POV Lewy
— Precisamos mesmo falar com seus pais? — Trevis perguntou assim que paramos em frente a minha casa. Olhei para ele por um instante.
— É claro que precisamos. Trevis, na boa, eu nem deveria estar aqui com você, então é melhor falarmos com meus pais. Eles decidem. E se aceitarem a sua ajuda, eu também aceito. — Saí do carro, e ele me seguiu. Abri a porta e entrei. Olhei para trás, e ele continuou parado. — O que foi? Está esperando um convite formal? — Ele olhou para dentro da minha casa.
— Não exatamente. Eu espero que você me dê uma saída formal.
— Eu não entendi.
— Há muitas coisas que vocês não sabem sobre nós.
— Isso é verdade, e é por isso que você está aqui.
— Lá vai uma: nós podemos entrar em qualquer casa, mas só podemos sair se o dono nós pedir para sair. Caso contrário, ficamos presos.
— Eu vou pedir para você sair. Não se preocupe.
— Você não pode. Somente seus pais. Eles são os donos legais da casa.
— Eu falo com eles. Vamos Trevis, entre logo. Estamos perdendo tempo.
— O que esse vampiro faz aqui? — Minha mãe surgiu atrás de mim, e no mesmo instante que falou, virei para olhá-la.
— Eu posso explicar mãe. Ele... Ele pode nos ajudar.
— Ele é um deles. — Ela chegou mais próxima da porta.
— Mãe, eu sei que você não confia nele, mas confie em mim. Ele vai nos ajudar.
— Você não pode filho.
— Eu só quero ajudar. — Trevis disse. — Prometo não enganar ninguém. Existem vampiros bons.
— Eu não acredito em você. — Ela falou.
— Mãe, ele é o único que pode nos ajudar a descobrir o que os Dewes estão tramando. — Minha olhou para mim, e depois para ele.
— Se tentar alguma coisa, eu mato você. Eu juro que descubro um jeito de matar vocês. — Ela virou as costas. — Aliás... — Ela voltou a nos olhar. — Você pode nos dizer isso.
— Eu direi, mas só quando tiver certeza que confiam em mim. — Trevis entrou.
— Então sugiro que você se mostre de extrema confiança. Nosso tempo está acabando.
— Vamos escutá-lo primeiro. — Falei, e nós sentamos. Minha mãe sentou na poltrona à nossa frente. Trevis e eu sentamos no sofá maior. — Onde papai está? — Perguntei.
— Sua tia Letícia ligou dizendo que eles foram atacados pelos vampiros. — Ela respondeu, e olhou para Trevis quando mencionou vampiros em sua fala.
— Não o ataque ainda. — A repreendi.
— Tudo bem. — Ela me olhou. — Então nos diga alguma coisa útil. — Ela olhou para ele.
— Eu não sei dizer o que eles planejam, mas posso descobrir.
— Tem certeza que pode fazer isso?
— Eu vou tentar. Lanna confia muito em mim.
— O que mais?
— Ken trouxe de volta Daenerys. A mãe dos vampiros. A primeira bruxa. Não é assim que a chamam? — Minha levantou e olhou pasma para ele. Acho que ela a conhece.
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Me apaixonei por um Vampiro (História Gay)
VampireKen Kern, com apenas dezessete anos, corpo magro contrastando com sua pele branca e cabelos negros, com olhos tão verdes que assemelham-se a esmeraldas, mergulha de cabeça num mundo completamente incomum. Vive com seus pais e irmãos mais novos, e te...