♥ Capítulo 16 - Minto muito mal.

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- Sim! - E eu fiz cara confusa. - E estranhamente, foi na casa, no mesmo dia da sua... - Eu parei e olhei para ele triste. Eles estava com a cabeça baixa aparentando estar magoado.

- Ta, ta eu sei. - Ele me olhou. - No dia da minha morte. - Então ele me olhou confuso. - Mas eu não lembro dele. Eu já tinha morrido quando ele apareceu?

- Não, você ainda estava vivo! - O encarei. - Você não lembra? Ele nos ajudou.

- Não, eu não lembro desse dai não, eu em... Estranho! - Então nos encaramos um pouco. - Mas teve uma hora lá que eu perdi totalmente meus sentidos, então quando acordei estava lá fora, e vi meu corpo no chão, eu não entendi nada. Tentei chamar você e a Deby, mas vocês não me ouviam e só ficavam chorando.

O olhei estranho, então ele ficou mais transparente, e mais e mais, ele estava quase invisível. Então ele olhou pro céu, e me olhou assustado.

- Vamos! O tempo está quase acabando! - Falou ele levanto e indo em direção a Deby.

- O tempo? Como assim? - Questionei chegando perto dele e da Deby que estava acordando.

- Eu tenho que voltar, daqui a poucos minutos vou sumir.

- Mas e a Deby? - Perguntei nervosa, sem entender muito.

- Ela já está acordando!

Então ele pegou na mão de nós duas e saiu correndo em direção a algum lugar.

- Pra onde você está nos levando? - Perguntei enquanto corria.

- Pra saída! - Então ele olhou a gente, e nós ficamos quietas. Deby não entendia nada, ela ainda estava pasma.

Quando prestamo atenção de novo, já estávamos perto do portão, dava pra ver minha mãe super preocupada. Então ele nos disse:

- Sophia, como eu já te contei e você já sabe algumas coisas, eu vou te visitar qualquer dia e te contar o que acontece. Ah e não esqueça de contar as coisas pra ela. - Ele apontou pra Deby. - Agora ela também está envolvida nisso. Eu sempre vou deixar vocês informadas de tudo, ok?

- Ok! - Falei e me despedi.

Deby não estava entendendo nada, ela simplesmente me seguia. Então meus pais me viram e vieram correndo até mim. Até a polícia estava lá. Minha mãe me abraçou e meu pai ficou ao seu lado bem estressado. Então minha mãe me largou e olhou pra nós duas.

- Onde vocês estavam? - Questionou ela. eu e Deby se entreolhamos, não sabíamos o que falar.

- Mãe... É que a gente estava com curiosidade... É aquela mata ali. - Eu apontei pra lá. - Tinha um coelhinho lindo, então nós fomos até lá e nos perdemos. Desculpa.

- Sei... Coelhinho. - Então ela olhou para trás e viu que alguns policiais vinham em nossa direção. - Vão para o carro vocês duas. - assentimos e nós duas fomos para o carro.

Eu falei pra Deby o que Diego tinha me falado, e de tudo que.aconteceu desde ontem, ela ficou pálida e falou que aquilo não era possível, então falei: "Agora com essa maldição, tudo é possível!". Ela me encarou um pouco e depois falou que meus pais estavam vindo pro carro, nós então terminamos a conversa. Eles entraram, fecharam a porta, e partimos de volta pra casa. Meus pais não paravam de discutir na cadeira da frente, eles brigavam em inglês eu não entendia nada, até porque nunca fiz inglês. Eles nem ligavam pra Deby que estava ali atrás, encostada com a cabeça na porta, quase dormindo. Eu também me encostei na porta e fiquei olhando lá pra fora, vendo as paisagens sinistras que se formavam com o brilho da lua. Mais até que tinha algumas bonitinhas, como corações e coisas do tipo. Sem perceber muito, já estávamos em frente a casa de Deby, ela estava dormindo, então a acordei. Ela despediu de todos nós e foi para a sua casa. Em poucos minutos chegamos em minha casa. Sai do carro e fui imediatamente tomar banho, para aliviar a pressão do dia, e recapitular tudo que estava acontecendo e tudo o que descobri nesses dois dias. Entrei na banheira e fiquei lá por um bom tempo, chorei, ri, fiquei com raiva, foi uma mistura muita complexa de sentimentos. Eu estava muito confusa com tudo isso que estava acontecendo. Quando percebi já estava no banheiro por mais de meia hora, minha mãe já estava batendo na porta mandando eu sair dali. Eu então sai daquele universo paralelo que estava, e voltei a vida cruel. Me levantei, me enrolei na toalha e sai do banheiro do banheiro, sem dar muita para minha mãe, eu estava com um pouco de medo dela ainda. Entrei no quarto, botei um babydool, passei um perfume e abri a porta. Ela estava lá parada na frente da porta, aparentemente impaciente.

- Que foi mãe? - Me encostei na porta e a encarei.

- Filha, eu preciso te contar sobre o que acontecendo com a gente. - Ela me olhou com amor.

- Mãe, eu estou muito cansada, pode ser amanhã? - Perguntei saindo da porta e chegando perto da escada.

- Pode. - Ela me olhou um pouco triste e foi pro quarto dela e do papai.

Eu desci as escadas peguei uma maçã e a comi, escovei os dentes e fui dormir. O bom foi que eu não tive nem um pesadelo.

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Bjs

J.K


A Maldição das Duas Amigas [Parada]Onde histórias criam vida. Descubra agora