♥ Capítulo 22 - Em apuros...

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***Débora On***

Olho para trás e percebo que a garota estranha não está mais lá, estranho, já que não minha imaginação ela era um encosto, mais não ligo. Encosto minha cabeça na poltrona do carro, e fico olhando a rua e as paisagens. Depois de uns cinco minutos viajando em universos paralelos, percebo que seu Joaquim não está me levando em direção a minha casa.

- Seu Joaquim?! – O chamei. – Minha casa não é para esse lado. – Ele não me olhou, simplesmente continuou sua rota. – SEU JOAQUIM! ME RESPONDA. – Gritei estressada.

Uns 10 segundos depois ele me olha com o olhar vazio, o seu globo ocular estava totalmente preto, parecia até um buraco negro. Aquele não era o seu Joaquim.

- Quem é seu Joaquim?! – Aquela coisa falou irônica, com uma voz grossa e rouca. Depois começou a gargalhar irritantemente. Definitivamente, não era o pai de Sophia.

Começo a tentar abrir a porta do carro, a baterno vidros, a gritar, mais em vão, ninguém me ouviu, ninguém me viu. 

- Quem é você? Me deixe em paz. - Falei com a voz trêmula.

- Quem sou eu não te interessa... E eu te deixar em paz, hahaha, se você quisesse paz não teria entrado lá, agora aguente as consequências. - Falou irritantemente, aquilo já estava me dando medo, aquela voz ameaçadora... O que eu faço agora? Será que se eu tentar chamar ele, ele me ouve. Bom, não custa nada tentar.

- Seu Joaquim, por favor, volte... Seja forte não deixa isso te dominar, pensa na sua filha, a Sophia, a bebê que vai nascer, pensa em tudo que você batalhou pra chegar até onde está, você é forte, não deixe que isso te domine, por favor! - Falei entre prantos. Ele não me respondeu de imediato, achei até que não tinha resolvido nada eu falar aquilo. Mas me enganei.

- Me ajuda! - Ouvi uma voz bem baixa e fraca. Agora era seu Joaquim, tenho certeza. Ele então me olha, seu globo ocular agora já não estava mais preto, e sim branco.

- Seu Joaquim?! - Falei enquanto nascia um sorriso em meu rosto. - Eu não sei o que fazer. - Falei tentando abrir a porta do carro. - Abra a porta do carro, pra mim sair daqui, é muito perigoso. - Falei o olhando, quando ele estava chegando com a mão perto da trava de seguranças, ele fica imóvel. - Abra seu Joaquim, por favor! Seja forte! - Falei mais foi em vão. Ele virou a cabeça para meu lado e percebo que o globo ocular dele está preto novamente.

- Cala a boca garota! - Falou com uma voz raivosa.

- Deixe ele em paz! Ele não tem nada a ver com isso! - Falei chacoalhando aquilo.

Aquilo então me olhou e me deu um sorriso sínico, depois virou-se para frente e pisou fundo no acelerador.

- Você está correndo muito, pare! - Falei me segurando no cinto de segurança. - Por favor me deixe em paz. - Falei começando a chorar.

Quando percebo o carro está parado em frente ao orfanato, orfanato não, a casa onde era o antigo orfanato. 

- Agora é sua hora Débora! - Falou frio e saiu do carro.

veio em direção ao passageiro, tentei pular para o lado do motorista, mais foi em vão, ele me pegou no colo e logo em seguida me botou pendurada em seu ombro. Me debati, mas novamente foi em vão. Estranhamente, aquela rua que é movimentada, não está, não passa nem um carro, pessoa, moto, nada!

Ele abre o portão do casarão, e logo em seguida a porta. Ele entra comigo em seu colo e me solta, fazendo eu cair violentamente no chão. De imediato me levanto e corro até a porta, me deparando com duas crianças assustadoras, um menino (menino na multimídia, na verdade parece um zumbi, mas vai ser ele mesmo) e uma menina, ambos estão com o rosto (se é que posso chamar aquilo de rosto) deformado, sem cabelos e com os olhos negros.

A menina está usando usando um vestidinho branco ensaguentado, e está segurando uma boneca sem olhos e toda rabiscada. 

Já o menino está com uma jardineira azul, também ensaguentada, ele está de braços cruzados e me fitando, o que estava me dando calafrios. Na verdade ambos estavam me encarando. Me viro e o pai de Sophia está virado de costas para mim. 

- Trouxe a garota para você, senhora! - Ela fala em voz alta, quebrando o silêncio mortal que estava ali. Alguns segundos depois ouço um barulho vindo da escada. E vejo aquela bruxa descendo as escadas. Aquela coisa vem até mim e me segura pelo braço bruscamente, machucando-o. - Aqui está ela. - Ele para em frente a escada. 

- Obrigado, agora pode se retirar. - Ele se curva diante dela e sai da do que eu chamo de 'sala'. 

Ela anda até mim e me rodeia, me olhando dos pés a cabeça .

- Ora, ora. - Ela para em minha frente e me fita, com aqueles olhos negros. Será que todo mundo tem olho negro nessa maldição?! - Por que foi nascer nascer tão curiosa?! A curiosidade matou o gato, e ela pode matar você também, sabia?

- Me deixa em paz! - Falei e sai andando em direção a porta, percebo que lá agora tem seis crianças assustadora. - Sai da minha frente! - Gritei. - Vocês não vão sair?! - Ouvi a bruxa gargalhando lá atrás.

- Eles não deixarão você sair senhorita curiosidade. - Falou em tom de deboche.

- Ah, mais vai sim! - Comecei a empurrar aquelas crianças tentado tira-las do caminho, mais foi em vão. Como vi que tentar tira-las não iria dar certos, comecei a tentar tirar um pedaço de madeira do chão (que estava podre, ou seja, a madeira poderia quebrar) e quando ia bater naquelas crianças (se é que posso chamar aquilos de crianças) a bruxa fala:

- Você não vai fazer isso, né?! - A bruxa falou com voz confusa.

- Vou, ô se vou! - Quando ia dar uma madeirada em uma das crianças, perco meus sentidos e caio no chão.

Ouço a risada da bruxa e dou minha última frase antes de desmaiar:

- Que ri por último, ri melhor! - Percebo que a risada dela cessou de imediato.

- É o que veremos. - Falou em um tom raivoso. E desmaiei.

E agora? 

O que será que vai acontecer com Débora?

*********

Então gente o que acharam do capítulo? 

Se gostaram por favor, não esqueçam de votar e comentar, e me deem idéias será muito útil. 

Tipo, no próximo capítulo eu não faço ideia do que escrever, e se vocês me dessem idéias será ótimo. Então por favoooor me ajudem :c

Eu não sei se vocês perceberam, mas a maldição agora não é mais das duas amigas, então estou pensando em mudar o título, se vocês puderem me dar dicas...

Obrigado por lerem, eu estou com quase 1000 views :D





A Maldição das Duas Amigas [Parada]Onde histórias criam vida. Descubra agora