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Acordei, minha cabeça doía demais. Eu estava despida por debaixo da coberta, mau conseguia abrir os olhos. Com muita força de vontade me sentei na cama. Bocejei me esticando e olhei para os lados. Ao olhar pra minha cama, me deparei com uma bunda nua alí. Não pode ser!Rapidamente me levantei forçando ainda mais a dor de cabeça. Théo estava na minha cama, MINHA CAMA! Como eu não consigo me lembrar de nada que aconteceu ontem?
Puxei o coberto que estava enrolado em Théo, que aliás, acabou caindo da cama e me enrolei já que estava nua. Podia ouvir bem ele resmungando.— Bom dia pra você também — Se sentou passando a mão na cabeça. Parece que alguém está de ressaca!
— O que aconteceu ontem? — Conti o riso e disse de uma vez.
— Você me atacou, aliás, eu não fazia idéia de como você é safada — Se sentou na cama satisfeito.
— Não pode estar falando sério, eu iria me lembrar! — Sentei pasma na cama.
— Você que sabe — Riu e continuou a falar — &&& — Corei. Minha cabeça não parada um segundo.
— Minha cabeça não para de doer — Passei minha mão por ela — Isso só pode ser um sonho!— Sonhos eróticos comigo deve ser uma rotina pra você —
Se levantou expondo seu amigão. Me perdi um pouco naquilo ali, tá de parabéns! — Pode tirar foto, Savannah! — Gargalhou.
— D-dá pra tampar isso!?
— Não, não dá. E outra, já vi seu corpo também, um espetáculo. Não precisa se enrolar nessa coberta! — Seu sorriso era o mais cafajeste de todos.
— Vou descer, isso só pode ser uma brincadeira de mal gosto!
Coloquei meu roupão e desci o deixando só. Mamãe estava sentada com seus óculos lendo uma revista com um sorriso nos lábios. Sentei ao seu lado apoiando minhas mãos na cabeça, sim essa dor não para de me acompanhar!— A noite foi boa ontem? — Abaixou a revista. Não acredito que até minha mãe está sabendo e eu não!
— Que mãe?
— Vocês fizeram muito barulho, seu pai quis ir até lá mas eu não deixei — Que micão, meu pai também sabe!
— Que vergonha — Tapei meus olhos de uma vez.
— Para de palhaçada... — Théo desceu vestido na hora com um sorriso no rosto.— Bom dia sogra — Beijou o rosto da minha mãe. Que aliás, contia a risada.
— Não tem mais o que fazer? — Cortei o assunto.
— Estou indo trabalhar, amor — Ele só pode estar pedindo pra morrer!
— Graças a Deus!
— Levanta, quero que me leve até a porta — Pegou em minha mão e me arrastou até a porta. Ficamos de frente um pro outro , eu de verdade já não conseguia mais fazer meu papel de emburrada.
— Até mais.. Savannah — Acariciou meu cabelo e foi embora.
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Presa ao fim
Roman d'amourNeste exato momento me encontro no hospital "Santa fé" do Rio de Janeiro, com um diagnóstico de câncer de cólon em mãos. O pior é que o câncer já se espalhou e são 99% de chances de eu não permanecer viva. Minha mãe está ao meu lado soluçando de tan...