A vida que segue

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  "Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que no fim acabamos nos disfarçando para nós mesmos."

(François de La Rochefoucauld) 





O que se pensar, chego em casa puto com aquela morena. Um homem como eu não podeira perder um dia de trabalho, para acompanhar uma qualquer ao hospital. Mas ao olhar em seus olhos e ver aquele desejo. E quando desmaiou que desespero , mesmo sem entender o porque de tanta preocupação com uma desconhecida, mas quando acordava tinha língua afiada, simplesmente, por algum motivo parecia não se importa muito menos se intimidar comigo. O que era estranho. O dia se arrastou em exames, e mais exames, providências foram tomadas já que ela não tinha carro nem celular. Seu celular, destruído tocou... Tive que atender.

         - Oi. - digo sem mais - Helena?! Quem é? Uma voz feminina preocupada fala com confusão logo pensando que ligou errado. Logo se prontifica mais falo que estarei com ela em todo momento e a qualquer coisa ligue para a tal Helena mais tarde.

         Já quando tem alta e recebe o laudo medico a única coisa que percebo é a dor e tristeza pela lata velha que ela mesma chamava de carro. Ela nem imagina a máquina que terá. Mulheres sempre gostam de coisas caras e se aproveitam. Mas com ela foi diferente havia algo que não soube identificar... Tristeza, medo e um pouco de indiferença pelo novo carro e celular. Deixando ela em casa vou embora com o seu cheiro em minha mente. Esse perfume que persiste em ficar. Com muito custo após tentar, ler, responder emails, tentar ler relatórios de filiais, por fim acabo desistindo. E subo para o quarto para um bom banho. E me pergunto o que essa desbocada fez? Que só penso nela.

        Mas não interessa, não a verei mais e seguirem com minha vida, como o solteiro mais cobiçado e tendo uma vida pela frente, resolvo dormir. E para minha infelicidade aquela morena de cabelos crespos não sai da minha mente. e acabo acordando com uma puta ereção matinal. Será que virei adolescente, mas pode deixar essa noite ligo para qualquer uma e a foderei como um animal sem dó. Eu quero o corpo e elas aparecer ao meu lado. Bando de interesseiras, mais no fim todos ganham.

           Tomo um bom banho me arrumo como de costume, terno gravata e tudo de praxe, quase saindo, peço ao motorista novo ( já que o anterior fora despedido) para ir por um caminho no qual não passe pelo mesmo lugar do desastroso acidente. Comigo é simples peço somente duas coisas eficiência e dedicação menos que isso é rua. Chegando ao escritório, minha secretaria Carmem me informa de todo o cronograma de hoje e repassando a agenda para verificamos se nada esta sem ser organizado, dês da sala de reunião á o almoço com os investidores do Canada. Apos isso me preparo fisicamente e mentalmente para o dia de cão que terei. 

         Apos mais um dia estressante e cheio de reuniões onde era de suma importância minha concentração, mas minha cabeça tinha hora que vagava por aquele corpo, simplesmente natural, aquele olha de desejo e confusão. Enfim são cinco horas da tarde e estou a sair da ultima reunião. Cansado e frustrado por não entender o que me acontece. Ao sair da sala de reunião encontro meu primo Henrico e grande amigo, me lembrando que a festa do meu afilhado Gustavo, lindo seria no próximo fim de semana fim de semana.

        Logico que iria, afilhado era meu amor e lindo, com apenas dois anos cantava tudo e iluminava onde quer que fosse,  ele é lindo a cara da mãe. E vou aproveitar para tirar a vulana, do sistema e escolher um presente bem legal para meu garotão.

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Então é isso , meninas meu celular foi roubado tive que escrever tudo de novo, espero que gostem..esse  maniaco do sexo não perde por esperar. Já que nem sempre fuder é a resposta.

Deixem seus cometários,  opiniões e indiquem ... beijos e boa noite.

O capítulo ainda passará por mais umas revisões.

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