Modus operante: Não sei lidar.

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Fault of Boys- Episódio 4- Cameron

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Fault of Boys- Episódio 4- Cameron

Capítulo 1

" Modus operante: Não sei lidar. "

Emily Hawthorne


O clima estava tão pesado que você poderia cortar a nuvem de tensão com uma faca. Gostaria de dizer que era apenas por causa da condição em que os feridos deram entrada no hospital, mas não era.

A mãe de Jess tinha chegado, mas, mesmo com toda a reputação dela, a única a fazer um escândalo foi a Senhora Henley. Alysson Hill estava mais em choque do que qualquer coisa, e a Sra. Henley correu diretamente para ela, completamente insana, para dizer, no mínimo, no momento em que ela pisou na sala de espera do hospital.

Cage teve que, literalmente, segura-la de ir bater no rosto da mãe de Jess, gritando que a culpa era da filha dela. Insensível. Não é como se ela fosse a única mãe com um filho na sala de emergência. Pelo que as enfermeiras puderam nos contar, Jess foi quem a chegou aqui quase sem batimentos. Asher estava desacordado, mas pelo menos respirava sem a ajuda de aparelhos.

Bray estava dilacerado. Não havia outra palavra para descrever isso. Ele só conseguiu se sustentar em suas próprias pernas até o momento em que ele passou pela porta do hospital e subiu até o andar de trauma. A enfermeira estava em agonia por ter que dizer a ele que não tinha informações sobre o estado de Jess.

Ver um homem tão grande como ele desabar era de cortar o coração de qualquer pessoa, mais ainda quando ele literalmente precisava ser carregado.

Eu entendia o sentimento, eu fui a única que teve de lhe informar sobre o acidente, e, que de onde eu pude ver, Jess não parecia nada bem. Havia mais sangue do que vi em toda a minha vida, e, com certeza, eu estava indo para ter pesadelos no momento em que eu fechasse meus olhos a noite.

Cameron tinha me pedido para dirigir até a fazenda e levar a trágica notícia, então ele me abraçou, como se ele nunca fosse me ver depois disso. A ameaça de perda ficou nele, e ele se segurou em mim por um bom tempo. Mas ele não foi o único atingido. Eu também não queria deixar ele ir, mas eu precisava. Somente família podia ir na ambulância, e, mesmo que eu fosse assim considerada, Cameron era o único de nós dois que realmente tinha o sangue certo.

Eu estava chorando torrencialmente quando ele relutantemente me soltou, e então segurou meu rosto e implorou em um desespero frenético para que, pelo amor de Deus, eu fosse devagar e prestasse atenção na estrada.

— Eu não posso perder você, Emily, você me ouviu? Eu não posso. — Ele disse olhando nos meus olhos, com a voz rouca de emoção. E isso só trouxe mais lágrimas ao meu rosto.

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