PROMETIDOS (Concluída)

Capítulo 17 - "Anjos"

Dedico esse capítulo a uma apaixonada por anjos e leitora de carteirinha, thaise222. Senhorita é com muito prazer e criatividade, que cumpro a promessa que fiz a você!

"O que eu faria sem sua boca esperta
Estou me arrastando e você está me dispensando
Estou com a cabeça a mil, sem brincadeira
Não posso te forçar a nada
O que está se passando nessa mente linda
Estou em sua jornada misteriosa e mágica
E estou tão confuso que não sei o que me atingiu
Mas eu vou ficar bem

Minha cabeça está embaixo da água
Mas estou respirando bem
Você é louca e eu estou fora de controle

Porque tudo de mim
Ama tudo em você
Ama suas curvas e todos os seus limites
Todas as suas perfeitas imperfeições
Dê tudo de você para mim
Eu te darei meu tudo
Você é o meu fim e meu começo
Mesmo quando perco estou ganhando
Porque te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você oh"

(All Of Me - John Legend)

De toda e qualquer forma não estava achando uma boa ideia. Patrícia não iria gostar nada de saber que ela esteve na casa de Gabriel. Por outro lado, de toda maneira, ela iria ficar brava e eles realmente tinham que fazer o trabalho.

Já tinha conversado com Patrícia, admitido a culpa e pedido desculpas pelo acontecido. Agora, estava nas mãos da amiga perdoa-la ou não. E mesmo detestando essa situação de dependência, devia se submeter a ela, não tinha outra escolha.

Fora essa grande confusão, Gabriel começava a criar outra com essa história de ter algo a dizer para ela. Não tinha ideia do que poderia ser. Eles mal se conheciam. Enfim, já tinha combinado tudo e agora não voltaria atrás e sua curiosidade também não a deixaria fazer isso.

Oi, esse é meu endereço.
Rua Prefeito João de Giuli, N° 505.

Dizia a mensagem que Gabriel enviou, informando sobre seu endereço.

A casa de Gabriel não ficava tão longe da sua. Pegou apenas um pendrive para salvar algum arquivo, colocou-o em um dos bolsos de sua calça jeans e foi...

Seguiu pelo lado esquerdo da rua de sua casa, virou a esquina e desceu dois quarteirões. Chegando então na rua do endereço enviado por ele. Conhecia o lugar e sabia a direção que devia seguir. Virou para a esquerda novamente e seguiu olhando os números das casas até encontrar o número 505.

O número de prata reluzia em uma parede azul-céu. O branco e o azul divino da casa a deixaram encantada, a madeira bem adornada e simétrica, o jardim composto somente por uma baixa grama verde-espectro e as calçadas de tijolinhos cinza-claro. Tentou relembrar como era aquele lugar antes de Gabriel morar ali, mas sua longa memória fracassou no resgate.

Não tinha portão grade ou qualquer outra coisa que impedisse de ir direto a porta principal. Bem pintada de branco como as quatro janelas da faixada. A campainha era um botão dourado próximo a maçaneta.

Angelina a tocou.

Um sino soou suave em algum lugar dentro da casa.
Sem muita demora ouviu alguém vir até a porta e a abrir.

- Oi, você deve ser a Angelina? – disse uma menina ao abria a porta.

Seus olhos eram grandes, num tom vivido de azul, seu cabelo era loiro como ouro, curto acima dos ombros; dona de um rosto ovalado e gentil. Como o sorriso que ela expressava.