Livros 7: Inimigos

39 5 2
                                    

Os dois homens seguiram alguns quarteirões. O telefone de Dominico tocou, ele atendeu e deu uma desculpa qualquer para explicar seu atraso. Ashley seguiu o carro, enquanto ia passando as informações para Samarah fazer o mesmo. Em poucos minutos eles estavam juntos, se afastando cada vez mais de Kom ombo indo para os lugares mais isolado que eles conheciam. O tempo de Mac estava correndo então logo ele mandou o seu refém para o carro. O interrogatório começara. Apesar de querer informações, o soldado experiente teve uma ideia melhor. Com pressão psicologia e danos corporais mínimos - basicamente socos no estomago para não deixar marcas - o experiente soldado convenceu Gallo a lhe dizer onde era a base de operações dele. O homem disso que o local era onde as informações eram passadas do chefe para as unidades no Egito. O local era um prédio comercial na zona leste da cidade. Muito simples e discreto, de acesso limitado e controlado, principalmente para estrangeiros. Como agradecimento, Mac deixou, contrariando o desejo de mata-lo de Samirah, o garanhão egípcio ir embora para servir como bode expiatório e deu-lhe um ultimado. Se alguma vez contasse sobre esse encontro, uma unidade da Interpol o encontraria em menos de 12 horas. Não era uma verdade completa, mas o rapaz não precisava.

Dando alguns minutos de vantagem. Samirah seguiu com o carro azul em direção ao prédio descrito por Dominico. Seu Corvertte estava sendo estacionado por um manobrista. Mac tinha a ideia de entrar no prédio e plantar uma escuta numa sala onde os terroristas se reunião a fim de descobrir qualquer informação importante. Quando estacionaram próximo ao local, Mac recebeu a planta do prédio no seu PDA e passou a planejár rotas e mais rodas de entrada e fuga. Ate que finalmente encontrou uma pela ventilação.
- Ashley você pode apagar essa quarteirão, como fez ontem em Assuão? - Perguntou, quase em suplica.
- Vou precisar de mais tempo, pois e uma área comercial importante e, se eu conseguir, será por menos tempo.
- Quanto tempo?
- Três ou quatro minutos.
- Tomara que seja o suficiente.
- Qual é o seu plano Mac? - Perguntou Samarah.
- Pretendo entrar no prédio pela tubulação de ar, plantar meu comunicador em na sala de reuniões para ouvi-los.
- Com certeza um plano bem ruim. Eles poderiam ver o comunicador e rastrear o sinal, entregando a localizam de Ashley.
- Ela está certa. - Concordou Ashley, admirando as habilidades tecnológicas da garota egípcia. "Talvez ela realmente queira ajudar", pensou.
- Você tem um plano melhor.
- Tenho, me espere aqui. - E com isso pegou, na sacola de coisas que havia comprado na loja de eletrônica um cabo USB. Tirou o telefone do bolso e por sorte, ainda tinha vinte por cento de bateria. "Mais do que o suficiente". Então analisou o local. Com a paciência de um predador, olhou todo os arredores do prédio. Tirou o Hijab e jogou-o no carro, mostrando seu cabelos vermelhos, ondulados e longos até quase o meio das costas. Balançou-os e colocou duas mechas na parte da frente do ombro, como faziam nos filmes. Isso surpreendeu Mac, que nunca a imaginou com os cabelos ruivos. Quando ela o olhou, sorriu gentilmente, pois o velho soldado estava boquiaberto. A jovem, de belas curvas, roupas modernas e cabelos vermelhos faria qualquer homem do mundo cair aos seus pés.

Aproveitando dessa característica, Samirah entrou no prédio como uma modelo americana, fazendo seu cabelo balançar no vento, olhar decidido e sedutor. Alguns pedestres passando na rua não conseguiam desviar o olhar daquela bela mulher, tão rara naquele país. Ela foi direto para a recepção e logo conseguiu um passe para o segundo andar, onde tinha uma banheiro para "retocar a maquiagem". A desculpa da maquiagem sempre funcionava, principalmente quando se é estrangeira e bonita. Usando o elevador, subiu até decimo sexto andar, e procurou pela escada de emergência, na lateral do prédio. Mac quando que havia alguém nas escadas e logo sacou o binoculo para ver melhor. Naquela distancia, os cabelos da jovem pareciam pegar fogo literalmente.
- O que você está fazendo ai em cima garota? - Mac estava preocupado. - E como chegou ai tão rápido.
- Digamos apenas que usei o 'poder feminino'. - Respondeu ela, enquanto subia lentamente a escada até o terraço. Fazendo o possível para não olhar para baixo e muito menos imaginar uma queda de dezesseis andares. Quando, sem querer, olhou para baixou, seu estomago embrulhou e quase fez voltar o hambúrguer com refrigerante que havia comido no café. - Eu vou conectar meu celular à antena de transmissão, assim toda vez que eles usarem o celular, ou a internet, eu vou saber.
- É possível fazer isso? - Mac estava novamente incrédulo.
- Bem vindo ao século XXI meu velho. - Respondeu a linda ruiva no telhado do prédio. Ashley não pode deixar de rir da situação, o que fez MacMiller se sentir mais velho ainda. Nesse instante seu telefone vibra mais uma vez. Outra mensagem de Kamile.
" oi papai. Espero não esta atrapalhando. Só gostaria de avisar que estamos no festival gastronômico de sete lagoas e vamos ficar uma semana fora. Então ,quando você voltar, não precisa entrar em pânico. Amo você <3"

O Ataque do CorvoOnde histórias criam vida. Descubra agora