capítulo um pt 4

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"Não sinta. Você não tem que pedir desculpas por isso." Lars não conseguia tirar
os olhos da linha da fronte preocupada de Danny, querendo tanta para rastreá-la e afastar
o seu medo para longe. "Eu gostei.” Acrescentou ele em voz baixa. Os olhos de Danny subiram para os seus, mas Lars não podia dizer se era medo ou
excitação o que viu neles. Ele decidiu tentar outra tática.
"Por que você deixa esses caras fazerem isso com você? Você poderia ter assustado-os como o inferno."
"Como você fez?"
Lars não sabia o que tinha acontecido na lanchonete. Tudo o que sabia era a súbita
e irresistível necessidade e o instinto de segurá-lo, para protegê-lo. Fazia anos desde que
confiou em seus sentimentos, uma vez que ele ouviu seu lobo interior. Preferindo
confiar no homem dentro dele, Lars veio a confiar em sua capacidade de racionalizar, de
objetivar, de pensar. Tinha tanto tempo que estava totalmente mudado, que tinha
começado a se perguntar se ele mesmo poderia se transformar.
Até hoje à noite.
Danny embaralhou seus calcanhares, movendo o peso de um pé para o outro. Ele
estava tentando decidir se deseja correr, mas Lars duvidava que ele iria muito longe, se o
fizesse. Algo sobre Danny havia despertado o animal dentro de Lars, e levou toda a sua
concentração, ele teve que lutar contra o impulso de atacar a criança e cravar os dentes
em seu pescoço. Para reclamá-lo. A corrida de sangue inundou seu pensamento,
deixando seu cérebro tão rápido que sentiu que ia desmaiar.
"Como você o controla?"
Lars não achou que ele poderia controlar muita coisa agora. Ele olhou para Danny,
ouvindo o desespero em sua voz, e teve que forçar-se a não ler a nota de necessidade
dentro dela. Ele limpou a
garganta para responder.
"Prática.”
"Você pode me ajudar?" Danny deixou escapar. "Quero dizer... você pode me
dizer como?"
"Venha comigo.” Disse Lars. Sua voz era crua. "Por favor.”
"Onde?"
"Minha casa.”
Os olhos de Danny vagaram sobre seu corpo. A respiração de Lars engatado
enquanto esperava. Ele ainda estava segurando a porta do carro. Encontre o seu
companheiro e o reclame, seus pais lhe tinham dito, mas não tinham dito nada sobre mendigar.
"Ok.”
Ele caminhou em direção ao carro e subiu, fechando a porta atrás de si. O alívio
tomou conta de Lars em ondas enquanto caminhava para o lado do motorista. Seu
companheiro. Seu companheiro estava indo para sua casa. Ele teve que morder o lábio
para não sorrir como um idiota. Seu companheiro estava olhando para ele como se instalou no carro. Seu braço
roçou timidamente contra Lars, e depois recuou.
"Você estava certo.” Disse ele. "Eu não tenho para onde ir."
"Você tem agora.” Disse Lars, timidamente passando a mão sobre o rosto de
Danny para afastar o cabelo. Seu cabelo era macio. Danny manteve-se perfeitamente
imóvel, não respondendo. Não se afastando. Se pudesse, Lars esmagaria corpo de Danny
para engoli-lo inteiro. A necessidade de diminuir a distância entre eles era tão grande,
quase dolorosa, mas ele se estabeleceu para colocar uma única mão na parte de trás da
sua cabeça.
"Posso ficar por algum tempo?” Questionou. Timidamente, inclinando-se para a
lateral de Lars. Seus olhos fechados, sua respiração abrandando, como se o gesto o
acalmasse. "Eu não quero ser um fardo."
"Você não é."
Danny apertou com mais força contra mão de Lars, arqueando a cabeça, ele traçou
a concha de sua orelha com o polegar.
"Se você quiser...” Danny murmurou. "Você pode fazer coisas comigo. Eu não
me importaria."
"Que tipo de coisas?"
Danny se mexeu na cadeira, e na parte traseira de sua mão pousou contra a coxa
de Lars. Seu pênis pressionado contra o zíper da calça jeans.
"Coisas sexuais.” Disse ele. "Você sabe. Como forma de pagamento."
Lars empurrou para longe dele.
"O que você acha que é isso?" Olhos de Danny, preguiçosamente fechados apenas
momentos atrás, ampliaram com o medo. Ele deixou-os cair para o piso, evitando os olhos de Lars, enquanto apoiou contra
porta do passageiro, gaguejava:
“Eu não sei. Eu só, quero dizer, eu pensei... por que você estava..."
"Você é o meu companheiro.” Disse Lars.
Os pálidos olhos azuis de Danny atiraram de volta em um instante para encontrar o seu.
"O seu parceiro...” Ele repetiu, como se a palavra fosse preciosa para ele.
Lars concordou.
"Se você quiser ser."
Aqueles olhos pareciam não ter fim em suas profundezas, como se Lars pudesse
olhar por eles em sua própria alma. Como se Danny o quisesse. O medo que ele tinha
visto anteriormente neles, Deus, havia tanto - tinha ido embora em um instante. Ele se
inclinou sobre o assento e pegou os lábios de Lars sobre os seus. O gesto chamou a
atenção de Lars, que foi dominado pelas sensações dos lábios de Danny urgentes contra
os seus, o peso de seu corpo inclinado contra ele, o movimento de seu braço como
descuidadamente jogou sobre a parte de trás do encosto de cabeça. Esmagando a boca contra Danny, sua mão vagou em seu cabelo, executando outro
para baixo os entalhes de sua coluna, sentindo os sulcos e depressões de seu corpo, tão
familiar para os seus dedos como se fosse dele próprio.
Danny gemeu quando Lars mordiscou seu lábio e chupou sua língua em sua boca,
a mão apertando a coxa de Lars quando ele se afastou, ofegante. Ele descansou a cabeça
contra a queda no ombro de Lars.
"Devemos ir a algum lugar?” Ele sussurrou, sua respiração aqueceu a orelha de lars.
Lars concordou lentamente.
"Vamos para casa."

Danny na profunda Escuridão (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora