Capítulo 13 - A Batalha de Ecterios parte 2

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- fogo! Gritou John a todos os soldados, que estavam a postos na muralha de aço. Nesse momento cada soldado começou a disparar em direção as tropas Zironianas, que já se aproximavam dos portões da colônia. Centenas de disparos de fogo se via, partindo da colônia, todos descarregavam suas armas. John juntamente com Riley também disparavam incansavelmente. Mas para a surpresa de todos, nem um só soldado Zironiano, era atingido com os disparos. Pois antes mesmos de os projéteis os atingir, se desintegravam próximos a seus corpos. Como se houvesse alguma espécie de escudo eletromagnético, em cada soldado Zironiano, sendo assim impossível de mata los.

- droga John! Não podemos derruba los, eles possuem alguma espécie de escudo! Gritava Riley preocupada, disparando ao mesmo tempo.

- temos que tentar! Eles devem ter algum ponto fraco! Retrucou John, enquanto tirava um pino de uma granada, e arremessando em seguida. Mas novamente antes mesmo de a granada atingir os soldados inimigos, ela explode no escudo eletromagnético. Todos continuavam insistentemente a disparar tudo que tinham, contra as tropas Zironianas, mas nada podia afeta los. Nisso as tropas inimigas param de marchar por um instante, e em um movimento uniforme, todos miram suas armas para o alto, em direção ao topo da muralha. Onde todos os soldados da colônia disparavam. John ao perceber que pela primeira vez, os Zironianos iriam atacar, gritou:

- se protejam! Mas não houve tempo de todos ouvir a John. Nesse momento, uma luz azul brilhante, começou a surgir em cada arma que os soldados Zironianos seguravam. Nisso em uma velocidade inexplicável, centenas de feixes de luz azul florescente, bem finas como uma agulha, foram disparadas de suas armas. Um som fraco e agudo apenas se ouviu com os disparos, e nem os gritos dos soldados podiam se ouvir. Pois quando o feixe de luz azul, entra em contado com o corpo humano, o corpo simplesmente explode, fazendo o sangue e os órgãos internos de cada soldado ali, serem arremessados para todos os lados. John juntamente com Riley gritavam desesperados, para que todos pudessem se proteger do ataque inimigo, mas era praticamente impossível. Muitos tentaram correr, para tentar se proteger, mas logo eram atingidos pelos feixes de luz mortais dos Zironianos. John olhava ao seu redor, e observava um a um de seus homens, se desintegrando em pleno ar. O chão e as paredes que antes eram de aços brilhantes, e luminosas, se tornava vermelha de sangue. Um soldado que estava ao lado de John, tentou levantar se, para contra atacar:

- não! Abaixe se! Orientou John, mas nem se quer houve tempo de o pobre homem, ouvir que John havia dito. Pois ao se levantar, instantaneamente o homem foi atingido por um dos feixes de luz disparados pelos Zironianos. Explodindo seu corpo em mil pedaços. E grande parte de seu sangue, jorrou sobre o corpo de John, que precisou passar a mão sobre o rosto, para eliminar o excesso de sangue que ali havia. John fica começa a ficar chocado com a situação, todo seu corpo estava manchado do sangue de um de seus homens. E mais a frente mais soldados morriam. Nesse momento John começava a questionar suas decisões, teria ele feito a escolha correta!? Nesse momento ao ver seu corpo encharcado de sangue, mil coisas passava por sua cabeça. E se o destino da Terra já tivesse sido selado. Nunca veria a sua família que prometeu em voltar. E se os Zironianos não pudessem ser detidos. Realmente tal fim John começava a similar. Começava a ouvir alguém o chamando, era Riley desesperada:

- John! Me escuta! Está tudo bem!? Perguntava a moça preocupa, em meio ao fogo cruzado. Sacudia o ombro de John para um lado e para outro, como se estivesse paralisado. E do nada John retorna a realidade:

- sim, estou bem! O que houve!? Perguntou John ainda meio desorientado.

- estamos com muitas baixas! O inimigo estão aproximando as máquinas de guerra! Nem imagino qual o poder de fogo devem ter! Precisamos recuar! Dizia Riley desesperada, seu rosto também estava coberto de sangue dos soldados mortos mortos.

- está bem! Nisso John pegou ligou o comunicador, e chamou Marcus. - Marcus! Falta muito para a nave ficar pronta!? Perguntou John desesperado, pois os disparos de feixes de luz dos Zironianos, estavam mais itensos, e chovia disparos ali, soldados morriam a todo momento.

- John! O que está acontecendo aí!? Riley está bem!? Precisa da minha ajuda!? Falta apenas alguns reparos, logo estará pronta! Respondeu Marcus preocupado com o amigo e sua amada.

- Marcus! Preciso que se concentre! Assim que a nave estiver pronta, não espere a minha ordem! Quero que decole imediatamente! Pois não sei por quanto tempo resistiremos aqui! Respondeu John trêmulo. Riley ao seu lado, tentava não chorar, em saber que certamente, não veria Marcus outra vez, e provavelmente iria morrer naquela batalha.

- não posso fazer isso John! Sinto muito não vou conseguir! Respondeu Marcus emocionado. Nesse momento, John não sabia mais o que dizer a Marcus, pois apesar de tudo, entendia seu amigo, e sabia exatamente o que ele estava passando. Foi aí que Riley pediu para que John, lhe desse o comunicador para ela mesmo tentar convencer Marcus a partir. John entrega o comunicador a Riley, que se senta, ainda protegidas pelas proteção da muralha de aço, pois ainda os Zironianos continuavam a disparar incansavelmente. Riley respira fundo e diz:

- Marcus! Eu sei que é difícil querido! Mas você precisa ser forte! Se eu morrer hoje, aqui quero que saiba que será por você! Não deixe que a morte de todos nós seja em vão! Volte para a Terra, e seja feliz! Te amo! Dizendo isso Riley desliga o comunicador impossibilitando que Marcus pudesse responder.

- Riley! Me responda por favor! Gritava Marcus desesperado, mas sem sucesso. Nisso o engenheiro se aproxima:

- já está pronta senhor! Disse o engenheiro. Marcus continua parado olhando tristemente ao horizonte onde estava ocorrendo a batalha:

- preparem a decolagem, temos que partir o quanto antes! Disse Marcus tristemente, enquanto lágrimas escorriam de seus olhos.

Enquanto isso no fronte de batalha, muitas baixas já haviam. Centenas já haviam morrido pelo ataque devastados dos Zironianos. John, Riley e mais alguns soldados sobreviventes, tiveram que ficar escondidos a todo momento, entre as placas de aço da muralha da colônia, de tamanha a violência que havia sido o ataque dos Zironianos. Foi que de repente, os feixes de luz, pararam repentinamente. Os Zironianos haviam cessado o fogo. John juntamente com Riley, levantam se vagarosamente, para observar o que havia ocorrido. E ao olharem ao horizonte, na colina a baixo. Os Zironianos estavam imóveis novamente, e nisso algo começou a descer a colina. Era a titânica máquina de guerra, a qual Riley havia falado. Rapidamente a imensa aranha de metal, se movia pelos gramados curtos da colina, com uma grande flexibilidade. E após alguns passos, a máquina para. Um ensurdecedor som de trombeta começou a ecoar. E uma imensa luz vermelha começou a surgir, em toda a parte da máquina de guerra. E como em um rastro, a luz foi se movendo até chegar ao topo da máquina, onde localizava se o enorme cano de canhão metálico. E ao chegar ao cano de canhão, a luz vermelha foi ficando cada vez mais intensa. E um som baixo e grave se ouvia. Imediatamente John gritou desesperado:

- saíam do muro agora! É um disparo! Nisso todos correram desesperados para as escadas rumo ao pátio principal. John e Riley apressava a todos a saírem do muro de aço. Riley foi uma das últimas a descer. Mas John continuava a evacuar, tudo. Foi que o barulho de grave se transformou em agudo. E um raio vermelho consumido por muitas correntes elétricas, fora disparado da enorme máquina de guerra Zironiana em direção a muralha de aço da colônia. John não teve saída, e saltou da muralha que tinha vinte metros de altura. Assim que tira seus pés da muralha, o raio a atingi. Uma grande explosão se ouve. A fortíssima muralha da colônia, se transforma em mil pedaços. John se choca no chão violentamente, mas graças a armadura que vestia, amorteceu a queda e não teve uma só fratura. Rapidamente Riley e mais alguns soldados ajudam John a levantar se, e ao levantar observa a sua frente, a grande muralha em cinzas. Agora o caminho estava totalmente livre para os Zironianos invadirem a colônia. Rapidamente John se recompõe, e toma a frente de todos ali, a essa altura havia menos de quinhentos soldados vivos apenas:

- eles estão vindo! Mas não vamos facilitar as coisas, para estes miseráveis! Preparem se! Gritou John empunhando sua arma. Nesse momento, todos sabiam que iriam morrer, mas precisavam dar tempo a Marcus, para que decolasse a tempo, e assim garantir alguma esperança ao futuro da humanidade.

Livro 2 - Alien Wars :  O ConfrontoOnde histórias criam vida. Descubra agora