Prólogo

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Adrianna ficou na beira do precipício, olhando para as ondas brancas abaixo dela.

Essas ondas se chocavam contra o Rocha Êxtase tão violentamente como se estivessem no

meio de um furacão. Mas não era um dia de ventania.

Rocha Êxtase, assim chamado por sua popularidade com adolescentes locais era

realmente um grande penhasco com vista para o Rio Devils bem no parque estadual

Borderland. Era por isso que ela tinha vindo até ali, rindo, com Mitchell, arrastando-o pela

mão todo o caminho até a borda do penhasco de onde se projetava sobre o rio. Quando

chegaram à margem, Adrianna tinha parado, quase em transe, no ponto em que o Rocha

parecia pairar no ar sobre as águas, um ponto que parecia quase a ousar seus visitantes a

saltarem para as águas cristalinas. Ninguém nunca o fez, é claro. As águas eram bonitas,

mas o leito do rio era forrado com afiadas pedras irregulares e aqueles que visitavam o

rio as evitava. Saltar para eles, de cabeça do alto do penhasco seria equivalente ao

suicídio. Ao mesmo tempo, Adrianna estava hipnotizada pelas águas abaixo, pela forma

curiosa como suas ondas violentas pareciam desaparecer na execução de outra maneira

lisa do rio, deixando uma espuma branca abaixo da rocha. Era como se as ondas tinham

ascendido de algum outro mundo, descansando um pouco abaixo da superfície da água,

cujo ambiente não prestava atenção à física do mundo.

Morgana. O pensamento não tinha aparecido mais cedo em sua mente percebia porque foi

ela tinha vindo ali hoje, porque havia sido atraída para o rio, porque insistiu em arrastar

Mitchell até o topo da rocha como um casal de adolescentes superexcitados.
"Temos de saltar."

Ela ouviu o tremor em sua voz quando disse isso e perguntou se ela tinha mais

medo das pontas afiadas da rocha ou do mundo que estava esperando do outro lado por eles. Aqui no plano terrestre, ela e sua família eram solitários, estranhos, grupo isolado,

mantidos como refugiados, mas em Morgana, ela não sabia que tipo de vida os esperava.

Fazia mais de duas décadas desde que ela e Mitchell tinham vindo aqui. Ela ficou

grávida de Alexandre, em seguida, e o momento não poderia ser pior. Sua família pouco

tinha feito com os revolucionários mais procurados no avião, quando ela e Mitchell

ajudaram a iniciar a insurreição contra Murdock, o Rei Vampiro de Morgana. Mitchell

era muito respeitado entre os lobisomens, e ele tinha ajudado a Adrianna encontrar lobos

guerreiros fortes que iriam para Morgana com seu pequeno bando de rebeldes para

lutarem para derrubar Murdock. Se os rebeldes tinham conseguido derrubar Murdock,

Adrianna e Mitchell seriam bem vindos de volta como a realeza. Se não, eles

provavelmente seriam condenados à morte. De qualquer maneira, o seu tempo neste plano tinha acabado. Algo do outro lado

estava chamando-a de volta, e a atração era demasiado forte para resistir por muito

tempo. Ela só não sabia ou não podia confiar nele.

Tremendo, ela apertou a mão de Mitchell, da mesma forma que tinha feito quando

eles pularam pela planesgate (Planesgate: Portal entre os mundos.) de Morgana e vindo para cá, bem no rio lá embaixo,

arquejando e lutando para ficar acima das ondas em meio às rochas pontiagudas. Eles

haviam se dado bem então, lembrou a si mesma, e ela sorriu para Mitchell, um sorriso

tímido, frágil. Era quase um pedido de desculpas.

Apertou a mão para trás, olhando para fora da borda do penhasco para as águas

abaixo.
"Você sempre teve um dom para o dramático."
"O que vai acontecer com os meninos?"
"Eles vão encontrar os seus companheiros." Adrianna levantou uma sobrancelha

dando ênfase a sua resposta.
Ele analisou a sua posição, no entanto, nivelando um olhar de volta para ela.

"Não é como se fosse algo com o qual você pudesse ajudá-los." Ela o golpeou,

furiosa com a sua necessidade incessante de leviandade, mesmo em um momento como este. Na verdade, eles não tinham nenhuma ideia de que aconteceria algo melhor com os

meninos do que com eles mesmos. Nenhum deles tinha visto Morgana.

Alex, o mais velho, nasceu depois que eles cruzaram o planesgate, e Jasper e Lars

nasceram anos mais tarde. Seus filhos não tinham ideia de que tipo de mundo havia

deixado para trás e por que eles eram tão diferentes das pessoas do mundo que

habitavam.

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Danny na profunda Escuridão (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora