Era um sexta-feira à noite.
Naqueles dias que os desejos estão aflorados e não há ninguém que posso satisfazê-los.
Eu, sinceramente, não me importava com muitas coisas! Só queria aliviar meu pau inchado e duro em alguém! Qualquer um que fosse, então fui pra internet procurar.
Algum tempo depois estava eu, na frente da minha casa, frustado e irrirado! Bebia um copo de uísque bem forte pra, talvez, aplacar a vontade devoradora de sexo.
Mas o uísque só fez aumentar esse desejo.
Depois de um tempo ali, foi que ouvi ao longe o ônibus que iria trazer o pessoal da escola, que estudava no turno da noite.
Meus pensamentos burbulharam e me alegrei pensando que talvez eu conseguisse algo com algum daqueles jovens e inexperientes moços.
O ônibus deixou o pessoal na parada perto da minha casa e partiu.
Algumas gurias passaram, alguns guris... mas foi um pequeno moço lá atrás que chamou minha atenção.
Daniel.
O filho do vizinho bêbado e divorciado ali do bairro.
Sabia da história triste daquele garoto.
Abusado pelos tios, pelos primos e pelo próprio pai.
Vivia cheio de marcas de tapas, socos e mordidas.
Jamais tinha visto ele sem aquelas horriveis roupas compridas para esconder as suas marcas.
Talvez fosse nele que eu despejaria minhas frustrações!
-Ei, Daniel! -o chamei enquanto ele passava de cabeça baixa pela minha casa.
-Sim, senhor Lopes? -ele virou o rosto pequeno e delicado na minha direção.
Sua voz era baixa, assustada... submissa.
-Pode entrar aqui na minha casa, um minutinho? -me aproximei e abri o portão.
Ele era bem pequeno.
-Agora, senhor Lopes? -ele questionou baixinho.
Ascenti.
-Não posso demorar, pois meu pai pode se zangar. O senhor o conhece, não é? -ele deu um pequeno e fraco sorriso, revelando um belo sorriso!
O guiei até a sala e ali ele ficou me olhando em expectativa.
O que eu faria com ele? Bem, eu iria me divertir.
Me aproximei dele e o empurrei para que se ajoelhasse. Coloquei pouca força, mas foi o suficiente.
Quando seus joelhos tocaram o chão foi que eu vi um olhar que jamais eu tinha visto. Vi tristeza, dor, mágoa, mas o que me deixou mais surpreso: aceitação.
Ele estava habituado a ser tratado assim. Era submisso e eu sabia... então por que eu estava surpreso?
Balancei a cabeça e afastei esse pensamento.
Coloquei meu pau pra fora, que pulsou com força nas mãos macias, quentes e pequenas que o envolveram.
Daniel já sabia o que eu queria que ele fizesse, então me olhou e aproximou o rosto do meu pau... então enterrou o rosto nos meus pentelhos e inspirou meu aroma.
Gemi de prazer com aquele ato.
Sim! Daniel, com certeza foi uma boa escolha pra mim aquela noite.
-O senhor tem um cheiro tão bom, senhor Lopes. -ele sussurrou passando o nariz na minha virilha, de olhos fechados.
Meu pau estava pra explodir de tão duro.
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CORAÇÃO DE VIDRO
Storie d'amoreEssa história foi postada originalmente na Casa dos Contos pelo perfil: LeonL. E eu decidi postar aqui para facilitar o acesso a essa incrível história. Todos os direitos reservados ao autor citado acima. Link do perfil: http://www.casadoscontos.com...