Capitulo 01

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Era um sexta-feira à noite.

Naqueles dias que os desejos estão aflorados e não há ninguém que posso satisfazê-los.

Eu, sinceramente, não me importava com muitas coisas! Só queria aliviar meu pau inchado e duro em alguém! Qualquer um que fosse, então fui pra internet procurar.

Algum tempo depois estava eu, na frente da minha casa, frustado e irrirado! Bebia um copo de uísque bem forte pra, talvez, aplacar a vontade devoradora de sexo.

Mas o uísque só fez aumentar esse desejo.

Depois de um tempo ali, foi que ouvi ao longe o ônibus que iria trazer o pessoal da escola, que estudava no turno da noite.

Meus pensamentos burbulharam e me alegrei pensando que talvez eu conseguisse algo com algum daqueles jovens e inexperientes moços.

O ônibus deixou o pessoal na parada perto da minha casa e partiu.

Algumas gurias passaram, alguns guris... mas foi um pequeno moço lá atrás que chamou minha atenção.

Daniel.

O filho do vizinho bêbado e divorciado ali do bairro.

Sabia da história triste daquele garoto.

Abusado pelos tios, pelos primos e pelo próprio pai.

Vivia cheio de marcas de tapas, socos e mordidas.

Jamais tinha visto ele sem aquelas horriveis roupas compridas para esconder as suas marcas.

Talvez fosse nele que eu despejaria minhas frustrações!

-Ei, Daniel! -o chamei enquanto ele passava de cabeça baixa pela minha casa.

-Sim, senhor Lopes? -ele virou o rosto pequeno e delicado na minha direção.

Sua voz era baixa, assustada... submissa.

-Pode entrar aqui na minha casa, um minutinho? -me aproximei e abri o portão.

Ele era bem pequeno.

-Agora, senhor Lopes? -ele questionou baixinho.

Ascenti.

-Não posso demorar, pois meu pai pode se zangar. O senhor o conhece, não é? -ele deu um pequeno e fraco sorriso, revelando um belo sorriso!

O guiei até a sala e ali ele ficou me olhando em expectativa.

O que eu faria com ele? Bem, eu iria me divertir.

Me aproximei dele e o empurrei para que se ajoelhasse. Coloquei pouca força, mas foi o suficiente.

Quando seus joelhos tocaram o chão foi que eu vi um olhar que jamais eu tinha visto. Vi tristeza, dor, mágoa, mas o que me deixou mais surpreso: aceitação.

Ele estava habituado a ser tratado assim. Era submisso e eu sabia... então por que eu estava surpreso?

Balancei a cabeça e afastei esse pensamento.

Coloquei meu pau pra fora, que pulsou com força nas mãos macias, quentes e pequenas que o envolveram.

Daniel já sabia o que eu queria que ele fizesse, então me olhou e aproximou o rosto do meu pau... então enterrou o rosto nos meus pentelhos e inspirou meu aroma.

Gemi de prazer com aquele ato.

Sim! Daniel, com certeza foi uma boa escolha pra mim aquela noite.

-O senhor tem um cheiro tão bom, senhor Lopes. -ele sussurrou passando o nariz na minha virilha, de olhos fechados.

Meu pau estava pra explodir de tão duro.

CORAÇÃO DE VIDROOnde histórias criam vida. Descubra agora