O monstro que há em Luna poderá ser escondido por muito pouco tempo. Apenas com 12 anos todos os seus conhecidos metiam em sua cabeça que a própria matara seus pais, ficando assim órfã e sendo enviada para um orfanato. Mas ela não se convence que é...
Oii! Aqui vai o primeiro capítulo, mas antes... eu queria mostrar-vos o livro novo que eu escrevi, que se chama "Escarlate". Eu prometo que está muuuuito melhor do que "Vigiada", até porque o "Vigiada" eu escrevi quando tinha 13/14 anos, e este eu escrevi com 16 anos.
"Num mundo futuro, onde a reencarnação é dada como uma providência natural, o mundo está estratificado, por ordem crescente, pelos Magentas, Cianos, e Escarlates. Após a mãe de Lilith ser presa, na Prisão das Almas, onde seria condenada a alguns anos sem reencarnar, Lilith vê-se sozinha numa casa com o seu pai, que tal como a sua mãe, é um Magenta.
Porém, Lilith vê-se deparada com a possibilidade de poder voltar a ver a sua mãe, uma vez que é anunciado que ela conseguiu escapar da prisão. Contudo, no momento em que Lilith faz o teste, para saber a que classe da sociedade ela pertence, consoante a idade da sua alma, ela descobre que poderá estar encalhada em problemas, pois o seu teste revela que ela é uma alma nova. Com isto, ela é mandada para a Casa dos Perdidos, uma espécie de laboratório onde o Rei Adam, o rei supremo desta nova hierarquia, testa pessoas cujas almas apresentam irregularidades.
Ao se deparar com uma quantidade exorbitante de obstáculos, Lilith poderá descobrir coisas que permaneceram ocultas durante muitos anos"
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Então, finalmente, boa leitura!!!
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Luna é meu nome, muito esquisito mas é, embora se enquadre bastante bem comigo, só mesmo pelo facto de estar sempre com a cabeça na Lua. Vivo num orfanato algures pelos Estados Unidos desde meus 12 anos quando "matei" meus pais, pelo menos é o que toda a gente vem me dizendo ao longo dos anos de minha vida, e, para piorar a situação, eu não o posso negar, pois não me lembro de nada dos anos anteriores antes de vir para este sitio. Tenho que admitir que minhas memórias se apagaram com o passado.
Sou muito calada e gosto de observar tudo, depois passar esse "tudo" para o papel e aumentar o meu jeito de desenhar. Não há muita coisa para fazer neste orfanato, a não ser ir ás aulas, estudar, comer e ouvir os mexericos, uma coisa que não gosto porque geralmente são sobre "A Estranha", ou seja, sobre mim...
Neste momento tenho 17 anos, como podem ter reparado passei cá uma boa parte de minha vida e acho que cá continuarei. Ninguém me quer adoptar devido ao meu currículo nada bom, no qual está lá referida a misteriosa morte de meus pais.
Com o passar do tempo aprendi a não ligar, refugiei-me imenso e nunca mais pensei em ir embora deste sitio. Sabem... para uma pessoa estranha como eu os sonhos morreram à muito, estou farta de sonhar e pensar que algum dia poderei chegar aos calcanhares da Tiffany, a patricinha popular do orfanato que amanhã irá embora com uma família ideal de ricos.
Eu não gosto de admitir, mas eu invejo-a e todas as noites choro, enxugando as lágrimas nos cobertores de minha cama.
Bom, hoje a directora do orfanato disse-me para me arranjar porque receberia uma visita ás 10 horas da manhã, e depois disse que tinha uma surpresa para mim.
Ás 7 horas tomei um banho quente e vesti uma roupa constituída por uma camisola cinzenta de manga longa de lã, e umas calças rasgadas, acrescentando ainda umas botas pretas de couro ao visual. Não fiz maquilhagem, pois preferia não me aprontar de forma chamativa.
Lavei meus dentes e coloquei um perfume bem cheiroso. Segui para a sala de apresentações e sentei-me numa mesa, esperando pela noticia sozinha.
-Luna, ainda bem que já chegou, quero muito te apresentar uma pessoa - A directora entrou na sala com uma mulher ao lado, muito bonita e com cabelos loiros sedosos. Ela aparentava ter uns 35 e era incrivelmente bem conservada.
-Prazer Luna! - A mulher disse, abraçando-me e eu abracei-a, estranhando o nosso à vontade como se já nos conhecesse-mos.
-Pode dizer-me quem é? - Lhe perguntei, confusa.
-Bom, eu finalmente te encontrei! - Fez uma longa pausa e me analisou. Seus olhos sorriram simpáticamente, e por momentos e fiquei estática. Sua expressão me era familiar - Sou sua tia Vanessa - Meus olhos se arregalaram e fiquei sem os piscar, atônica. Soltei um risinho nervoso e observei seu rosto sério, perguntando-me se ela não estaria a brincar.
-Você? Minha tia? - Perguntei.
-Sim, eu tenho a certeza, não dá para ver nossas semelhanças? - Riu e eu forcei um sorriso. De facto, era verdade. Ela me abraçou com muita alegria e tamanha era sua ternura que eu me vi obrigada a retribuir - Eu demorei uma eternidade para te encontrar, mas acabei por conseguir meu amor! - Acariciou-me as faces pálidas e eu ri.
-Então, e agora? - Lhe questionei. Tinha um monte de perguntas para lhe fazer, mas preferia esperar.
-Agora eu adorava que você fosse morar comigo para uma pequena cidade onde vivo, vai ser muito divertido e eu até ajudo você a fazer as malas.
-Claro! - Respondi, radiante.
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Depois de minha tia Vanessa me ajudar a fazer as malas (a propósito, ela era um amor, super parecida comigo por isso sabia que nos daria-mos muito bem!), entrá-mos num carro preto e eu acabei por adormecer, abalada pelas novidades.
A frase: "Tudo mudará", ecoou em minha cabeça, provinda de uma voz masculina muito doce.
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Oiiie meus lindos leitores, espero que tenham gostado deste novo livro uma vez que é o primeiro sobre lobisomens que eu escrevo, comentem abaixo, pfvr, pk eu preciso muito de saber a vossa opinião :P <3 Bjs... Fui... :D
