O Terrível Caso de Emily Katzen (CONCLUÍDO)

8 - Jenny

Só para atualizar vocês, a maioria quis todos narrando, então vou deixar assim mesmo! Mas quando alguma narração for mais importante, eu posso pular outra ou até mesmo repetir o narrador! Obrigada por votar <3

Narrado por Jenny

As aulas se seguiram sem muitas novidades ou delongas, só professores chatos com suas matérias chatas.

Não consegui conversar com Marie na entrada, mas a vi conversando com Connor, e sua expressão não estava das melhores! O que havia acontecido? Mas só saberia a resposta no intervalo.

- Bom dia, alunos!

- Bom dia, professor! - alguns alunos retribuiram em resposta ao professor de matemática.

- Como não é mais o primeiro dia de aula, tenho algumas matérias para passar à vocês. Juro que eu preferia bater um longo papo com cada um, mas temos muita coisa para ver esse ano, então não vamos mais enrolar!

Algumas meninas deram uma risadinha e Suzie ergueu a mão.

- Sim, senhorita?

- Professor, falamos sobre algumas coisas à nosso respeito mas o senhor não disse nada sobre você ainda.

Ele olhou surpreso mas ponderou.

- Bom, o que querem saber?

Outra menina falou.

- Tudo! Suas manias, seus hobbies, o porquê de querer ser professor - ela deu uma pausa e com um olhar malicioso seguiu - sua idade!

Alguns garotos bufaram e desviaram os olhos. Eu apenas suspirei.

- Bom, meu nome é Paulo Marquez, tenho 21 anos, gosto de jogar basquete nos tempos livre, gosto de números e sou professor de matemática porque me dou muito bem com a matéria!

As meninas do fundo cochicharam e eu revirei os olhos. Antes de me virar novamente, me deparei com Paul distraído olhando para a parede. Ele me encarou de volta e sorriu. Eu apenas me virei novamente.

- Mas como já respondi o que queriam, agora vamos à aula.

Ele começou um assunto muito chato sobre matrizes mas busquei prestar atenção. A última coisa que eu precisava agora era de uma nota ruim para o meu histórico escolar.

Faltava somente dez minutos para o intervalo e ele passou um exercício no quadro, perguntando quem poderia resolvê-lo. E como ninguém se manifestou, ele elegeu um candidado, que no caso era eu.

Eu sabia responder. Só não queria me expor lá na frente. Mas mesmo assim eu fui. Respondi e voltei para o meu lugar.

- Muito bom, senhorita...? - ele me encarou com ar de pergunta.

Depois de uns segundos constrangedores que eu finalmente me toquei.

- Ah! Jenny! Meu nome é Jenny.

Ele sorriu em resposta e eu corei.

Bateu o sinal e eu peguei minhas coisas para sair mas escutei uma voz vinda lá da frente.

- Jenny? Poderia esperar mais uns minutos?

Confusa, eu apenas concordei com a cabeça. Todos saíram e eu fui até sua mesa.

- Posso te chamar só de Jenny?

Que pergunta tonga. Claro que podia. Afinal é o meu nome.

Observei ele me encarando esperando a resposta e aí me toquei que tinha respondido mentalmente. Que droga, Jenny.