Pressagio - Capitulo XI

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Ele me pegou de surpresa, mas não resistir, pois eu precisava disso. Precisava me livrar daquilo que me prendia no passado. O Maicon foi o único garoto a quem eu tinha me entregado, e eu deveria fazer isso, saberia o que realmente eu iria querer fazer a partir dali.

Ele me jogou sobre a cama e subiu sobre mim, me beijando. Ele pegou nas minhas coxas e puxou mais para perto dele enquanto nossos lábios procuravam um ao outro. Eu então sair debaixo e o deitei na cama, me sentei sobre ele e retirei minha camisa. Foi então que eu ouvir um barulho na porta, pensei que alguém estava abrindo ela, mas na verdade estavam a trancando.

— Como isso é possível? – Perguntou o Joey.

— Acho que alguém apoia essa nossa decisão. – Falei para ele.

Depois o beijei novamente enquanto retirava a camisa dele. Depois de mais alguns amasso e tudo mais, eu por fim retirei a calça dele o deixando apenas com a cueca. Ele então me despiu completamente e me colocou deitado na cama. Eu olhei nos olhos dele e peguei na cabeça dele e a empurrei até o meu pênis e ele começou a me chupar como se estivesse morrendo de fome. Era uma sensação diferente, ele me fazia me sentir com mais desejo do que com qualquer outra pessoa poderia me fazer.

Depois de muito tempo me estimulando e me fazendo gemer em silencio, não sei como isso era possível, mas tentei gemer em silencio. Peguei o travesseiro e coloquei na minha boca. Mas logo ele parou e olhou para mim.

— Pode deixar que agora é comigo. – Falei para ele.

Eu não quis esperar muito, e não esperei mesmo. Peguei uma camisinha que tinha na gaveta do criado-mudo e um pote de lubrificante, ele deitou na cama e eu peguei o pênis dele que estava ereto para cima. Coloquei o preservativo e depois o lubrifiquei bastante, pois parecia ser um pouco maior.

Depois de tudo feito eu me levantei e comecei a sentar, fazendo o pau dele me penetrar lentamente. Foi um pouco desconfortável no começo, mas depois de algumas tentativas, ele estava completamente dentro de mim, e era algo muito diferente do que o anterior. Eu me arrepiei depois de ter me penetrado completamente. Eu comecei a subir e descer com uma sensação de puro prazer. Peguei na cabeça dele e o puxei para mim, o deixando sentado na cama comigo sentado sobre ele. Ele penetrava e retirava, lentamente. Talvez fosse por esse motivo que estava sendo tão diferente. Eu estava acostumado com um Amor Selvagem, talvez agora fosse a hora de mudar para algo mais leve, algo que realmente estava funcionando.

Sentia o corpo dele abraçado ao meu enquanto sentia ele me penetrando e retirando. Eu realmente estava sentindo prazer somente naquilo, sem precisar ao menos me tocar. E logo eu sentir que estava chegando ao meu auge, assim como ele.

Sentir ele tremer por alguns instantes e foi justamente quando eu tinha chegado no meu limite, mas algo depois disso ficou estranho. Me sentir viajando para um local diferente. Sabia que ainda estava ali, junto com ele, pois sentia meu corpo ainda abraçado ao dele e ele ainda se movimentando dentro de mim, talvez para terminar o serviço. Mas minha mente estava em outro lugar, vendo algo que não poderia acontecer.

Voltei para o meu quarto segundos depois e me joguei na cama ao lado dele. Exausto. Fazia um tempo que eu não fazia aquilo, mas foi uma das melhores que eu pude ter. eu olhei para ele que olhava para mim, e me beijou novamente. Eu apenas fechei os olhos e acho que logo em seguida adormeci.

Acordei na manhã seguinte, olhei para o lado e o Joey não estava, no lugar dele tinha uma cesta de café da manhã. Eu apenas fui até o banheiro, tomei um banho e logo em seguida sentei na cama e tomei o meu café da manhã ali mesmo.

Depois disso, eu sair do meu quarto com o resto do café na cesta e deixei na cozinha. Ouvir umas vozes no quintal. Quando eu sair estava a Scarlett sobre o Joey, o sujando de areia. Os dois riam como se fossem criança, enquanto o Yan puxava uma perna dele.

— Yan, assim não vale. – Falou o Joey – Isso dói.

— Você se cura se machucar. – falou o Yan.

— Realmente. - falou Scar.

Foi nesse momento que eu me lembrei o que tinha acontecido na noite seguinte, não o ato, mas sim o que eu vi depois do ato. Essa visão eu teria que esquecer, ou fazer algo a respeito.

Assim que minha vó chegou eu fui perguntar algo referente a isso.

— Vovó, preciso conversar com você sobre algo. – Falei para ela.

— O que seria? – Perguntou ela sentando-se no sofá ao meu lado.

Eu não sabia como falar isso para minha avó, mas tentei soar o mais natural possível.

— Ontem, eu e o Joey, bem... – dei uma pausa - A gente fez uma coisa ontem.

— Eu sei o que foi, não precisa explicar.

— Mais no final de tudo, acabei tendo uma visão de algo, que talvez possa acontecer. – Falei para ela.

— Você viu o futuro? – Perguntou ela.

— Talvez.

— Então o poder clarividente que a Scar tem, pode ter vindo de você. – Falou minha avó.

— Mas porque isso nunca aconteceu antes com o Maicon? – Perguntei confuso.

— Talvez, porque agora foi com um conjurador igual a você, e isso deve ter ativado o seu poder clarividente, na verdade, acho que o Joey é o gatilho para que você fique mais forte, porque ele é conjurador, e de alguma certa forma, está ligado a você, algo que acontecer no passado dele o ligou a você. – Falou minha avó.

— Mas isso não muda o fato da visão.

— O futuro é algo incerto que está sendo reescrito a cada momento, isso depende das escolhas que fazemos no presente. – Falou ela.

— Isso significa que...

— Que o que você viu pode ser algo que ainda não aconteceu, mas que vai acontecer, ou que pode não acontecer. Pode ser feito algo que pare essa visão. – Falou ela – Mas o que você viu que te deixou tão assustado?

— Vi a morte de alguém.

— E você quer que isso não aconteça porque é alguém que está aqui. – Falou minha avó.

— Isso mesmo.

— Quem seria? – Perguntou ela.

— O Joey se sacrifica para salvar a vida da Scar. – por fim, falei.

Amor Selvagem - O Herdeiro - Volume IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora