Quando a brasa finalmente encontra seu combustível...

42 4 0
                                    


Fault Boys- Episódio 2- Cage  

Capítulo 5

"Quando a brasa finalmente encontra seu combustível..."

Bray Henley

Um bar em Rainbow Ville, que fica a 45 minutos de Jackson Falls, estava se tornado minha via de escape da minha pequena cidade curiosa e minha vida de merda.

— Bem, se não é o Henley de número um. — A voz de Jess fala atrás de mim.

— O que te traz tão longe de casa, Jess? — Pergunto casualmente

— A mesma coisa que você. Quero beber até o esquecimento, sem virar a notícia da semana. — Ela olhou para o bar cheio com uma cara de desgosto — Isso, é claro, se eu puder passar por todos aqueles brutamontes e conseguir minha bebida.

— Quer alguma ajuda? — Ofereço, porque com seu 1,60, ela nunca vai conseguir passar pelo que parece ser o time de futebol americano de uma pequena faculdade aqui perto.

— Nah, — ela dispensa— um bar é um bar, e um barman é sempre um barman, camarada. Eu vou ficar bem.

Eu observo ela ir em direção ao bar lotado. Vou dizer, a menina é persistente e realmente tem um ponto quando diz que um barman é sempre um barman, pois o cara atrás do balcão come Jess em um único olhar lascivo. O filho da puta...

Mas nem mesmo assim ela consegue alguma coisa. Depois de assistir quatro de suas tentativas frustradas, eu resolvo me aproximar para ajudar, com um enorme sorriso de 'eu te disse' estampado na minha cara. Jess estava imprensada entre dois caras, que não estavam fazendo tentativa alguma de se afastar dela. Eu não perdi o olhar malicioso que se transformou em raiva quando eu me aproximei e passei meus braços ao redor dela, prendendo-a contra o balcão. O cheiro doce do seu cabelo fez cocegas no meu nariz quando eu me aproximei, ficando a distância apenas o suficiente para que sua bunda não esfregasse no meu pau.

— Tem certeza que não quer alguma ajuda aqui? — Pergunto com minha boca colada ao seu ouvido e sinto Jess se arrepiar com minha respiração quente.

Ela vira o rosto um milímetro e minha barba-por-fazer roça em sua pele cremosa — Se você insisti...

Eu abro um lento sorriso para ela. — O que você vai beber, princesa?

Ela ri com o termo. Não acho que Jess já foi chamada assim antes, não é realmente o que eu usaria para descreve-la, mas pareceu certo para o momento. — Três dedos de whisky. — Responde.

Eu faço o pedido ao barman com mais sucesso que suas tentativas frustradas, e ele coloca uma cerveja e o copo de whisky de Jess na nossa frente em poucos segundos. Eu me sento em um banco que vagou ao meu lado e puxo Jess para ficar posicionada entre minhas pernas, não confiando em sua autossuficiência com a quantidade de filhos da puta bêbados aqui.

Eu tomo um gole da minha cerveja antes de levantar uma sobrancelha para ela. — Tem certeza de que aguenta três dedos, princesa? — Pergunto carregando minha voz com insinuação.

Jess toma um gole da sua bebida antes de responder: — Depende de quão molhada você for capaz de me deixar.

Porra... —Oh, Jess. — Suspiro em seu ouvido— Nós dois sabemos que eu poderia foder sua pequena buceta até você estar implorando.

Jess não piscou um olho, o que me surpreendeu, eu não estava acostumado ao tipo de mulher que ela é. Passei muito tempo fissurado com o doce-e-meigo de Nox Nial. Ela apenas não poderia ouvir esse tipo de conversa suja sem corar. Mas Jess apenas tomou calmamente outro gole de whisky, se virou no pequeno espaço dos meus braços e me olhou nos olhos quando disse:

— Gosto quando você não se contém, Bray Henley. — Com um sorriso em seu belo rosto. Então ela ficou na ponta dos pés e sussurrou no meu ouvido — Quanto a coisa do implorar, eu vou ter que pagar para ver, amigo.

Santo inferno, porra! Jessica Hill sabe como ligar um cara.

— Isso foi um desafio, Jess? — Pergunto com minha voz já um pouco rouca.

Ela não responde, apenas saiu do círculo que eu criava ao seu redor, virou e se afastou piscando para mim por cima do ombro. Meu corpo todo acendeu como se ela tivesse apertado um botão. Merda! Eu agora tinha uma meia ereção e ela apenas piscou para mim.

Eu assisti sua bunda gostosa todo o caminho até a pista de dança, quando ela levantou os braços e mexeu os quadris de forma sensual ao som da batida que tocava no lugar. Ela não tirou os olhos de mim nem um segundo enquanto executava sua performance deixe-um-homem-de-joelhos na pista de dança. Ela tinha a atenção da porra do bar todo, mas ela olhava diretamente para mim.

Eu não pude aguentar mais um segundo sentado no meu lugar quando eu vi um cara mais corajoso se mexer em sua direção. Porque, se ela iria dançar com algum homem essa noite, esse seria eu.

Eu caminhei toda distância do bar até a pista de dança sem desviar um segundo o meu olhar do dela.

— Pare de me foder com os olhos. — Disse quando agarrei sua cintura em minhas mãos me aconchegando ao seu corpo por trás me juntando a dança.

— Pare de olhar para minha bunda. — Rebate. Touché.

Eu ri em seu ouvido — Oh querida, isso não é possível com está pequena coisa que você chama de saia.

Jess riu. Sua risada era rouca e sexy como o resto dela toda.

Ela levantou os braços e passou por meu pescoço, se aproximando mais de mim, então começou a moer sua bunda no meu pau, que a essa altura já tinha sua completa atenção, e ela não tinha como deixar de notar.

— Oh, parece que o pequeno Bray está animado... — Constatou com uma voz insinuante sem parar de se mover na dança.

Eu apenas a puxei mais apertado contra mim. Minha ereção cavando sua bunda antes de perguntar: — Parece pequeno para você, princesa?

Ela rebolou contra mim, sem responder. E dessa vez foi mais erótico, como se ela pudesse me levar ao ápice apenas se esfregando em mim.

Porra, Jess! — Rosnei em seu ouvido, antes de vira-la para mim. Ela tinha que parar com isso ou eu ia gozar nas minhas calças.

Aproximei meu corpo do seu, encaixando uma das minhas pernas entre as suas e pressionando sua boceta contra minha coxa. Jess ofegou com um pequeno gemido e eu sorri antes de encostar meu rosto no dela como se atraído por um imã.

— Você é uma maldita provocação. — Disse, mordiscando seu lábio inferior antes de chupá-lo.

— Não, baby. — Jess falou contra a minha boca— Nós dois sabemos que eu sou bem mais que isso.

— Bom, isso eu vou ter que pagar para ver. — Respondi antes de tomar sua boca por inteiro.





Fault BoysOnde histórias criam vida. Descubra agora