Capitulo 11

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Meu coração acelerou assim que li o sms, imobilizada sem saber como Jake havia conseguido meu numero. Mordendo o canto do lábio inferior, fico completamente tentada a responder, mas certa duvida surgia, junto com o frio na barriga.

O que Any faria? Pensei comigo mesmo. Mas, o fato dela ter mais sucesso com os garotos, do que eu, não muda em nada o fato de que ambas, estão solteira por um bom tempo. Digitei e apaguei umas cinco vezes, e acabei enviando Boa noite Jake! Como conseguiu meu numero?

Aguardei ansiosa por uma resposta, olhando varias vezes para a tela do celular, o que foi em vão. Nenhum sms chegou, mas com o passar dos minutos eu fosse me desanimando, ainda tinha uma esperança. Pequena, que se escondia no meu peito.

- Bom dia! - Disse minha mãe, ao me ver descer a escada.

O sol já clareava forte, quando acordei por volta 10h, após pegar no sono enquanto esperava algum sinal de Jake. Não podia negar parte de mim, estava com raiva dele, por me fazer crias expectativa, mas na verdade eu deveria esta odiando a mim mesmo. Nem mesmo sabia o que sentia por ele.

- Bom dia mãe! - disse puxando a cadeira e me sentando apoiando o braço na mesa.

- Omeletes ou panquecas? – colocando dois pratos a minha frente.

- Quanto animo Sra. Diana. – disse fazendo cara de pasma.

- Não quero que diga a seus amigos que tem uma péssima mãe – disse ela sorrindo, logo continuou. – Isso nada mais é do que um agradecimento, por comparecer no jantar de ontem. Sei que devo não trazer trabalho para casa, mas espero que entenda, às vezes não tenho escolha.

- Relaxa mãe, o jantar nem foi tão ruim assim. – caçoei dela.

- Então me conta, o que há entre você e o sobrinho bonitinho do prefeito? – perguntou ela, puxando uma cadeira e sento do meu lado.

- Mãe! – falei em um tom alto.

Fiquei completamente vermelha de vergonha, minha mãe e eu não tinha costume de ter esses tipos de conversa. A primeira e a única até o exato momento, que foi sobre prevenção, tinha sido constrangedor o bastante. Eu sinceramente, não sei de onde surgiu tal absurda ideia, que acabei de ouvir minha dizer. Mark e eu? Fala serio, esse cara me arrepia dos pés a cabeça.

- Que foi? – perguntou ela, se fazendo ou realmente estando desentendida. – Não posso saber? Sou sua mãe, mas isso não impede de ser sua amiga também.

- Para, por favor. – disse antes que entrasse em desespero. – Não existe nada, nem o conheço e provavelmente nunca mais irei vê-lo.

O ultimo, foi mais desejo do que um pretexto. Embora não entendesse, as várias sensações que ele conseguia despertar em mim, e nem me sentia segura o suficiente ao lado dele, para que pudesse descobrir.

- Tudo bem, não esta mais aqui quem perguntou. – disse ela se levantando. – Termine seu café da manhã minha filha.

Após café da manhã fui direto para o sofá, a TV ligada em um programa de auditório, que eu mal prestava atenção. A verdade é que tanto a TV quanto o meu celular brigava por minha atenção. Após examinar a caixa de entrada do meu email, e passar por minha rede social, me peguei visualizando o sms de Jake.

Minha mãe sentada na poltrona, digitando sem parar no notebook, provavelmente adiantando algum trabalho. Ela já havia prometido não trazer trabalho para casa, após uma briga boba nossa, mas eu entendia o lado dela, ela era o tempo todo cobrada. Enquanto eu deitada, mofando no sofá, mudando consecutivamente de canal, a procura de algo interessante para assistir. O celular vibrou.

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