-Praia? -o Dani se remexeu no meu colo e seus olhos esverdeados brilharam de surpresa.
-Praia! -acenti.
-Mas amanhã eu tenho aula, senhor Lopes.
-Falte!
-Amanhã o senhor trabalha, não trabalha?
-Vou faltar.
Pelo seus olhos eu soube que ele estava louco de vontade de ir... mas ele achava que seria muito incomodação pra mim faltar o trabalho pra passar um tempo com ele.
Sua testa franzida e seu olhar desconfiado me confirmavam isso...
O que na verdade ele não seria incomodação alguma! Eu mostraria isso a ele!
-Está decidido! Nós iremos ficar uma semana! Iremos tirar umas pequenas férias.
Soube também que não seria tarefa fácil convencer o Dani a ficar uma semana quando ele pulou do meu colo e saiu correndo pela casa.
Ele corria e dizia: Não vou tirar o senhor do seu serviço! Não quero incomodar!
Eu ria dele pulando feito uma pulga por todo o lugar. Aquele guri corria rápido!
Pela casa estávamos fazendo um "pega-pega". Eu corria atrás dele rindo e me divertindo como nunca, mas o Dani estava sério e com um olhar culpado por achar que estava incomodando-me.
Aquela brincadeirinha, de alguma forma, me deixou excitadíssimo, então tratei de pegar o Dani para convencê-lo de ele não me incomodava e para fodê-lo! Ah, sim! Ia fodê-lo para o meu prazer e para o prazer dele...
Mas seria uma tarefa complicada, porque o guri corria rápido e era muito ágil. Quando eu pensava em pular em cima dele e pará-lo ele já havia corrido para outra área.
Após um tempo nessa correria ele notou minhas segundas intenções ao correr atrás dele e começou a rir e a se divertir comigo na brincadeira.
Ele até começava a facilitar as coisas, pois eu me aproximava o suficiente para abraçá-lo e beijar seu pescoço, mas ele sempre escorregava entre meus braços.
Ele se incinuava, mesmo que inocentemente, pra mim. O Dani era meio desastrado, porque tropeçava e caía em algum lugar. Eu não sabia se ria ou se gemia de prazer com ele empinando aquela maravilhosa bunda pra mim. Então eu me aproximava pra ajudá-lo, mas ele levantava e saia correndo que nem um pinguím pela casa, rindo e tropeçando nas coisas.
Meu pau explodia de tesão com aquela brincadeira tão inocente! Aquele guri foi um sopro de vida no meu caminho.
Depois de algum tempo eu finalmente o encurralei no quarto de hóspedes e nos tranquei ali.
Ele me olhou em expectativa. Notei o volume no seu calção, pois ele também estava gostando da brincadeirinha. Lambi os lábios de prazer.
Peguei a chave e balancei no ar exibindo a ele, depois a coloquei na minha cueca e sorri maliciosamente.
-Quer sair? Então pega a chave, meu anjo!
A cara de safado que ele me direcionou quase me fez gozar naquele mesmo instante! O guri me seduzia com o mais simples suspiro! Ele era um sereiano e eu um simples marinheiro encantado com seu canto.
Deitei na cama e observei ele se aproximar de mim como um gato se aproxima do jantar.
Gemi quando ele apalpou com vontade o enorme volume no meu calção e aproximou o rosto, beijando por cima do tecido jeans.
-Isso, Dani! Meu safado, gostoso! Beija meu pau! -gemi, sentindo ele tirando meu membro de dentro da cueca.
Ele cheirava meu pau e meus pentelhos. Meu cheiro deveria causar o mesmo efeito nele que o cheiro dele causava em mim.
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CORAÇÃO DE VIDRO
RomanceEssa história foi postada originalmente na Casa dos Contos pelo perfil: LeonL. E eu decidi postar aqui para facilitar o acesso a essa incrível história. Todos os direitos reservados ao autor citado acima. Link do perfil: http://www.casadoscontos.com...