~Olá pessoas lindas que leem Queimada! Como vão? Eu vou bem obrigada! :D Na mídia, coloquei uma das músicas que ouço enquanto escrevo. Mas vamos falar de coisa boa, a topterm! Mentira(:P) Escrevi esse capítulo e os próximos em uma tarde na serra acompanhando e cuidando da minha filhota doente (um dia mostro a Kira para vocês, ela estava doentinha na época e a gente levava ela para todo lado por causa dos remédios dela).
Aproveitem o capítulo! \o/ ~
A enfermeira me guiou sem dizer nada pelos corredores até o consultório onde seria minha primeira consulta oficial ali. Na porta eu podia ler o nome de Lyzander. Ela me empurrou para dentro, onde Lyzander escrevia algo em alguns papeis sobre sua mesa. Ele apontou o divã e me sentei nele. Não era confortável quando a espreguiçadeira em meu quarto, mas teria que servir. Eu me sentia bastante exposta usando apenas uma camisola e chinelos, mas assim eram as ordens e eu as seguiria.
-Aceita uma bebida? –Ele perguntou e apertei o tecido da camisola. Eu podia aceitar um pouco, eu definitivamente precisava. Fui arrastada de casa contra minha vontade para um sanatório e ainda vi minha mãe depois de muitos anos e ela estava destruída. Mas e se fosse um teste? –Não tem pegadinha, só estou sendo educado. –Ele disse. Será que podia ler mentes? "Me tire daqui, me tire daqui!" –Quer a bebida ou não? –Ele insistiu e suspirei.
-Sim, por favor. –Respondi e ele apontou o armário no canto da sala onde garrafas de líquidos coloridos e um par de copos de whiskey estava. Fui até lá e me servi de duas doses de um líquido vermelho que parecia promissor, mas era apenas licor de lichia. Gemi em satisfação ao doce ardor do álcool descendo por minha garganta e ele riu.
-Pode ficar a vontade. –Ele dissera e me servi de mais duas doses antes de voltar para o divã. –Como se sente?
-Aquecida. –Respondi lambendo os lábios e ele sorriu levantando-se de sua poltrona e vindo até onde eu estava.
-Que bom. –Ele disse enquanto eu bebericava o licor aos poucos. Ele sentou em uma cadeira de couro ao lado do divã. –O que achou do seu quarto? –Ele perguntou e reparei que estava com alguns papeis numa prancheta e pegou uma caneta de seu bolso da camisa.
-O que eu preciso responder pra que me tirem daqui? –Perguntei indo direto ao ponto e Lyzander suspirou.
-Você terá de ficar aqui até que possamos curá-la.
-Mas não estou doente, Lyzander!
-Doutor. –Olhei para ele enraivecida. –Veja bem, você vê pessoas que nem eu, nem sua família vemos. Até que não os veja mais, não poderá sair.
-Isso é ridículo, Bram estava bem ali, como pode não tê-lo visto?
-Por que ele não estava lá.
-Certo, então ele não estava lá, já posso ir?
-Não é assim que funciona.
-Como funciona então?
-De manhã e pela noite, você terá sessões de terapia, a tarde, terá sua sessão na mesa de tratamento.
-No que exatamente consiste esse tratamento.
-Faremos algumas incisões...
-Quer dizer agulhas.
-Isso, nas suas têmporas.
-Minha cabeça!
-Essas incisões estarão conectadas a uma máquina de baixa voltagem, que enviará choques diretamente ao seu cérebro. –Levantei-me subitamente, sem saber muito bem o que fazer, o copo rolando de minha mão e manchando o tapete de Lyzander de bebida.
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Queimada ( #2 Duologia Arruinada)
Ficción histórica1926: Quando Cassia tinha 8 anos de idade sua mãe a atacou, aparentemente por ciúme, queimando Cássia quase completamente e deixando-a para sempre com cicatrizes em quase todo o corpo. Agora aos 18 anos, ela tenta seguir em frente com a ajuda de se...