Paris?

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Agora estou tentando ir pra casa.

Cheguei no portao de casa, abri e entrei com a maior calma posivel pra nao fazer barulho. Fui ate a porta e tentei abrir.  Estava trancada. Procurei pela chave nos meus bolsos e nao achei. 

Acho que deixei na minha bolsa. Mas a bolsa eu tinha deixado na casa do Diego.  A porta dos fundos tambem deve estar trancada.

Fui ate a janela do meu quarto e teria que pular igual os outros dias que eu chegava em casa tarde. Agora vai ser mais dificil porque nos outros dias eu nao tava bebada.

Peguei a escada do jardineiro com muita dificuldade, alem da escada ser pesada eu estava cansada. Coloquei a escada e consegui subir ate alcansar a janela. A escada nao era muito grande mas dava pra se agarrar la. Abri a janela e pulei pra dentro.

Desci la embaixo e tirei a escada la debaixo pra ninguem desconfiar de nada.

Subi denovo tomei um banho bem demorado, idratei minha pele, coisa que eu nao faço sempre por preguisa.

Desci as escadas com meu pijama um short e uma camiseta do Diego.

--ei, ei. Que historia e essa de descer aqui com essa roupa sendo que meus amigos estao aqui.

-- e eu ia saber que voce estava com os seus amigos aqui. --falei como se fosse obvio. Quando olhei pros amigos dele eles tavam todos me olhando. Acho que fiquei vermelha. Nossaaa eles eram uns gatos. Um estava com um calçao branco e camiseta branca tambem um pouco apertada que dava pra ver seu peito bem definido. O outro estava com um calçao jeans e uma camiseta cinza. Tambem definia bem os seus musculos.

--ta agora vai trocar de roupa. --o Gabriel falo. Ele sempre tem muito ciume de mim nao sei porque.

--eu nao vo subir so pra trocar de roupa. E afinal, eu so vim aqui pra achar alguma coisa pra comer. --falei e os amigos do Gabriel ainda estavam me olhando. Fui indo pra cozinha.

Fiz um sanduiche, e peguei um pouco de suco que tinha na geladeira. Comi e fui pra sala.

Os amigos do Gabriel nao estavam mais la.

--Alana, precisamos conversar. --o Gabriel falo. Olhei pra ele desconfiada. Ele nunca fala assim comigo. --pode ser agora?

--pode. --ele se sento no sofa e mandou eu me sentar ao seu lado.--senta aqui entao.

Me sentei onde ele mandou.

--bom Alana, é... eu nao posso ficar aqui, vir morar aqui. Eu tenho o meu trabalho lá. E voce nao pode ficar aqui sozinha.

Olhei pra ele. Nao, nao pode ser. Ele nao pode me levar pra Paris. Eu tenho meus amigos aqui, tenho a minha escola. Tenho a minha vida aqui.

-- nao, Gabriel.... eu nao posso ir embora daqui--começei a chorar so de pensar em ir embora. --eu cresci aqui. Eu tenho os meus amigos aqui. Eu nao posso ir embora.

--la voce vai achar amigos, eu sou bem conhecido la e voce nao precisa se preocupar com isso.

--mas nao sao os mesmos daqui eu ja tenho confiança neles. --falei limpando as lagrimas que caiam no meu rosto.

--eu sei que nao e facil, Alana. Eu ja fui embora, lembra? Eu deixei a minha familia aqui deixei os meus amigos, tive que terminar o meu namoro aqui. --ele falo e me abraço.--mas voce vai superar isso rapido. Porque voce ainda tem eu junto com voce, e eu era sozinho.

--mas eu nao quero ir pra la. Nao seria mais facil voce vir pra cá?

--nao, Alana eu tenho meu trabalho la. Eu tenho a minha vida la... voce e bem mais facil ir pra la.--ele falou fazendo carinho no meu rosto. Algumas lagrimas rolaram pelo meu rosto. Ele limpo e deu um beijo na minha testa. Eu nao tinha outra escolha. Aqui eu nao posso ficar sozinha. Eu ate ficaria. Mas com certeza ele nao vai deixar.

--eu vou pensar. Amanha nois conversamos. --ele deu um sorriso de lado e beijou o meu rosto. --ate amanha.

Fui pro meu quarto deitei na cama e fiquei pensando no que o Gabriel tinha falado ate que durmi.

Meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora