♥ Capítulo 8 - Medo.

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(Diego na multimídia, foi a unica foto que eu consegui)

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Então ele falou:

- Tá bom, tá bom eu vou falar. - Ele passou as mãos em seus cabelos lisos e pretos e falou: - Eu sempre venho aqui, eu passo mais da metade do dia aqui tentando acabar com a maldição - Ele olhou pros lados. - Eu praticamente moro aqui. Mas mudando de assunto o que vocês vieram fazer aqui?

- A curiosidade da Deby fez isso. - Falei. - Mas isso não vem ao assunto. Por que a "Samara Morgan" e aquele monstro correram de você? - O questionei, ele ficou sem graça parecia que não sabia o que responder. - Fala! - Gritei.

- Eu... eu... eu não sei ué... A bruxa talvez estaria atrás de mim... ou... sei lá. - Ele estava mentindo não é possível.

- Por que gaguejou? - Eu e Deby o seguramos. - Fala o que você é agora?! - Sussurrei.

- Eu sou o Diego. - Ele falou tentando se soltar dos nossos braços. - Me larguem suas... suas... - Ele então olhou assustado pra trás da gente. - CUIDADOO!!! - Ele gritou, apontando pra trás da gente, nós olhamos e nos deparamos com uma horda de crianças deformadas, uma mais feia que a outra, e na frente de todas uma velha, com um longo vestido preto, virada de costas pra nós. Nós começamos a gritar, menos Jonas, ele estava muito estranho. Então ela se virou lentamente pra gente. Quando ela virou totalmente pude ver sua face horrenda, como tudo naquela casa era HORRENDO, menos o Diego é claro :*. Ela estava com um sorriso ameaçador em sua face (se é que posso chamar aquilo de face), um de seus olhos estava pendurado, ele estava com umas manchas roxas no rosto e nas partes visíveis do corpo, como se tivesse apanhado. Seus cabelos eram grisalhos e lisos, bem bonito por sinal. Seus olhos bem pretinhos. Ela estava com um crucifixo na mão.

A lenda, a velha religiosa, aquela velha devia ser a "velha religiosa", que falava que aquela casa era infestada por espíritos malignos. Quem foi linchada e jogada no orfanato pegando fogo, morrendo junto com os outros. Era ela, sim era ela. Ela também estava presa lá.

- O que vocês fazem aqui?! - Gritou a velha, interrompendo meu raciocínio. Nós estávamos atônicos. - Falem.

- O-oi senhora. - Deby falou com a voz falha.

- Saíam agora. - A velha berrou. Nós não nos movíamos. - Peguem-nos. - A velha apontou pra gente, e aquelas crianças deformadas começaram a andar em nossa direção.

- CORRAM . - Diego falou, correndo em direção a porta. Ele puxou Jonas que não se movia, ele devia estar muito abalado, ou não. - Quando eu contar até 3 vocês correm até a porta e empurram-na, ok? - Ele falou olhando pra nós.

- Ok. - Dissemos eu e a Deby juntas. Nos olhamos pra trás e vimos que aquelas crianças deformadas estavam se aproximando.

- 1... 2... 3! Já! - Nós corremos em direção a porta em velocidade rápida, abrindo-a. Jonas não fez nada ele estava parado lá dentro. Eu e Deby saímos e fomos para o portão.

- Oh Jonas! - Deby falou olhando lá pra dentro. - Ele está lá dentro ainda.

- Eu vou lá! - Diego falou indo correndo em direção a porta. - Fiquem aí! Eu já volto! - Gritou ele empurrando a porta, que tinha se fechado.

- O Jonas está muito estranho. - Falei.

- É verdade. Se viu lá dentro ele estava flutuando, depois disso ele ficou estranho demais. - Ela disse colocando sua mão no portão tentando abrir. - Vem me ajuda aqui!

- Ok. - Disse ajudando-a. - E aquele tal de Diego, ele é muito estranho cara! Ele mentiu pra caramba. - Eu parei um pouco de mexer um pouco no portão. - Ele não parava de gaguejar. Suspeito. - Voltei a tentar abrir o portão.

- Não podemos confiar nele, nem um pouco. - Conseguimos abrir o portão e sentamos na calçada. - Eles estão demorando de mais. - Falou ela.

- É verdade, vamos lá ver o que está acontecendo? - Falei. As coisas que eles levaram estava tudo lá dentro daquela maldita casa.

- Não! Jamais! Eu nunca mais entro lá. - Ela falou olhando pra casa. - Ei olha lá.

- O que?

- Olha! - Ela pegou meu rosto e virou em direção a casa. - Ele está falando com alguém e não é com Jonas.

- É verdade. Mas se não é o Jonas é quem? - Nos olhamos confusas. - Eu vou lá, se você não quiser ir não vai. - Levantei e abri o portão cautelosamente.

- Ata vai. Eu vou contigo. - Ela então veio junto comigo.

Nós andamos sem fazer nenhum barulho. Chegamos até a janela e vimos Diego falando com aquela velha horrorosa, parecia uma conversa séria, eles estavam meio que discutindo. Jonas então apontou em direção a nós. E os dois (a velha e o Diego) olharam pra gente. Jonas então falou uma coisa pra velha, não deu pra ouvir o que, e de imediato eles começaram a 'brigar' (Pareciam que estavam atuando uma briga). Diego então abriu a porta e saiu correndo, segurando Jonas pelo braço.

- CORRAM! - Ele gritou. Nós avistamos então aquelas crianças correndo em nossa direção, mas correndo bem rápido. - Corram! Corram!

- Cala a boca merda! - Gritei. Ele parou por um instante. As crianças também (estranhamente). E me encarou profundamente. Aquilo me intimidou. Eu fiquei com medo daquele olhar. Parecia um olhar morto e triste, e ao mesmo tempo, um olhar de ódio e raiva. - Desculpa. - Falei olhando pro chão, as crianças então começaram a correr novamente. Ele não me respondeu nada, só me deu um sorriso malicioso e sem graça.

- Tudo bem! - Nós saímos pelo portão e sentamos no chão cansados. As crianças pararam em frente ao portão. E sumiram aos poucos - Nossa! Que corrida.

- É verdade. - Falei sorrindo. - Mas me responda uma coisa Dinho...

- Diego. - Ele me corrigiu.

- Diego. Você pode me responder uma coisa?

- Claro. O que? - Ele falou olhando pra casa, nós acompanhamos seu olhar.

- O que você estava conversando com aquela velha? - Questionei.

- Eu?... - Ele ficou sem graça.

- Sim, você. - Falei sem paciência.

- Bom... Eu estava pedindo a ela pra deixar ele sair, ué! - Ele falou gaguejando menos que as outras vezes. Talvez fosse verdade.

- Mas não parecia isso.

- Mas era. - Ele falou com uma voz ameaçadora.

- Ata. Sei... - Falei olhando o movimento da rua (que não tinha). - Jonas? - Ele ficou calado. Então eu levantei e fiquei em sua frente. Passei minhas mãos na frente de seu rosto. - Terra chamando, terra chamando. Jonas você está aí? - Ele não falava nada.

- Deixa ele quieto! - Diego falou fora de si (Era o que parecia). Nós nos assustamos um pouco. Ele então olhou pra casa, e balançou a cabeça com sinal de positivo. - Vamos atravessar a rua, estou me sentindo mal aqui.

- Tá bom. - Falei sem hesitar.

Nos estávamos atravessando a rua, até Jonas! Finalmente ele tinha reagido, porém, ele era o mais devagar como se estivesse em transe. Mais aconteceu algo terrível, veio um carro em alta velocidade e...

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A Maldição das Duas Amigas [Parada]Onde histórias criam vida. Descubra agora