14 - Marie

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Capitulo sem revisão!
Capitulo curto, gente! Curto porém revelador! Espero que gostem!

Estávamos todos chateados com Jenny por trocar a gente por aquela competição idiota de matemática. Mas ainda sim eu me sentia compadecida com ela.

Hoje iríamos ao escritório de Steve para acertar algumas coisas no caso.

- Posso entrar?

- Claro, Connor!

Ele entra fazendo sinal para mim.

- Paul ainda está arrasado por tudo o que houve com Jenny aquele dia. Ele se sente muito culpado por tudo que ela passou por ele.

Encarei o chão. Sabia o quanto Jenny o amava.

- Ela jamais quis a pena dele. Acho que o amor não é algo que possamos escolher a dedo.

Connor me encarou e sorriu.

- Acho que você tem razão!

Então ele se aproxima e faz algo muito inesperado.

Me beija.

Um beijo delicado e terno, mas ainda sim, muito excitante e torturante.

Empurro seu peito e o encaro.

- Por que fez isso? Sabe, Connor, não sou nenhum prêmio de consolação. Sei que estamos passando por muita coisa, mas não pode se consolar comigo.

Perplexo, ele se aproximou.

- Você acha que estou te usando, é isso?! Marie, nunca te considerei segunda opção! Jamais trataria alguém dessa forma! Quando beijo alguém tenho certeza de meus sentimentos.

Minha voz sai chorosa e embargada.

- Mas e Emily?

- Emily faz parte do meu passado. Já a amei e não nego, mas com tudo isso, vejo com certeza que ela não seria nem um pouco certa para mim.

- E eu seria?

Ele apenas sorriu em resposta e me beijou novamente.

Ficamos assim até dar a hora de partimos ao escritório de Steve, quando Paul chegou e tocou a campainha.

- Vamos?

Não consegui esconder o sorriso de satisfação. Connor também parecia feliz.

- O que houve, gente?

- Nada - respondemos em uníssono.

Ele ergueu uma sobrancelha.

- Sei! Marie, você está toda descabelada e Connor, seus lábios estão inchados.

Devo ter ficado vermelha feito um tomate. Connor apenas riu.

- Parabéns ao casal! Estou feliz por vocês!

Connor sorriu e eu continuei envergonhada.

- Depois nós vamos falar mais sobre isso. Agora temos que ir! - anunciou Connor de supetão.

Partimos os três para o centro da cidade, em direção ao escritório.

Steve trabalhava sozinho, sem secretaria ou ajudante. Então encontramos o escritório aberto e entramos.

Estávamos meia hora adiantados e era horário de almoço. Provavelmente ele voltaria dali alguns minutos.

- Que quarto estranho! Tem vários papéis jogados na mesa e apenas um notebook. - comentou Paul.

Fui passeando pelo local apenas por pura curiosidade, enquanto Connor vasculhava os papéis.

- Isso não é contra a lei?

- São só papéis, Marie!

- Mas pode ser de algum caso e o sigilo é obrigatório - insisti.

- Ninguém precisa saber, ok?! - disse Connor, impaciente.

Apenas concordo com a cabeça e continuo olhando as fotos do mural de investigação.

Não encontro nada demais. Somente algumas notícias do que desaparecimento de Emily, locais em que era foi vista, fotos dela e etc.

Paul olhava o notebook.

- Está sem senha!

Aproximo-me dele e observo enquanto vasculha alguns arquivos não específicos.

Será que Steve já encontrou algo que ainda não sabemos?

Connor larga os papéis.

- Apenas dados de casos e contatos. Nada de mais!

Concordamos com ele. Não sabíamos o porquê disso, mas minha intuição dizia para vasculhar tudo o mais breve possível.

- Paul, achou alguma coisa?

- Nada muito específico. - ele fez uma pausa olhando o notebook - apenas união de datas e casos. Parece que duas garotas desapareceram junto com Emily na mesma data.

Pareciam coincidências demais.

Me distrai olhando pela janela, quando vejo Steve virando a esquina.

- Gente, largue tudo! Ele está vindo!

Mas Paul tinha uma expressão aterrorizada em seu rosto.

- O que foi? - perguntou Connor.

- Ligue para Jenny agora! Ela precisa sair de lá! Agora!

Sem entender nada, fui olhar a página aberta que Paul olhava.

Horrorizada, não consegui pensar direito. Eram muitas emoções à tona.

- Marie, liga! Agora!

Enquanto Paul e Connor imprimiam as páginas, peguei meu celular e tentei ligar para Jenny.

Caixa postal.

Então mandei um SMS, torcendo para que ela veja o quanto antes.

Jenny, pelo amor de Deus! Sai daí agora e vem aqui. Agora! Temos algo muito importante para dizer.

Então largamos tudo e saímos correndo daquele lugar.

O Terrível Caso de Emily Katzen (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora