8. Tempestade De Amor

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*ola todo mundo. Desculpa o atraso no capítulo. Espero que gostem.
Dedicando a maia uma leitora... NatalyVargas25

Depois de a salvar na tempestade do deserto...

Haroub queria a ter nos seus braços assim mais vezes, não somente quando ela estivesse em pânico ou em perigo. Ele queria ser o seu protector e lhe dar de tudo de bom e de melhor que esta vida terrena pode proporcionar, In sha Allah (Se Deus permitir).

Sentada no seu colo, com a cabeça descansando no seu peito, Abla esqueceu-se completamente que procurava conforto e segurança nos braços de seu declarado inimigo. Haroub estava pronto para perdoa-lá no momento que ela demostrasse arrepedimento pela aberta obscenidade que ela cometera, por estar com um Homem que não era o seu marido; consoante as leis de Sharia qualquer homem ou mulher que cometera adultério deveria ser apedrejado até a morte, mas se mostrar arrependimento receberia chicotadas; e a mulher séria retida em sua casa até que a morte a alcance, o seu marido estaria no direito de negar-se a dividir a sua cama. Mas Allah disse que perdão é mais conveniente e faz de alguém mais piedoso. Haroub quiz a perdoar.

Ele estava disposto a passar por cima destas regras que a sua tribo ainda usava com firmeza.

Inalando o cheiro do seu cabelo, que sabia a Amla, ele suspira de alívio.
Depois de tanto tentar contactar a sua tripulação que também a procurava, mas o sinal da rádio estava tão péssimo como a tempestade lá fora.

Um tempo depois a tempestade parou, marcado pelo silêncio e as dunas que se avistavam como se nada tivesse acontecido.
Ela já estava adormecida naquele lugar seguro que era os braços dele. "Abla, a tempestade parou." Haroub cochicha no ouvido dela, mas Abla não moveu um dedo.
Ele tenta mover-la quando nota que ela se encontrava adormecida, posiciona-lhe no seu ombro vestindo um sorriso nos seus lábios , ele admirava o quanto ela é bonita. Uma carinha de anjo, que nem parecia ter uma mente tão fertil quando se tratava de ideias doidas.

"O que é que eu eid fazer contigo, minha louca." Haroub diz num riso abafado.

Finalmente ouvi um sinal de rádio antes de ouvir alguem chamar pelo seu nome. Tomando o rádio na sua mão ele fala rápido. "Eu encontrei a minha mulher, a tempestade nos alcançou e ela esta ferida."

"Já os localizamos, vossa majestade. Viremos com ajuda médica."

"Jazakallah Khair (Que Allah ti retribua)." Haroub agradece e desliga a ligação, respirando fundo.
Abla abre os olhos, notando que estava no seu colo, deitada no abraço dele a dor pareceu inexistente por alguns segundos. Ela vira a cabeça para cima para ter o rosto dele na sua mira, ele tinha os olhos fechados e a cabeça encostada no encoste. Imediatamente ele olha para ela ao sentir o seu movimento.
A expressão facial dela era ilegível e ele se perguntava o que se passava naquela cabecinha. Os seus olhares continuam fixos um no outro até que ela quebrou o silencio. "Porque é que tu vieste?" Ela pergunta.

"Você me abandonou mais uma vez, Abla." Diz desapontado. "Eu fiquei com medo por ti, nunca mais faça isso comigo, habibti (amor)." Ele diz e planta um beijo na testa dela.

Abla tenta conter o sorriso que se formava nos seus lábios enquanto o seu coração acelerava dentro do seu peito. Ela não queria demostrar o seu fraco por ele, mas estava ficando cada dia mais impossível. Para piorar ele põem-se a acariciar o seu rosto olhando nos seus olhos com tanta ternura, e levando uma eternidade para plantar os seus lábios nos dela. O gemer dela no choque entre os seus lábios só lhe deu mais prazer em beijar aquele par de lábios doces e carnudos. Devagar mordiscando e saboreando cada centimetro deles, desejando assim destribuir beijos por todo seu corpo.
Abla se sentia como uma manteiga deretida, entregando-se aos beijos do homem que ela dizia odear. Ela não sabia o que seria depois daquilo, se era uma reconciliação pouco lhe importava se haveriam mais tapas e beijos pela frente. Apartando os seus lábios ela dá-lhe entrada para uma luta de línguas, ardentemente fazendo-a querer fazer amor com ele mais uma vez.
Deu-lhe vontade de protestar quando ele pára para olhar nos olhos dela e reafirmar que sim, era ela e mais ninguém; a dona dos olhos castanhos e angelicais traços, a mesma mulher que o pós louco de paixão. Rapidamente ela toma o passo seguinte e destribui beijos pelo seu pescoço, desabotoando o seu taube e beijando os seu peito peludo, para fazer-lhe intender sem palavras que queria ser dele, ali sem mas.
Ele a queria também ; afinal de contas, fora a sua esposa, amada, escolhida a que o deixava excitado só com o olhar. "Abla." ele chama, mas ela o ignora, destribuindo beijos até os seus lábios. Ele retribui o beijo mas logo a evita. "O socorro já esta aqui, recomponha-se." Ele diz mostrando-se desapontado também.

MIL E UMA NOITES no deserto (inter-racial)Onde histórias criam vida. Descubra agora