Capitulo 4 - Viver ou morrer

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As comportas que davam acesso ao centro médico, se abrem lentamente.
O esquadrão de elite liderado pelo general Gabriel, marcham rapidamente para dentro do complexo. A população estava inquieta, pois queriam saber o que havia ocorrido de verdade dentro do hospital. Se Gabriel não deter François certamente tudo estaria perdido. Nisso após os homens entrarem no centro médico, as portas selam novamente, assim deixado Gabriel e seus homens a sós, com uma criatura assassina.

Ao entrarem no saguão de recepção, logo sentiram um frio imenso no local. A escuridão era total, assim como o silêncio, obrigando a todos os soldados a ligarem suas visões noturnas, para assim observarem melhor o local. Pois por mais treinado que esses homens eram, não estavam preparados para aquilo. A cada passo que davam, suas respirações ficavam mais ofegantes, de tamanho era o seus nervosismo:

- fiquem atentos! Olhos abertos para qualquer movimento! Orientava Gabriel, enquanto caminhavam lentamente pelo saguão. Conforme entravam mas adentro dos corredores do centro médico, rastros de sangue surgia por todos os lados. Como se vários corpos tivessem sido arrastados por toda a parte. O suor começava a escorrer no rosto de cada soldado, e o medo começa a tomar conta de seus corpos.

- onde estão os corpos dos funcionários e pacientes!? Perguntava um dos soldados. Pois só havia apenas rastros de sangue, mas nada de corpos.

- silêncio! Não informem suas posições ao inimigo! Repreendeu Gabriel firmemente. Nisso todos entraram em um imenso corredor escuro, com várias portas laterais, onde ficavam os internados. Logo os soldados começaram a caminhar lentamente por este corredor, todos enfileirados, iluminando os locais em busca de pistas da localização de François. De repente todos começavam a ouvir vozes angustiantes de pessoas pedindo ajuda " me ajude!", "socorro!" diziam as vozes. Para o desespero dos soldados, que começaram a se apavorar com tal situação, pois nunca haviam presenciado algo tão aterrorizante em suas vidas:

- calma homens! Ignorem! Isso não é real! É apenas um jogo! Uma alucinação! Gritou Gabriel tentando acalmar seus homens. Gabriel tinha certeza que tudo isso era obra de François. As vozes se intensificava, eram várias pessoas murmurando pedindo ajuda, mas os soldados continuaram mantendo o foco, mas não sabendo até quando. Os homens continuaram caminhando pelo corredor sombrio, até que o último soldado que vinha na fila chamado Jack Watson, olha para um dos quartos, e observa que havia uma mulher, meio baixa, estava no canto do quarto, de costas. Usava um pijama típico do hospital, mas estava coberto de sangue, seus cabelos negros e molhados desciam até a sua cintura, parecia tremer muito de frio. Nisso Jack chocado, se separa dos demais que continuaram caminhando pelo corredor, e entra no quarto pensando que a moça poderia ser uma sobrevivente do massacre:

- moça!? Está tudo bem, estou aqui para te resgatar. Disse Jack calmamente, enquanto se aproximava a passos lentos até a tal moça. Nisso a jovem moça começa a tremer mais intensamente, e numa voz trêmula e fraca responde:

- não é permitido! Temos que obedece lo! Temos que fazer o que ele manda!

- calma moça! Eu vim te salvar, ninguém vai te impedir. Disse Jack tentando tranquilizar a moça.

- não! Você não pode! Ele vai te achar! Vai achar todos vocês! Retrucou a moça com uma voz mais grossa e enraivecida. Nisso Jack perdeu a paciência e se aproximou para mais perto da jovem.

- venha moça, vou te tirar daqui! Disse Jack colocando sua mão no ombro da jovem. Ao sentir a mão de Jack em seu ombro, a jovem vira se violentamente, e enfia seu braço no peito de Jack, e puxa seu coração para fora:

- eu já disse! Não é permitido! Gritava a jovem com uma voz grossa, ao segurar o coração de Jack em suas mãos que ainda batia. Jack por sua vez, mal deu tempo de gritar, sangue saiu por sua boca, e seus olhos, assim desabando no chão. A jovem não era mais um ser humano, seus olhos estavam ovais e vermelhos, sua boca era larga com várias presas, e possuía uma pele muito lisa. Certamente o vírus, a qual François foi infectado, acabou se alastrando.

Livro 2 - Alien Wars :  O ConfrontoOnde histórias criam vida. Descubra agora