Nota final e Agradecimentos
Diante de tantas confusões na minha vida, por vezes, cheguei a pensar que não fosse ser capaz de terminar esse primeiro livro. Na verdade, achei que fosse ser um único volume, mas vi que era preciso mais um pouco para ficar uma boa história. Escrever tudo o que pude até aqui me faz ser uma pessoa realizada. Fazer as pessoas se perderem no mundo da imaginação, num mundo criado por mim, me causa imensa felicidade.
Desde que me lembro amo escrever. Escrevia sobre várias coisas quando criança: peças para dramatizar com a família, algumas só começamos; escrevia histórias de todos os tipos, mas nunca achei que fosse publicar em um lugar onde pessoas de algumas parte do mundo — sim, do mundo, há alguns leitores de Portugal por aqui — pudessem ler algo escrito por mim.
Não sou um escrito profissional, longe disso, ou até mesmo de longa data, acho que faz pouco mais de um ano que estou por aqui, mas gosto muito das coisas que escrevo. Meu sonho é publicar um livro físico, com certeza todos que escrevem querem isso, mas se não conseguir, se eu continuar a digitar somente por aqui, vai ser muito bom. Quanto mais sabem do meu trabalho — não, não ganho com isso — mais posso ser preenchido aos poucos. E amo essa sensação. A sensação de estar realizando algo que pode ou não mudar a vida das pessoas, mas que vai fazer com que consigam se distrair dos problemas rotineiros. Poucos têm a capacidade de ajudar aos outros, não pense que sou uma pessoa muito altruísta por pensar assim, eu só me importo com os outros. Na medida do possível me importo.
Há diversas pessoas que poderia agradecer, como a minha professora do maternal, que não me lembro de seu rosto, mas foi uma primeiras pessoas a me incentivar a ler, e fico grato que tenha aprendido mais cedo do que meus colegas. Seria grato aos meus professores do fundamental um, que sempre disseram que seria uma pessoa muito inteligente se continuasse a me dedicar. Eles poderiam estar certos, mas não pude confirmar, já que na metade do fundamental dois, o período mais forte da puberdade, me distraí um pouco da escola e passei a aprontar. Os novos professores se surpreendiam como eu conseguia passar apenas assistindo parcialmente as aulas.
Sem sobra de dúvidas, devo agradecer ao meus professores do ensino médio, pela forma que pegam no nosso pé para estudarmos, e ao atingir essa fase da minha vida, a fase em que os hormônios estão mais controlados, pude colocar parcialmente a cabeça no lugar e focar no que é certo. A partir de então, e com o incentivo indireto dos meus amigos, aprendi a amar a arte da leitura. Em especial, poderia agradecer a um colega de classe, que me insultou por ser quem eu sou, e isso me deixou deprimido e usei essa depressão para escrever minha primeira história (Odeio ser assim) acho que parte da obra retratada as minhas indagações sobre a vida.
Sem mais delongas, quero agradecer infinitamente a vocês, que me deram forças para continuar, à medida que leem e votam ou até mesmo comentam a história. Podem achar que é algo repetitivo e clichê que todos que escrevem dizem, eu também pensava assim, mas realmente, é muito importante ter apoio. Porque por mais que a sua força de vontade, determinação, ou prazer e amor pelo que faz sejam os principais pontos para que comece qualquer coisa na sua vida, ter pessoas acreditando no que faz é muito significativo. E é por isso que são tudo para mim, até mesmo aquelas pessoas que nunca sequer me deram um oi.
Agradeço também à Júuh (Juliana) que apesar de termos nos conhecidos há pouco tempo, se mostrou uma pessoa muito prestativa e me incentivou sempre que fazia comentários sobre a história. Você é simplesmente alguém que agradeço por conhecer, embora ainda não pessoalmente. Te amo Júuh.
Sei que sou chato ao dizer no final dos capítulos que amo vocês, mas é verdade. Sei que não é um amor de pai para filhos, ou entre namorados, entre amigos ou membros da família. Não pude compreender que tipo de laço construímos, mas sei que bem forte e grande. E sei, que se depender de mim, ele jamais será desfeito. Só o que posso fazer é agradecer por gastarem seu tempo lendo, e por esperarem ansiosos pelos capítulos que demoravam uma eternidade. Nunca imaginei que fosse haver pessoas lendo nada meu, comecei, já disse, como uma fuga da realidade que estava tendo naquela época, e não pensei bem em como vida escolar é corrida. Todavia, isso não atrapalha que eu continue a fazer o que gosto.
Há uma foto no lá me cima, vejam! Mas precisam estar conectados à internet para conseguirem ver.
Até o próximo livro meus vampirinhos, lobinhos e bruxinhos!
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Me apaixonei por um Vampiro (História Gay)
VampiroKen Kern, com apenas dezessete anos, corpo magro contrastando com sua pele branca e cabelos negros, com olhos tão verdes que assemelham-se a esmeraldas, mergulha de cabeça num mundo completamente incomum. Vive com seus pais e irmãos mais novos, e te...