheiro, me dispo rapidamente e entro na ducha quente, sinto meus músculos relaxarem aos poucos.

Caroline

Ouço quando o chuveiro é ligado, mordo o lábio inferior imaginando aquele corpo completamente despido e molhado, sinto os músculos da minha pelve se apertarem e me sinto uma pervertida, até poucas horas eu mal conseguia falar e agora já queria pular no colo do homem que habitava meus sonhos e fazer tudo que eu queria com ele , sem pensar no amanhã. Acabo de beber as últimas goladas de sangue e me sinto nova, levanto da cama me despindo e vou para o banheiro, se a porta estiver destrancada vou encarar como um convite, fecho os olhos com força torcendo para que esteja destrancada, empurro lentamente e a porta abre com facilidade, entro no banheiro e sinto o cheiro de sabonete importado, tem uma neblina de fumaça por conta da água quente, fecho a porta e tiro as minhas últimas peças de roupa, entro no boxe e o vejo com os olhos fechados deixando com que a água escorra por ele.
- O que está fazendo Caroline? - sua voz sai rouca e ele não abre os olhos.
- Eu... - me sinto envergonhada por estar fazendo isso, deveria ter ficado no quarto. - Desculpe... Eu vou sair. - digo já me virando, ele agarra meu braço e me pressiona contra a parede.
- Eu não disse para sair. Só que você passou por muita coisa, e ... - ponho o indicador em seus lábios impedindo que ele continue falando .
- Eu quero. - ele sorri e me beija com fervor.
Ele puxa minhas pernas envolvendo-as em sua cintura me segurando no colo, sinto sua ereção e meu sexo pulsa; Ele me preciosa contra a parede atrás do chuveiro e sinto a água quente bater contra o meu corpo e a mistura do gelado do azulejo, com a água e seu corpo quente me fazem arrepiar.
Nossas línguas estão em uma dança conflituosa, sinto suas mãos apertarem meu bumbum forçando sua pelve contra a minha e eu começo a esfregar minha pelve em movimentos circulares em sua direção, ele começa a distribuir beijos pelo meu pescoço e geme próximo a minha orelha sentindo meus movimentos. Sua língua desce para meu colo, e quando eu menos espero sinto sua boca sugar meu seio com força e eu grito de prazer, sem me importar se alguém pode estar ouvindo, ele continua chupando meu seio revezando entre um e outro.
- Eu preciso de você. - sussurro entre gemidos.
- Seu pedido é uma ordem meu amor. - ele me solta delicadamente me fazendo ficar em pé novamente, estava prestes á protestar até que ele me surpreende me virando de costas contra a parede, e meu corpo inteiro estremece em expectativa, ele começa a acariciar meu ponto de prazer com a ponta dos dedos,  sinto sua outra mão passear pelo meu corpo, viajando por meus seios, barriga, costas, bumbum, e quando eu menos esperava ele me invadiu como se reivindicasse algo seu, e naquele momento tudo que eu queria era ser dele, de corpo e alma eu iria ser dele. Suas estocadas começaram lentas e precisas igual os movimentos de seus dedos, e foram aumentando gradativamente juntos, eu o ouvi balbuciar palavras soltas, mas eu não conseguia me concentrar em mais nada a não ser naquele momento, cheguei ao ápice do meu prazer tremendo dos pés à cabeça gemendo, eu sentia o meu corpo fechar-se a sua volta, sugando ele para mim, e ele gemeu jorrando dentro de mim, afundando sua cabeça em meu pescoço e abraçando-me carinhosamente contra seu peito.
- Você vai tentar fugir hoje de novo ? - ele diz distribuindo beijos pelo meus pescoço.
- Huuum....se você continuar me beijando assim não vou querer sair desse banheiro até a próxima década. - ele me vira, e me encara sério, fico séria e tensa de imediato.
- Precisamos conversar. - aceno com a cabeça tensa.
- Eu vou só...
- Eu vou te dar um tempo para se arrumar, mandei que comprassem roupas para você, estão no pé da cama, vou te esperar na biblioteca. Suspiro e aceno com a cabeça, ele solta o abraço e me dá um selinho antes de sair do boxe, enrola uma toalha na cintura e sair do banheiro.
Eu fico mais tempo que o necessário em baixo do chuveiro, ensaboo-me lentamente, uso um shampoo que eu acho ser francês pela embalagem, e fico tentando ler o que está escrito, mesmo não sabendo uma palavra em francês, eu só estava enganando a mim mesmo. Só queria poder adiar o momento dessa conversa que Klaus queria ter comigo.
Escovo os dentes com uma escova que eu achei lacrada na gaveta da pia do banheiro e saio enrolada em uma toalha, encontro a sacola que Klaus falou, e penso que aquelas provavelmente são as novas peças mais caras do meu guarda roupa, até a lingerie tem nome de marca importada. Visto a calça jeans escura e a blusa azul turquesa que realça a cor dos meus olhos e os meus seios pois tem um belo decote, calça as minhas botas que estão no canto da cama, olho dentro da sacola e encontro uma escova de cabelo, penteio rapidamente o cabelo , me olho no espelho desejando ter alguma maquiagem para dar um "up" no olhar, como não tem, resolvo ir para o "matadouro", rio de mim mesma pelo pensamento. Saio do quarto fechando a porta atrás de mim e sigo para onde eu acho ser a biblioteca.

The Klaroline Diaries FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora