Jake havia me deixado em casa, jogada no sofá não conseguia crer no vexame que causei. Como pude ser tão tola a ponto de perder a noção por um ciúme bobo? Nem se quer namorava com ele, era apenas um lance e não um compromisso.
Em consequência a minha crise ele não atendeu o celular, fui surpreendeu com um beijou, ignorando totalmente a ligação. Não só nesse momento, mas no carro também, quando o celular voltou a tocar e ele recusou.
A viagem de volta tinha sido completamente silenciosa, afinal não tinha o que falar depois do ocorrido. A seriedade estava estampada no rosto de Jake, me parecendo bem pensativo. A única coisa boa em tudo que aconteceu foi ouvir que ele estava apaixonado por mim,
Sim, fiquei feliz por saber que não sou a única apaixonada nessa historia, agora sabia que não precisava mais ter medo de me entregar a essa paixão. A vida não estava sendo muito justa comigo, não sabia quase nada dele, e isso me deixava muito insegura. O que fazia com que eu pensasse que ele escondia algo de mim.
Me assustei com o barulho da porta se abrindo, era apenas minha mãe chegando do trabalho, depositando algumas sacolas sobre bancada, em seguida voltando para trancar a porta e pendurando a chave no chaveiro, que ela comprou na ultima viagem que fizemos a Orlando, cinco anos atrás.
- Ola querida. – mamãe beijou a minha testa. – Tudo bem?
- Sim senhora. – liguei a TV, para tentar não pensar na besteira que tinha feito, o que foi em vão.
Viajei tantos nos meus pensamentos enquanto me auto julgava em relação aos meus erros, que não dei conta do tempo passando. Só me dei conta quando o aroma do jantar invadiram minhas narinas.
- Vamos jantar. – minha mãe me pegou pela mão e me arrastou até a cozinha.
Embora não estivesse com vontade de comer nada, fui convencida pelo cheio bom que saltava de cada panela. Não era de costume comemos em silencio, mas antes que eu dissesse alguma coisa mamãe antecipou.
- Como anda sua amizade com Mark? – É serio que ela me perguntou isso? Pensei comigo.
- Não o vi mais, desde daquele jantar.
- Queria entender o porquê dessa implicância com o rapaz.
Simplesmente por não ter noção das estranhas sensações que ele despertava em mim, por não conseguir ver a frieza que ele carregava em seus olhos, e pelas inúmeras alucinações que me parecia completamente real no qual ele estava envolvido.
- Já estou satisfeita. – disse me levantando.
- Não vai ao menos dizer como foi seu dia? – seu olha fixado em mim.
- Meu dia foi completamente normal, os professores estão evitando passar alguma atividade, eles acham que só estamos pensando no baile essa semana. – um sorriso tímido surgiu no rosto dela, por mais que ela não me entendesse eu a amava. – Vou para o meu quarto, durma bem. – a abracei, antes de subir.
Eu só queria afundar a cara no meu travesseiro, sem pensar na crise de ciúmes, sem pensa em Jack, sem no Mark, não queria pensar em absolutamente nada. Fui logo tirando a roupa quando entrei no quarto, vesti um pijama meia estação e deitei na cama. Fui obrigada abrir os olhos quando meu celular começou a vibrar sobre a escrivaninha.
- Alo! – atendi após ver que o nome que aparecia na tela era o de Any.
- Não sei você, mas eu estou ficando desesperada. – pelo tom de foz parecia mesmo, mas conhecia muito bem minha amiga, para saber que tudo poderia ser um exagero. – Acredita que já comi mais 10 cupcake com chantilly e tudo que tem direito? Se eu continuar assim não vou entrar no vestido.
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Respire
VampireTodos os direitos autorais reservados ao autor. PLÁGIO É CRIME. Não havia duvida, eu estava completamente apaixonada por Jake. Seus olhos, sua voz, tudo nele era absolutamente perfeito. Porém, não posso negar que há algo em Mark me atrai profundamen...