Livro 2: Ataque

115 8 16
                                    

Depois de duas semanas de preparação, MacMiller estava pronto para servir novamente à U.A.C.T. uma última vez.

O grupo que JC montou era formado, além de MacMiller e do próprio Jason, por Jaenne 'Jean' Belyakova, especialista em demolição. Diego , o mais novo integrante da equipe Alpha, habilidoso com metralhadoras e fuzis de assalto. E por último, mas não menos importante, Connor Helpman, Australiano que morava na Finlândia, muito rápido e mortal com rifles de precisão. Uma equipe pequena, mas bastante habilidosa. Todos ali já provaram isso, exceto por Diego, que finalmente teria chance de se mostrar apto para o cargo.

Era a primeira vez que MacMiller trabalharia no suporte de equipes. Mesmo bem longe da ação e completamente seguro atrás dos computadores e aparatos tecnológicos ele se sentia extremamente nervoso. O frio na barriga era intenso.

- Águia Azul para Alcateia, está me ouvindo Alcateia? - Perguntou MacMiller
- Alto e claro Mac - Respondeu JC. - Equipe Alpha preparada e carrega.
- Certo. Os satélites mostram que o ponto onde o time Beta perdeu contato é pouco habitado. Uma região montanhosa e longe de centros populares. - Informou Mac - Lembre-se: entrar e sair, o mais rápido possível.
- Certo. Câmbio e desligo. - JC disse.

Duas horas se passaram quando o comunicar piscou sobre a mesa. Mac havia preparado a sua área de trabalho da melhor maneira que ele pôde. Na sua frente um computador com dois monitores, muitos apetrechos para Hackear dispositivos, além de notebook e comunicador.

- Acabamos de chegar na área de pouso. Na escuta Águia Azul? - Perguntou JC.
- Com clareza alcateia. - Respondeu. - Espere que eu enviarei para você o mapa da região.
- Ok, câmbio e desligo.

O mapa chegou ao PDA do JC e eles iniciaram a missão. Por um dos monitores, Mac tinha transmissão ao vivo e pelo outro a transmissão era infravermelha. Ambas as imagens vinham de satélites da U.A.C.T.

- Alcateia, os satélites mostram uma concentração de casas logo à frente, leituras infravermelhas indicam que existem pessoas à frente. Muito cuidado agora.
- Entendido Águia.

"- Tome cuidado à frente, construções com possível inimigo. Atenção ao fogo em civis." era possível escutar pelo rádio.

Deixar o rádio aberto era uma tática adotada por JC para que o suporte tivesse informações imediatas do que está acontecendo. Os mapas mostravam o lento avanço da equipe Alpha para dentro da concentração de casas naquela região afastada e remota de Bangladesh. O coração de Mac batia forte, as mãos suavam. Estava com medo de algo acontecer e ele somente assistir sem pode ajudar.

"Movimentação às cinco horas" alguém disse no rádio.

"Fiquem atentos, não atirem" respondeu JC

"COBERTURA AGORA" alguém gritou poucos segundos depois.

Sons do tiroteio eram audíveis pelo rádio. Tiros e mais tiros, ordem em idiomas que Mac não conhecia e julgou ser Bangali. Explosões e destruição eram constantes. Nas imagens de satélites, era possível ver uma concentração de inimigos aumentando. Imediatamente, MacMiller analisou as opções para recuar e tentar sobreviver.

Um grito de dor agonizante se faz sobrepujar os outros sons da batalha. Nesse instante o coração de Mac estava a ponto de pular para fora do peito.

"Connor foi atingido" alguém gritou.

- Mac uma mãozinha aqui seria de bom grado! - Gritou JC.

- Entre no barracão à esquerda, depois siga para a direita, você encontrara uma gruta. Lá você poderá plantar algumas armadilhas e ganhar algum tempo. - Respondeu Mac.

O Ataque do CorvoOnde histórias criam vida. Descubra agora