Capítulo 11

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POV Ken

- Você nunca me disse que gosta de jogar boliche.- Disse ao Louis assim que paramos.

- Eu sei que nunca falei. Mas eu só não tinha achado uma boa oportunidade.- Eu desci da moto. Ele pegou o capacete da minha mão e tirou o seu. Colocou os dois na moto e segurou minha mão. Senti mais uma vez meu corpo congelar.- Algum problema Ken?

- Não.- Menti.- Estou muito bem.- Mesmo sentindo esse frio tremendo, coloquei meus braços em volta do pescoço dele e o beijei. Não me importava com os olhares das pessoas. Eu estava feliz por estar com ele. Louis estava me fazendo ter emoções que eu nunca senti por nenhuma das namoradas que eu tive.

Talvez por isso eu namorei tantas. Eu procurava por algo assim, mas eu nunca encontrei em nenhuma garota.
Felizmente estou encontrando agora. Estou tendo todo esse amor pelo Louis. E o mais importante, ele também mostra sentir o mesmo por mim.
Cessamos o beijo com pequenos selinhos.

- Dois rapazes tão bonito!- Uma mulher passou atrás de nós e disse. Nós não ligamos para esse comentário carregado de preconceito e continuamos a nos beijar.

- Vamos entrar?- Louis disse segurando minha mão e me puxando para dentro do estabelecimento.

Havia algumas pessoas. O local não estava tão cheio como eu esperava. Louis e eu pegamos sapatos e ele fez questão de pagar por nós dois.

- Eu não sou muito bom em jogar boliche.- Disse enquanto calçávamos os sapatos. Ele me olhou rindo.

- Você nunca jogou boliche.- Disse rindo ainda mais.

- Não é verdade.

- Claro que é.- Suspirei.

- O.k., eu nunca joguei. Se você tivesse me dito que viríamos aqui, eu teria avisado, assim não perderíamos tempo.

- Nós não vamos perder tempo.- Ele passou o polegar na minha bochecha. A pequena onda gelada que percorreu meu corpo foi muito gostosa. Eu não senti dor.- Eu vou ensinar você a jogar.

- Se você soubesse como sou péssimo em esportes não diria isso.

- Eu aposto que você consegue acertar pelo menos um strike hoje.- Ele levantou e meu deu sua mão.

- Está fazendo uma aposta que já perdeu.- Ele riu.

- Não custa nada você tentar.- Ele me deu um selinho rápido.

- Pedindo assim não tem como negar.- Ri.

- Presta atenção.- Ele disse. Depois pegou uma bola. Se posicionou e jogou. A bola rolou em linha reta e derrubou todos os pinos.

- Podemos passar a noite aqui, e eu ainda não vou conseguir acertar nada.- Disse.

- Claro que vai. Precisa ser mais confiante.- Ele pegou outra bola.- Vem cá!- Caminhei até ele. Ele ficou atrás de mim. Encaixei meus dedos na bola e ele movimentava meu braço.- No três você solta.- Um.- Ele balançou meu braço.- Dois.- Ele repetiu o mesmo movimento.- Três.- Ele repetiu e eu soltei a bola.

Até que seguiu um terço do percurso previsto em linha reta, mas logo mudou sua rota, entrando na pequena vala, chegando ao final sem nem ao menos triscar em algum pino.

- Não foi tão ruim assim.- Louis disse.- Não desista.

- Eu não vou desistir, mas garanto que você vai.

- Mais uma vez!- Ele me entregou outra bola e se afastou de mim.- Agora tenta sozinho. Tente mirar os pinos. Você consegue.- Eu me posicionei. Tentei acreditar que eu de fato conseguiria. Mirei os pinos assim como ele pediu, quando soltei a bola, meus pés deslizaram e eu esperei meu corpo ir de encontro ao chão. Mas não. A única coisa que senti foi um frio e em seguida os braços do Louis me segurando.

Me apaixonei por um Vampiro (História Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora