The Klaroline Diaries FINALIZADA

15

Caroline

Essa coisa de relacionamento estava começando á dar realmente certo, já fazia três semanas que estava morando com Klaus e sua família, e posso dizer que estava começando a gostar. Não que aquele fosse um "modelo de família", muito pelo contrário, todos pareciam viver em pé de guerra, mas mesmo assim existia amor, e parecia que fariam qualquer coisa para proteger um ao outro, aquela era a forma distorcida de demonstrar amor deles.

Klaus me contou resumidamente a história de sua irmã Fréya, ele não parecia confiar muito nela, mas ela estava ali do lado dele, ajudando-o com Hope e em tudo que ele precisava. Eu particularmente não tinha uma opinião formada sobre ela, eu á conhecia muito pouco, ela era muito fechada e não parecia gostar de falar, e eu respeitava seu espaço.

Rebekah parecia estar tentando ter uma boa convivência comigo, nós não éramos "amigas", mas nos tratávamos bem pelo menos. Eu estava tentando ajudar no que podia com Hope, não é como se eu fosse uma exper em crianças, então eu às vezes me afastava para não atrapalhar.

Elijah não morava lá, ele ainda estava sentido com Klaus ( talvez morrendo de raiva seja a palavra) pelo que ele fez com Hayley, mas ele ia todos os dias ver a menina e as irmãs.

Aliás, sobre Hayley, eu fiquei chocada com o que ele havia feito. Amaldiçoar a mãe de sua filha para que ela fique na forma de lobo e só vire humana na lua cheia, isso foi terrível até para Klaus. Ele me explicou que só tinha como deixá-la viva dessa maneira, eu não concordei com a sua atitude, mas também não poderia julga-lo, eu conhecia a sua maneira de pensar e sei que ele tem essa "ideia" distorcida do que é o certo a ser feito, então eu só resolvi aceitar esse jeito torto dele de pensar em tudo, e me manter calada sobre coisas que eu achava que não me diziam respeito.

Antony tinha ido embora da cidade e confesso que senti um alívio enorme por não ter que ser educada quando ele me "galanteava", ele me ligava quase todos os dias e isso irritava Klaus, ele fazia o tipo ciumento quando queria e eu achava até bonitinho quando nós não acabávamos discutindo por conta disso.

Ah, também tinha Marcel, fui apresentada formalmente a ele ( Já tinha ouvido falar a seu respeito, soube que teve um caso com Cami, ou algo assim...) na minha primeira semana nessa casa, ele era um dos aliados de Klaus. Mas claro, Klaus também não confiava muito nele. Ele me explicou que Marcel já foi como um filho para ele mas que hoje em dia não confiava nele por suas diversas traições. Fiz uma nota mental para não confiar nele também, ele não parecia querer fazer-me mal, mas eu não baixaria guarda mesmo assim.

Mando uma mensagem para Boni dizendo estar bem, tenho mantido contato com todos por sms, eu ainda não tive coragem de ligar por que tinha medo de alguém perceber algo errado, tipo o fato de eu estar namorando com um cara que já foi nosso inimigo.
Enfim, melhor deixar quieto por enquanto.

Resolvo finalmente levantar da cama e deixar de lado os meus devaneios. Me arrumo rapidamente, Klaus já havia saído da cama á horas, ele dormia muito pouco e isso me irritava, ele às vezes levantava antes do sol nascer.
Reviro os olhos imaginando ele andando pela casa como um zumbi maluco.

Acabo de fazer minha higiene matinal e resolvo fazer uns cachos no cabelo para dar uma mudada.
Depois de pronta passo no quarto de Hope, eu havia me apegado muito á ela nas últimas semanas. Ela dormia como um anjinho, já passava da hora do almoço então eu supus que Rebekah ou Fréya deve te-la dado de comer e ela logo dormiu. Deixo seu quarto indo para o estúdio de Klaus, ele não está lá, dou de ombros e vou para a cozinha, bebo um pouco de sangue e pego um café, resolvo ir a biblioteca ver se encontro Klaus.
Entro sem bater e encontro Cami segurando o rosto de Klaus, muito mais perto do que o "apropriado".
- Eu estou interrompendo ? - cuspo as palavras com raiva, Camille me irritava com esse jeito de songa-monga.
Ela se afasta dele parecendo constrangida, fuzilo ela com o olhar, aquela cara de mosca morta não me engana.
- Claro que não. - diz Klaus indo pegar um copo de uísque, coisa que ele costuma fazer quando está tenso.
- Bom, eu vou deixá-los sós. - diz Camille se dirigindo à porta, acompanho ela com o olhar. Ela sai e encosta a porta.
Fico encarando Klaus esperando uma explicação mas ele age como se nada estivesse acontecendo.
- É isso ? Você não vai dizer nada ? Eu entro e vocês estão no maior clima, e você simplesmente vai fingir que não aconteceu nada e que eu não acabei de pegar vocês ? - digo irónica parando á sua frente com os braços cruzados.
- Você está vendo coisas onde não existe amor. - ele diz calmo encostando na mesa.
- Então eu sou maluca agora? Então se eu tivesse chegado uns dois minutos depois ela não teria te beijado?
- Eu não sei, você chegou dois minutos antes. - ele diz me provocando. Viro as costas indo para a porta, sinto as lágrimas queimarem meu olhos, lágrimas de raiva, forço-me a não deixá-las cair.
- Que isso amor? - ele diz segurando meu pulso me impedindo de sair.
- Me larga! - digo com raiva sem olhá-lo.
- Não! - ele diz autoritário me fazendo virar a força para encara-lo. - Eu sou louco por você! Como pode pensar que poderia ter olhos para outra pessoa ? - ele diz me olhando nos olhos.
- Ela fica se atirando pra você o tempo inteiro! Você passa horas trancado com ela, o que você quer que eu pense ?
- Ela é só uma amiga Caroline, não tem motivos para você ficar assim! - ele diz parecendo perder a paciência.
- Ok, eu sou uma louca compulsiva! Faz o seguinte, por que você não me larga e vai atrás da sua amiga perfeita ? - digo me soltando dele e saindo.

SHORT FIC WILDEST DREAMS:
http://w.tt/1RZkAf8