Capítulo Dezenove

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   Com isso dito ele cobriu minha boca com a sua quente e deliciosa. Sua mão na minha cintura nos grudando deixou claro a sentença de que, ele iria sim, se entregar há aquele desejo e atração que tanto nos rodeava. Seu beijo bom e profundo com aquele toque possessivo que só ele tinha fazia eu vibrar ainda mais por ele. Minhas mãos desceram por suas costas fortes até estarem na barra de sua blusa, que eu queria imediatamente fora. Senti meus dedos tocarem sua pele quente debaixo de sua blusa e iria tira-la para que minhas mãos pudessem explorar, mas parei quando seus lábios deixaram os meus. Por um segundo pensei estar errada e que ele, talvez, não sentisse aquilo que eu havia dito.

—No meu quarto... —ele sussurrou no meu ouvido naquele tom rouco que fez mil arrepios se desprenderem de minha pele.

   Mesmo naquele escuro, que ainda se encontrava todo o apartamento, Júlio me guiou perfeitamente para o seu quarto. Já dentro do quarto, onde como a sala, tinha somente o vidro da janela fechado e assim deixava a pouca claridade da noite e seus relâmpagos clarearei o imenso quarto escuro. Virei para Júlio e senti aquela familiar eletricidade passar entres nós, mas também senti uma pequena insegurança começar a se infiltrar em mim. Eu estava sentindo a insegurança abalar a confiança que até um minuto atrás parecia me dominar. Olhando para homem lindo e alto a minha frente me senti como se voltasse aos meus 16 anos: virgem e despreparada.

—Tudo bem? —perguntou Júlio que mesmo no escuro pareceu notar que tinha acontecido algo.

—Tudo! —afirmei quando ele perto de mim colocou as suas duas grandes mãos em meu pescoço me trazendo o calor que desprendia de suas palmas quentes.

—Não parece... —ele recitou me lembrando que era ele, que é ótimo em esconder o que estava pensado, e não eu! Ele continuou me encarando com olhos escurecidos pelo desejo que agora se encontravam em meio a preocupação que começava a querer aparecer. —Você é....

—Não, eu não sou virgem. —interrompi quando entendi a direção da pergunta. —É só que eu.... —parei sentindo uma vermelhidão instantânea se ponderar das minhas bochechas, e nesse momento agradeci a falta de luz ao redor. Ele continuou olhando para mim com as sobrancelhas levantadas e em uma confusão, que deixava seu rosto muito sexy! —Eu tive somente um namorado há dois anos atrás e eu sou meio, para não falar totalmente, nova nisso. —eu disse por fim, expelindo tudo de uma vez!

—Você ainda quer fazer isso? —ele perguntou paciente mostrando que não me forçaria a nada que eu não quisesse.

—Sim, eu quero. —respondi sem hesitar.

   Ele notando que eu não estava inclinada a desistir se aproximou e colou meu corpo no seu abaixando seu rosto perto da minha orelha. Por fim, ele deixou que as palavras calorosas, que seus lábios pronunciavam, se reverberassem pelos os meus ouvidos como uma leve e doce caricia.

Me deixe beijar cada parte do seu corpo...

   Assenti totalmente a ele que passou a dar leves beijos da minha orelha até chegar aos meus lábios os tomando no exato momento que mais um relâmpago iluminou o quarto me lembrando de que uma chuva torrencial caía lá fora. Mas a chuva já não foi mais meu foco ao ter Júlio me beijando tão intensamente daquele jeito calmo e possessivo que me deixava completamente perdida! 

   Coloquei levemente minhas mãos em cima das suas que, ainda se encontravam em meu pescoço, e começavam a descer ao decorrer que seus lábios desprenderam dos meus e fizeram o caminho do meu queixo até o meu pescoço com beijos suaves e quentes. 

   Cada beijo parecia deixar um singelo rastro quentíssimo em minha pele! 

   Ao chegar na base do meu pescoço tirei as minhas mãos de cima das suas para ele tirar a blusa de frio, que revestia meus braços. Ele abriu e abaixou o zíper pacientemente me olhando intensamente a todo momento. Com a blusa no chão ele colocou as pontas dos dedos na barra da camiseta azul que eu vestia, e como resposta à pergunta silenciosa que ele fez com os olhos, levantei meus braços para cima ajudando-o atira-la. Exposta a ele com um sutiã ele colocou as duas mãos em meus quadris e voltou a dar beijos suaves exatamente da onde ele havia parado. Fechei meus olhos e deixei que as maravilhosas sensações se apoderassem totalmente do meu corpo. Seus beijos seguindo ombro e descendo para o vale entre os meus seios, que mesmo estando ainda revestidos pelo sutiã, se encontravam rígidos e sensíveis cada beijo que ele dava perto. Assim que ele foi descendo os beijos pela minha barriga e abaixando por decorrência coloquei minhas mãos em seus ombros forte para me apoiar. Quando abri meus olhos me deparei com Júlio de joelhos a minha frente com lábios em minha pele e olhos enigmáticos cheios de desejo presos em meu rosto.

Perdendo-se pelo CaminhoOnde histórias criam vida. Descubra agora