Danny na profunda Escuridão (romance gay)

prólogo pt 2

Adrianna e Mitchell tinham feito o seu melhor para ajudá-los a entender. Eles lhes
haviam ensinado, é claro, como aprimorar suas habilidades como shifters, como treinar
para a batalha, e como entender o perfume de seus companheiros quando o
encontrassem. Eles lhes tinham dito de onde vieram e que um dia iriam voltar lá para
encontrar seus companheiros, e conviver com outros seres sobrenaturais como eles.
Se os rebeldes não tivessem perdido a guerra.
Se fosse seguro voltar.
Se pudesse até mesmo fazer tudo voltar.
Foi essa substituição, esse elemento de dúvida surgiu em sua mente ao longo dos
anos, que tinha deixado de fora as histórias que ela e Mitchell haviam dito aos rapazes,
histórias sobre um mundo tão longe e abandonado há muito tempo que tinha começado a
parecer pouco mais do que um conto de fadas comovente. Eles tinham preparado os
meninos, tudo bem, a serem líderes, guerreiros, e diplomatas, mas ela se perguntava o
quanto os meninos tinham tomado essas histórias para o coração com o passar do tempo
e eles se acostumaram com o plano terreno, especialmente porque ela e Mitchell
começaram a se perguntar se eles nunca iriam precisa voltar para Morgana em tudo. Era
verdade que o tempo trabalhava de forma diferente no plano terreno, mas parecia uma
eternidade desde que tinham deixado Morgana. Ela se perguntou quanto tempo tinha
passado lá.
Um ano? Um mês? Um dia? Adrianna suspirou. Era inútil ficar ali perguntando.
Ela iria saber em breve.
Ela sempre tinha presumido que os meninos viriam com eles de alguma forma, já
que eles teriam que encontrar seus companheiros. Em todo o tempo que estavam ali
nunca tinham encontrado um  outro ser sobrenatural, e os meninos tinham permanecido selvagens. E agora o destino estava acenando para ela e Mitchell voltarem, e seus filhos
não estavam ali.
Eles ainda não tinha tido a chance de dizer adeus.
Adrianna mordeu o lábio para pará-lo tremer.
"Você acha que eles nunca vão nos perdoar?"
Mitchell sorriu e acariciou-lhe o braço.
"Nós não estamos fazendo nada de errado. Eles vão descobrir isso.”
"E se eles não entenderem?"
"Nós fizemos o melhor que podíamos."
Se tivessem? Adrianna não tinha feito nada além de problemas em Morgana a
partir do momento em que chegou lá. Seu povo, os planeswalkers, era uma raça frágil, e
como tais, eram geralmente tão diplomáticos quanto possível. Seu próprio pai, o líder
dos planeswalkers
, tinha feito uma aliança com Murdock, e ela a tinha quebrado. Em
troca de sua proteção, os planeswalkers de Morgana deveriam atrair de volta ao as
criaturas de sangue quente para os vampiros se alimentarem.
Os lobisomens eram uma escolha popular, e muitos deles haviam sido escravizados
por famílias de vampiros, que os mantiveram drogados e dóceis, para que pudessem
continuar a se alimentar deles com facilmente. A maioria dos planeswalkers, que tinha
sido a única presa dos vampiros de Morgana, tinha pouca simpatia pelos lobisomens.
Enquanto Murdock manteve sua promessa de protegê-los, eles não seriam a preocupação
dos planeswalkers (Planeswalkers e Planinuta são seres capazes de viajar através dos planos da existência em Multiuniversos. Isso pode levá-los a viver entre um nível de poder e insanidade.) . O único problema era que Adrianna tinha caído de amor por um lobisomem Agora, ela e o amor de sua vida estavam prestes a descobrir o que tinha acontecido
com a rebelião que tinham começado. Ela respirou profundamente. Talvez fosse melhor
os meninos não estarem junto deles.
Solitários como estavam sem ninguém de sua espécie neste plano, poderiam estar
melhor na Terra... ou pelo menos mais seguros.