Cap. 5

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O capítulo de hoje ficou um pouco maior. Espero que gostem ❤

...

POV DELILAH

"Delilah?"

"Já estou indo, mamãe!". Ouço minha mãe me chamar do andar de baixo e me apresso a arrumar minhas malas, pois já estava atrasada. Meu pai havia entrado de férias e por isso faríamos nossa primeira viagem em família após um longo período de tempo.

Termino de arrumar minhas coisas e me olho uma última vez no espelho. Desço o ao encontro de meus pais que me esperavam com um sorriso no rosto. Estaria mentindo se dissesse que tenho a família perfeita, mas sempre fomos muito unidos e tenho sorte em tê-los por perto. Meu pai pega nossas malas e eu o ajudo a levar até o carro. Logo, minha mãe aparece e todos entramos. Pego meu celular e meus fones de ouvido. Encosto minha testa na janela e fecho os olhos, permitindo que a música que ecoa pelos meus ouvidos me leve até meu pequeno mundo particular.

We see people coming
We see people go
This particular timing is extra special
I know you might be gone
And the world may not know
Still I see you celestial

Like a lion you ran
Down to zero
Like an eagle you circle
Perfect of all
So how come things move on?

How come cars don't slow?

When it feels like the end of the world
When I should but I can't let you go

But when I'm cold, cold
When I'm cold, cold
There's a light that you give me
When I'm in shadows
It's a feeling of ever, everglow

We're brothers in?
The sisters you write
When we stroll on that?
We're friends 'til we die
With the changing of winds
And the way waters flow
Life is shortest, falling snow
I know I'm going to miss you, I know

But when I'm cold, cold
Yeah, all alone, the sun
And I know that you're with me, with the way you show
In that moment of everglow
But you give me this feeling, it's everglow.

Esqueço do mundo à minha volta e permito que a voz de Chris Martin traga a paz de que preciso. Já estamos no carro há algumas horas e meu pai decide parar para comermos alguma coisa. Estacionamos em um pequeno restaurante tradicional e eu peço um sanduíche com algumas batatas. Meu pai decide pedir o mesmo e minha mãe diz não querer nada. Nos sentamos em uma mesa no canto do estabelecimento, onde o aquecedor soprava com um pouco mais de intensidade, e me aconchego mais ao lado dos meus pais. Quando já havíamos terminado de comer e todos já estavam satisfeitos, voltamos para o carro, retomando nossa viagem.

Os carros, iam de um lado para o outro, e o barulho das rodas à deslizar pelo chão juntamente com a brisa fresca do inverno no interior me puxam lentamente para um sono profundo, mas o barulho alto de minha mãe gritando me desperta, bem à tempo de ver o momento em que um carro se aproxima em alta velocidade na contramão. 

De repente tudo ficou escuro.

...

Abro os meus olhos com dificuldade devido à luz forte que tapa minha vista. Assim que meus olhos se acostumam com a claridade, pude ver o lugar onde me encontro. Uma sala fria e sem vida, provavelmente, provavelmente um quarto de hospital. Olho para a cadeira ao meu lado e vejo uma figura masculina com o rosto apoiado sobre as mãos. O senhor de idade avançada olha em minha direção e esboça um pequeno sorriso cansado.

Deixe-a Ir || H.S. (LIVRO EM PRÉ-VENDA) Vejam o último anúncioOnde histórias criam vida. Descubra agora