Capítulo 3 - Encontro inesperado

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Meu slogan foi um sucesso, o que fez alguns dos professores aliviarem a barra pro meu lado não passando trabalhos muito difíceis pra turma.
Tenho todas as atividades prontas e ainda é sexta à noite.

Vim de táxi pro trabalho e Arthur avisou que viria me buscar para irmos á uma festa de um colega de faculdade dele, eu topei claro, a questão é que não faço ideia de que roupa usar e  nem sei se vou aguentar ficar acordada até tarde ...
Estou fazendo isso pelo Arthur, se não o amasse tanto quanto dormir ficaria em casa, o que não é o caso , eu o amo e não hesitaria em açeitar qualquer convite para ficarmos mais tempo juntos.

Fecho a porta da loja e cruzo os braços sobre o peito.
Está frio hoje.
Não é habitual ter esse ar gélido em pleno verão, ultimamente aqui no Brasil o inverno não tem apareçido com a intensidade de anos atrás portanto um ar frio em uma noite de verão é raridade. 

Avisto o carro do pai de Arthur , um Siena 2014 branco,  meu namorado está sorrindo tanto que pareçe reluzir. 

Entro no carro e ele me beija rapidamente.

-Ah, você bebeu. - Murmuro mais pra mim que pra ele. Esse sorrisão bobo é porque ele já ta animadinho.

-É, o Vicente passou lá em casa e resolveu provar de todas as bebidas que tava levando pra festa dele - Dá de ombros focado na estrada - Resolvi experimentar com ele.

-Legal. - Vicente é amigo de Arthur há muito tempo mas eu e o garoto não temos proximidade, não me sinto muito confortável com ele por perto .

-Como foi o seu dia hoje?  - Pergunta animado.

-Normal e o seu?

-Normal também. - Ele franze o cenho - Não tá afim de ir não é? 

Sorrio de lado.
Ele já está arrumado, jeans e camiseta branca listrada, que namorada eu seria se o recusasse?

-Não amor. - Ponho a mão em sua coxa - Eu quero ir sim. - Ele põe a mão direita sobre a minha.

-Não quero que se sinta obrigada a ir Elena.

Reviro os olhos.

-Eu quero ir Arthur, ok? 

-Ok. - Sorri - Eu te amo.

-Eu também.  - Murmuro tirando a mão debaixo da dele .
Subo o vidro e apoio a cabeça.

* * *

Pela falta de tempo eu não pude ficar odiando todas as minhas roupas e escolhi usar um suetér creme, uma saia jeans laranja e botas chelsea pretas. 
E o cabelo deixei solto pro lado.

Arthur é paciente e me deu mais 2 minutos dentro do carro passando um batom rosa matte.

Saio do carro e ele sorri pela enésima vez.

-Você tá muito gata. - Elogia estendendo a mão. 

-Valeu ,gato.  - Brinco .

A casa de Vicente foi transformada em uma orgia bem bizarra.
Estamos no gramado e já tenho a visão de umas dez garotas fazendo top-less na psicina.

-Isso não combina pacas comigo Arthur. - Murmuro apertando a mão dele.
A música que está tocando pertubadoramente alta demais vai me dar uma dor de cabeça amanhã.

-Relaxa Elena. - Susurra ao meu ouvido - Você vai se adaptar.

Passamos pela multidão que dançava na frente da casa e conseguimos entrar.
Aqui dentro está pior que lá fora! 
Todo mundo dançando meio descontrolado.
É bem louco.

O namorado da minha irmãOnde histórias criam vida. Descubra agora