Capítulo 32

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   Oiiie brotinhos, tudo bom?

  Caramba, só tem esse capitulo mais o epílogo!

  Como odeio finais! Vamos nos despedir desse casal, mas outros vem por ai!

Boa leitura!

Deixei Sam avisada e contando que ela iria fazer o que instrui. Eu daria um jeito dela sair daqui. Enquanto eu estivesse dando problemas, ela poderia escapar se fosse rápida.

Pablo me deixou na mão de alguns capangas que me levariam até o ringue e simplesmente sumiu. Possivelmente estaria assistindo tudo de camarote.

Segui meu caminho, um homem de cada lado me escoltando. Quando finalmente sai da cabine e cheguei ao meu lado do ringue percebi a plateia cheia. Claro, era um evento e tanto, todos aqueles urubus apostadores não perderiam a oportunidade de uma luta acirrada, afinal, quem ia ganhar, o antigo ou o atual campeão?

Eu aposto em mim.

Do outro lado estava o meu oponente, bem maior, aparentemente mais musculoso. Ele me encarou sério como se pudesse me amedrontar. O cumprimentei com um sinal com a cabeça, ele virou a cara.

Bons modos vejo que não tem.

Procurei uma pessoa naquela plateia, não estranhei ao vê-la na primeira fila onde Pablo costumava ficar. Sam também estava me olhando.

Eu nem podia culpa-la do que está acontecendo. Por mais que o único motivo deu estar aqui é porque ela caiu numa cilada, eu sei que ela é uma pessoa muito sonhadora, seria fácil demais engana-la.

O locutor fez a introdução e apresentação demorada e demasiado exagerada sobre cada um de nós. Quando fui citado levantei a mão em punho e recebi aplausos e gritaria. Em outros momentos eu estaria satisfeito com isso, mas não agora.

Pablo me observava de seu lugar com um sorriso no rosto.

Subi devagar, passei pelas cordas e me posicionei. Cumprimentei o outro lutador e foi iniciado o primeiro round.

Dessa vez eu não iria competir por nenhum título, prêmio ou troféu, apenas por uma possibilidade de me ver livre disso tudo.

A raiva me fez tentar o primeiro soco, ele desviou e tentou revidar, consegui, por pouco escapar.

Eu sabia que se conseguisse uma oportunidade de usar meu punho direito seria fácil deixa-lo tonto o suficiente a ponto de conseguir finaliza-lo, mas o homem era muito maior do que eu, me restava apenas o pensamento de quanto maior, pior a queda.

As pessoas gritavam por suas apostas, eu conseguia ouvir nitidamente o meu nome, não Noah, mas punho de ouro.

Dei um passo estratégico para trás escapando de um direto e percebi que ele era muito lento em comparação a mim.

Tentei um uppercut quando voltei da minha defesa, o soco foi direto no queixo. Ele balançou a cabeça logo após de afastar de mim. Com as mãos na frente, aproveitei a oportunidade para uma sequência de socos na altura da cintura esperando que ele baixasse a guarda e tirasse a proteção do rosto, mas fui atingido com um soco de esquerda quando estava ocupado demais para pensar nessa possibilidade.

Me afastei o mais rápido que pude e fiquei em guarda.

Gritos me fizeram voltar a atenção a plateia, Sam estava chorando.

Minha distração era ela. Não sei qual era a intenção de Pablo com isso já que ele queria que eu ganhasse, mas se era esse o plano deu certo.

Um amigo profissional (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora