Thommo

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30 minutos haviam se passado desde que dropamos o ácido, mas nenhum efeito se exaltou desde então. Pelo menos para mim, Thomas estava rindo por tudo e suas mãos tremiam freneticamente.

Andávamos pela floresta usando lanternas para procurar por alguma clareira maior para podermos acender uma fogueira.

Eu estava andando na frente de todos, segurando a lanterna maior. Maressa e Isabel andavam de mãos dadas segurando um par de lanternas menores. Um pouco mais atrás, Thomas saltitava e ria em fortes gargalhadas por nenhum motivo aparente ( a não ser pelo fato de ele estar drogado, relevemos).

Corujas piavam na escuridão da mata. Mas isso não nos assustava, já estávamos acostumados à vir para o bosque durante a noite.

- aqui! - grita Maressa. - essa é clareira que ficamos da última vez!

Passamos por alguns arbustos, até entrarmos na clareira. Alguns gravetos secos, pedras e latinhas de cerveja estavam dispostos pelo chão. Era realmente esse lugar que estávamos procurando.

- eu vou preparar os baseados e cuidar do cervo saltitante enquanto vocês acendem a foqueira, okay? - Maressa diz para mim e Isabel.

- tudo bem! - digo puxando Isabel para perto do acúmulo de gravetos. - eu vou acender com meu isqueiro, você só precisa não deixar o vento apagá-la.

- aham! - ela acente com a cabeça, põe a lanterna no chão e faz um formato de concha com as mãos em cima da pilha de gravetos.

Na terceira tentativa o fogo consome grande parte dos galhos e se mantém em combustão. Colocamos algumas pedras em volta para os galhos em chamas não se espalharem e queimarem tudo.

Do outro lado da clareira Thommo gritava enlouquecidamente.

- eu estou derretendoo!!! - ele se levantou balançando os braços. - estou derrentendo! Maressa, me ajuda!!!

Ele se atira em cima dela e começa a se debater.

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