Capitulo 06

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Um ruído me acordou.

Minha visão estava embaçada pelo sono e pude sentir o cheiro do Dani por todos os lados. Quis rir ao saber que a aquela noite não havia sido um sonho incrivelmente bom.

Franzi a testa confuso quando me debati na cama para encontrá-lo, mas não tive êxito.

-Dani? -chamei por ele. Ele talvez estivesse no banheiro.

Nada. Nenhum som.

-Dani! -chamei mais alto. -Onde você está?

Senti minha garganta secar ao meramente pensar que ele tivesse voltado pra casa daquele monstro.

Levantei rapidamente da cama e só de cueca desci rapidamente as escadas. Eu ia diretamente para fora procurar por ele, mas um barulho na cozinha me chamou atenção.

Caminhei até lá e sorri maravilhado com a cena que encontrei.

O Dani estava só com uma cueca e uma camiseta minha, que ficava muito maior nele. Ele estava concentradíssimo preparando o que eu deduzi ser o nosso café da manhã.

Me escorei no batente da porta e fiquei a observá-lo sem ser notado.

Que guri lindo...

Sua pele branca era um contraste enorme com minha camiseta preta. Seus cabelos estavam revoltos, de quem havia feito um sexo muito gostoso.

Sorri com malícia ao lembrar que havíamos acordado mais de uma vez para transar... delícia! Meu gatinho era um ninfomaníaco!

-Senhor Lopes! -Daniel me assustou com sua voz assustada. -Está a muito tempo aí, parado?

Sua cara de quem havia sido pego no flagra me fez sorrir.

Fui até ele e o beijei. O peguei no colo e suspirei entre os lábios macios dele. Que delícia de guri!

-Eu estou parado por tempo suficiente para perceber que aqui é o seu lugar. -beijei sua testa. -Seu lugar é comigo! Ao meu lado!

-Ao seu lado. -ele sussurrou, baixinho e envergonhado.

Acenti, contente e satisfeito por aquela aceitação! Ele era meu! Meu e ninguém o tiraria de mim!

-Por que acordou tão cedo? -questionei, quando o coloquei no chão.

-Senhor Lopes, já passou da uma e meia da tarde! -ele voltou para o fogão e vi que não era nosso café da manhã... era nosso almoço que ele preparava!

-Caralho! -exclamei. -Nós dormimos bastante... bem, mais ou menos. -meu olhar foi bem sugestivo e sorri quando ele corou.

Depois de um tempo estávamos almoçando. Eu não tive tempo de elogiar o quão gostoso aquele almoço estava. Fiquei ocupado demais devorando tudo a minha frente! Aquele guri tinha dons que faziam eu me apaixonar mais por ele.

-Você cozinha melhor que minha empregada! -minha barriga estava tão cheia que eu mal conseguia me manter de pé.

-Obrigado! -ele agradeceu, com uma face surpresa. Eu notei que ele não era acostumado a receber elogios... nem qualquer tipo de retribuição sobre coisa alguma.

Bem, eu mudaria isso!

-Nós vamos ao shopping, Dani. -anunciei, enquanto o via lavar a louça.

Ele não deixou eu nem ajudá-lo. Disse: - Senhor Lopes, não se atreva!

Então não tive coragem de me atrever! Aliás, eu não reclamaria. Tinha uma visão incrível daquelas cochas e da minha camiseta nele, escondendo aquela bunda incrivelmente gostosa.

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