• Seis •

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Meus amores! Vocês ainda estão comigo? Espero que sim!
Gente desculpa pela demora, mas é que eu tive tanta coisa pra fazer e ainda acabei tendo um bloqueio!
Odeio bloqueios!
Mas hoje eu to feliz!!!
Aaaah! Hoje estréia SHADOWHUNTERS! Então quem for fã curte aí.
Agora, eu quero comentários! Quero saber o que vocês estão pensando sobre a história! Que tal dividir isso, em? Kkkkk
Já enrolei demais.
Capítulo pra vocês

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Rebecca

Eu estou chocada.

Sério mesmo, chocada! Eu já vi muita coisa por aí, passei muita coisa também, mas em nenhum momento pensei que o grupo "Nação" estivesse com tanto poder a ponto de conseguir invadir a CSNI e explodir tudo.

Quatro anos e eu não acredito que me meti nessa confusão de novo. Ai ai, pelo visto vou ter que ver mais pessoas morrendo. Oh Carma!

Escuto passos cuidados vindo do corredor lateral ao que estou. A cada passo escuto o som dos vidros quebrados sendo pisados com cautela. Olhei para Sebastian e fiz sinal com dois dedos para ele ficar atento, recuamos até um ponto onde a parede nos esconda.

Pego o revolver da cinta na minha coxa, regularizo minha respiração, arrumos meus pés. Quando a pessoa vira no corredor bato seu braço na parede derrubando sua arma, chuto seu joelho esquerdo fazendo seu corpo se ajoelhar no chão e finalizo com uma joelhada no peito. Um grito feminino escapa quando jogo o corpo no chão e miro o revólver na cabeça.

- Sou eu! Maia! Maia Alney!

- Não faz a mínima diferença pra mim - aperto o gatilho no mesmo instante em que meu braço é jogado pra cima e o alvo acaba sendo a parede.

- Você enlouqueceu? - Sebastian se exalta do meu lado e ajuda a garota a se levantar. Maia não devia ter mais de dezoito anos, cabelos enrolados em cachos castanhos da mesma cor dos olhos, a pele morena e quase da minha altura. Bonita. Não gostei dela. Vou chamá-la de Audrey 2. - Ela é uma agente, não pode atirar nela.

- Eu atiro em quem eu quiser - digo com pouco caso e volto a andar pelo lugar.

Ando pelos corredores observando o desastre. Estávamos a meia luz já que apenas as luzes de emergência estavam ligadas, elas eram vermelhas o que só aumentava a sensação de destruição.

Eles realmente destruiram tudo, o lugar está aos pedaços e com evidências de explosões em todo lugar. Paredes pretas, plástico derretido, vidros estilhaçados.

Caso tenham sobreviventes, com certeza não estavam aqui na hora da invasão, até porque, parece que quem não morreu na explosão morreu por bala.

Foi então que lembro de uma coisa e corro o mais rápido que posso na direção de Sebastian. Ele conversava com a garota com uma posição de superior enquanto ela sorria ao responder as perguntas.

Ah, faça-me o favor e me mate pra não ter que ver essa cena ridícula de flerte. Que pelo visto não é mútuo.

- Keller! - grito quando me aproximo mais. - A área infantil. O caminho. AGORA!

Ele parece confuso por uns segundos até finalmente entender o que eu quero e sair correndo na minha frente.

Sem precisar explicar eu vou atrás. Passamos por muitos corpos e destroços, mas meu foco no momento não era eles e sim um menino de cabelos loiros e olhos azuis.

Depois de tudo, se alguma coisa aconteceu com Dimitri, não sei o que fazer.

Mas pro meu alívio conforme fomos descendo as várias escadas e chegando mais perto menos destroços apareciam, as paredes estavam brancas e inteiras e as luzes voltaram ao branco habitual.

- Aqui - ele diz quando viramos mais um corredor e nos deparamos com uma porta azul.

Diferente de muitas alas essa não era feita de vidro, então não tinha como ver do outro lado. Fico encostada na parede, ao lado da porta, enquanto Sebastian digita um código.

Uma nota: quando você vai abrir uma porta, está em um momento de perigo, e não sabe o que tem atrás dela. Você nunca fica na frente enquanto a porta está sendo aberta!

É por esse motivo que eu puxo Sebastian para perto de mim quando a salva de tiros começa.

Abraço seu corpo no momento em que a parede a nossa frente é fuzilada.

Seguro seus braços com força e escondo meu rosto no seu peito enquanto ele abraça minha cintura e nos empurra mais para o quanto da parede.

O barulho e os estilhaços de cimento param. Meu rosto e do Sebastian estão tão próximos que nossas respirações se misturam. Seus braços me apertam com mais força fazendo meu corpo grudar ainda mais ao seu, levanto minha cabeça e encaro seus olhos. Eram duas finas linhas castanhas dominadas por sua pupila dilatada pela adrenalina, seu olhar era forte e singular. Mas ali, eu vi, um sincero obrigado.

Aceno com a cabeça.

Nos levantamos afastando nossos corpos. Retiro duas finas adagas da minha bota segurando-as com a mão esquerda enquanto tenho o revólver calibre dezoito na direita.

- Aqui é o agente Keller da CSNI a Sebastian grita com sua arma na mão também. - Quem são vocês?

- Sebastian?! - grita uma mulher. De repente compridos cabelos ruivos surgem pela porta e Sebastian é abraçado. - Chris! É o Keller!

Um homem de quase 1,90 metros sai pela porta. Negro, cabelo estilo militar, olhos castanhos e um corpo muito, mas muito malhado. Ele olha pra Sebastian depois pra mim.

- Cara o que foi isso? - Sebastian pergunta chocando suas mãos em um daqueles toques masculinos.

- Foi mal, não sabíamos que era você, estávamos cuidando das crianças...

Não escuto o resto da frase porque vou direto pra dentro encontrando o lugar em perfeito estado. Passo meus olhos rápido vendo os três garotos bem e salvos.

- Becca! - Dimitri grita vindo na minha direção.

Ajoelho no chão para ficar próxima da sua altura e deixo seus bracinhos envolverem meu pescoço.

- Você voltou - ele chora e ri no meu ombro. - Você voltou.

Então o abraço de volta, sabendo que pelo menos isso está bem.

Consequências de um ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora