Livro 2 - Alien Wars : O Confronto

Capitulo 5 - Presságios

Era noite, estava um frio de rachar, um forte nevoeiro cobriam as árvores. John olhava para todos os lados, e ninguém mais havia. Estava sozinho, em uma floresta escura, e aterrorizante. Sua respiração estava ofegante, seu ar congelava ao respirar, e nenhum barulho havia, apenas o som da mata, com os sons dos grilos ecoando. Logo John olha para o céu e o observa a lua, não era possível, pois John se via na Terra:

- como isso é possível! Dizia John desesperado. Nisso observa, que havia alguém por entre as matas. John caminha alguns passos, e logo chega a um campo verde enorme. E de repente era dia, com um sol escaldante. Agora John já não entendia mais nada do que estava acontecendo, era noite e do nada surge o dia. Nisso várias pessoas começaram a surgir do nada no campo, pessoas fazendo caminhada, passeando com seus cachorros, fazendo piqueniques. Mas nenhuma delas conseguia ver John, pois estava como um fantasma em meio a todos, tentava se comunicar, mas ninguém lhe ouvia. Até que John observa um menino pequeno, que aparentava ter uns dez anos de idade, este menino, que tinha cabelos lisos e negros, olhos claros corria pelos gramados verdes, brincando com sua nave espacial de brinquedo. John observa o menino por uns instantes, ate que ouve uma voz feminina:

- Max! Venha com a mamãe! Dizia voz, e John a reconheceu, pois era a voz de sua esposa Jenny. Nesse momento os olhos de John se encheram de lágrimas. O menino sorridente correu até sua mae e lhe deu um grande abraço:

- onde estava filho!? Já disse para não ir longe! Dizia Jenny beijando seu filho. A essa altura John está paralisado, suas lágrimas escorriam por todo seu rosto ao ver sua esposa e filho.

- estava navegando pelo espaço mãe! Quando eu crescer quero viajar pelas estrelas igual ao papai! Dizia o pobre garoto inocente. Nisso Jenny abraçou mais forte seu filho e começou a chorar, pois certamente a essa hora lembrará de seu marido. John também não aguentou tal emoção, sua vontade era de correr e abraçar sua família, mas sabia que aquilo não era real. John se ajoelhou no gramado, e continuou a observar sua esposa e seu filho, andando de mãos dadas, todos sorridentes. Mas de repente o céu escurece, todos começam a olhar para o céu preocupados. E milhões de naves assustadoras surgiam entre as nuvens, e uma enorme luz é disparada em direção ao campo. John imediatamente corre em direção de sua família, pensando poder salva los:

- jenny! Max! Não! Gritou John desesperado, nisso sua esposa e seu filho viram se, e olham para John:

- porque nos deixou John? Porque nos abandonou? Dizia Jenny com um olhar de sofrimento. Nisso a luz disparada pela nave atinge o campo verde, causando uma enorme explosão, e viu John sua esposa e filho sendo consumidos pela explosão:

- não! Jenny não! Gritou John apavorado ao acorda em meio a noite, pois havia tido um pesadelo. John chorava muito, seu corpo estava totalmente suado e trêmulo. Marcus e Riley acordaram assustados na hora com os berros de John.

- John! O que houve está tudo bem!? Perguntou Marcus ao se aproximar assustado com o estado de John.

- eu os abandonei Marcus! Eles vão morrer por minha causa! Dizia John aos rios de lágrimas.

- do que você está falando? Perguntou Marcus sem entender nada do que estava havendo. Nisso John olha tristemente para Marcus, enquanto enxugava as lágrimas.

- minha família Marcus! Assim como todos na terra! E os vi morrer!

- foi só um pesadelo! Não se preocupe! Dizia Riley que se aproximava.

- Riley tem razão John, foi só um sonho, você esteve pensando em tudo isso, sua família, essa ameaça, e acabou sonhando. Disse Marcus tentando tranquilizar seu amigo.

- se você visse Marcus, foi tão real, tudo era muito real. Respondeu John, já mais calmo. Nisso Riley parecia lembrar de algo e diz:

- presságios! Você tem um dom John! Muitos casos de pessoas que se diziam poder ver o futuro, isso pode ser o caso, nós ainda podemos mudar isso John! Disse Riley animada, para a desaprovação de Marcus, que a olhou com um olhar de que não era hora para loucuras.