Capítulo Vinte e Sete

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Capítulo antecipado! ;D

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David?!

   Praguejei com a minha voz que saiu mais aguda do que o necessário.

—David, o que você fez com a Sabrina? —perguntei enquanto ouvia mais e mais os soluços dela se reverberem pela ligação.

Você não deve se preocupar com o que eu fiz com ela e sim o que eu vou fazer com ela. —ele disse categoricamente. —Ela me deve de novo, Liv.

—O que?! —vejo com a minha visão periférica alguns pares de olhos reprovarem o meu grito. Me apoio mais no balcão e tento manter minha voz baixa. —Você é idiota ou quê? Você sabia que ela não tinha dinheiro para te pagar e mesmo assim deu droga para ela! Você é um imbecil mesmo...

Olha o palavreado, Liv! —ele me corta. —Eu estou disposto a não estourar agora os miolos da viciada da sua mãe e ainda te perdoar pelo o que você fez com o meu rosto, se você me pagar...

   Mesmo com ele do outro lado da linha não consigo impedir o arrepio de repulsa e até mesmo de medo quando ele recita o que eu fiz com o seu rosto. Lembrar disso me vêm de imediato o que ele tentará fazer comigo...

—Eu não tenho dinheiro, David! —exclamo ao voltar a prestar atenção no que David disse por último. Suspirando fecho os olhos e praguejo dez palavrões diferentes dentro da minha cabeça contra Sabrina. —E mesmo se tivesse não daria a você! Eu te disse que não queria mais saber das merdas da Sabrina! Quando você deu droga para ela sabendo que ela estava quebrada; ela passou ser um problema seu!

Ah, mais agora eu estou invertendo para ser um problema seu, Liv! —ele argumenta.

—Eu não vou pagar nada para você!

Eu quero o meu dinheiro, Liv! —ao ouvir seu rosnado tenho que tirar por um momento o telefone da minha orelha por causa da altura. —Se ela me deve, você me deve! E se você não me pagar sua querida mãe vai morrer! É isso que você quer?! Que ela morra de uma vez ?!

   Suas palavras seguidas por um barulhos cortantes e gritos histéricos de Sabrina na linha faz meu coração parar por um momento.

Ela está de joelhos agora na frente da minha arma. —ele começa novamente alguns minutos depois ofegante e com a voz que saí como se ele estivesse sorrindo. —Está ouvindo esse click?! É o que está sentenciando os últimos segundos de vida da sua mãe, Liv!

—Você não vai matá-la... —eu disse com um fiapo de voz segurando a respiração.

Como eu disse, Liv, eu quero o meu dinheiro! Quem sabe eu passe aí para pegar da sua irmã! É, eu sei que ela está ai! Quem sabe também eu diga a ela que você matou a sua mãe! Porque se uma bala da minha arma entrar dentro do crânio dela a culpa é sua! Você que está colocando dinheiro em cima da vida da sua própria mãe!

   Enquanto ele continua falando eu não consigo para o mal-estar que está surgindo ao ouvi-lo e ouvir as suplicas desesperadas de Sabrina...

A culpa aqui é sua se eu dar uma pressão há mais nesse gatilho, Liv! —ele continua já que eu ainda estou petrificado olhando para o pôster a minha frente. Eu já nem presto atenção nas coisas a minha volta só nas suplicas e palavras loucas de David na minha orelha. —Acho que sua filha já não liga para você, Sabrina! Ela vai fazer eu sujar meu tapete persa com os seus miolos!

Perdendo-se pelo CaminhoOnde histórias criam vida. Descubra agora