Em Nárnia, no Castelo, o grande dia chegara, o reino todo estava ansioso para o casamento de Rei Caspian com a filha de Ramandu, a cerimônia será realizada no mesmo lugar em que o grande Aslam fez uma árvore se transformar em um portal para nosso mundo. Ao entardecer do dia, todos já estavam esperando a noiva, inclusive o noivo, o jovem Caspian um pouco nervoso e ansioso estava com vestes casuais ao seu lado estava Drinian, estava um dia perfeito. A linda Liliandil surge e caminha até o altar onde se encontra o seu amor, ela caminha lentamente sorrindo para as pessoas que ali a cercavam,enquanto isso os centauros tocavam suas trombetas 3 vezes. A pele branca da jovem destacava seus lindos olhos azuis, seu vestido branco com traços prateados e ela não era mais uma estrela desde que deixara a ilha de Ramandu, seu pai abençoou o casamento de sua filha, ele estava feliz e havia percebido que sua doce filha desistiu de sua vida na constelação do mundo narniano para viver um amor, um ato tão lindo e verdadeiro. Ela chega ao lado de Caspian e sorri, aquele sorriso disse muito mais que palavras, Caspian retribui pegando a mão de sua amada.
- Isso é tão lindo! - diz Caça-Trufas assoando o nariz com um lenço.
- Era só o que faltava - Diz o anão Trumpkin revirando os olhos.
- Narnianos, estamos aqui para um dia muito importante para a história do Reino de Caspian X, o décimo, e para Liliandil, filha de Ramandu. - Pronunciou Cornelius, tutor de Caspian quando ele ainda era um príncipe. - Seus votos majestade. - Murmurou Cornelius.
- Liliandil, desde que lhe vi na Ilha de Ramandu meu coração disparou, seu sorriso me fez acreditar que você é quem deve estar ao meu lado, estava escrito nas estrelas que nós dois terminaremos juntos, você aceita ser minha rainha, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe? - Caspian prometeu à Liliandil e lhe deu um sorriso tão sincero.
- Aceito. - Diz Liliandil emocionada. - Durante milhares de anos que passei vigiando os céus nunca passou em minha cabeça em passar anos ao lado de um homem, em ter uma vida mortal, mesmo em ter desistido da imortalidade eu não me arrependo, pois o amor que sinto por você é verdadeiro, a cada instante perto de ti meu coração acelera, desde que cheguei aqui em seu castelo e lhe conheci percebi que meu coração estava certo, meu amor só aumenta por ti, Caspian.
- O Rei já pode beijar sua rainha. - Disse Cornelius.
Caspian deu um beijo apaixonado em Liliandil, agora sua esposa. Drinian, carrega uma linda coroa de prata em uma almofada que estava em sua mãos, Cornelius coloca na cabeça de sua rainha e a reverencia.
Era um dia muito alegre em Nárnia, todos estavam felizes, alguns comendo outros dançando. Os faunos tocavam suas flautas e dançavam com as dríades, pessoas também estavam dançando junto deles. Trumpkin bebia vinho desesperadamente.
- Beba com calma, vai acabar se engasgando. - Alertou Caça-Trufas.
- É uma festa, deixe-me divertir um pouco. - Retrucou o anão.
[...]
As pessoas e criaturas passaram horas comemorando o casamento do rei, Caspian estava conversando com o anão, Trumpkin, e Liliandil rindo com o techugo, Caça-Trufas. De repente uma nuvem verde surge no ar e ela se aproxima em forma de uma serpente, essa nuvem aterrissa no chão e ameaça atacar à todos que estão à seu redor, finalmente a nuvem se desfaz e revela uma mulher de cabelos escuros e um vestido de cor verde, ela sorria, mas não era um sorriso alegre, era um sorriso cínico.
- Então aqui em cima é assim? Digo que eu espera mais. - Dispara a Dama do Vestido Verde olhando a todos que ali cercavam.
- Quem é você? O quê quer aqui? - Pergunta Caspian.
- Sou Morgana, Rainha do Submundo. O reino que fica bem abaixo do seu. Pra um rei você parece saber pouco desse mundo enorme em que estamos. - Disse ela.
A Feiticeira toma uma pequena viola das mãos de um homem que antes estava tocando, ela começa a tocar os acordes e a cantar uma canção:
- Ao som de minha voz eu manipularei aqueles que me ouvem. Ficarão paralisados até o amanhecer, mas até lá o seu rei irá desaparecer. -
Diante dessas palavras a Feiticeira Verde estende duas mãos e lança Caspian para o Portal que antes não estava em inatividade. E Caspian desaparece naquele Portal. Morgana dá uma risada maléfica e se senta em um branquinho tocando em sua viola sem falar nada.
Ao amanhecer todos despertam ainda um pouco tontos, e uma nuvem branca baixa e desaba granizo que mais parecia cacos de vidro caindo no chão com uma forma de mulher que se levanta e revela ser Jadis.
- Demorou para prender a criatura? - Pergunta Morgana.
- Não é fácil prender algo daquele tipo, mas graças aos meus novos poderes eu consegui aprisionar aquilo. - Bom, vejo que já se divertiu sem mim, se livrou de Caspian?
- Sim, o que faremos com os outros? - Perguntou Morgana.
Faremos... - Disse Jadis sendo interrompida por Liliandil.
- Onde está Caspian? - Pergunta a jovem desesperada.
- Fique calada. - Ordenou Jadis pegando sua nova varinha e a atingindo, assim congelando a jovem Liliandil. - Pronto, agora está calada. - Debochou Jadis.
Drinian corre para perto de sua rainha, mas é tarde.
- Só algo mais forte pode libertá-la. - Disse Jadis. - Interessante ela se transformou em uma estátua de gelo e não de pedra, como meus poderes evoluíram bastante. - Diz olhando fascinada para a nova varinha.
- Vai se arrepender por isso!!! - Berrou Drinian.
- Ou o quê? Vocês todos estão desarmados, vocês foram pegos de surpresa. - Disse calmamente Jadis.
A Feiticeira Verde hipnotiza todos e os faz eles serem controlados por ela. Logo depois, as duas feiticeiras saem dos castelo e voltam ao Submundo.
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Os Portais Secretos
FantasyA Dama do Vestido Verde se comunica com a mais antiga inimiga de Nárnia, a Feiticeira Branca, e segredos são revelados, que faz com que o destino de Nárnia corra perigo e nossos heróis embarcam numa grande aventura.