CAPÍTULO 2.

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Algumas longas horas se passam e finalmente a sirene maravilhosa toca,anunciando que as aulas haviam de encerrado.
Pego minha mochila e saio da sala. Caminho até o portão da instituição.

Meu estômago ronca e decido ir a um restaurante perto do colégio.

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Depois de quinze minutos de caminhada chego em frente ao restaurante.
Antes de entrar observo novamente uma movimentação diferente do comum. Ao redor do restaurante à muito fotógrafos,repórteres, etc.

Entro no local e ando calmamente, enquanto olho ao redor; vejo novamente o tal empresário e todos os funcionários o paparicando. Reviro os olhos ao perceber que é o empresario metido.

Passo pelas mesas, infelizmente a única mesa disponível era novamente ao lado do riquinho. Isso só pode ser cina. Fingo que não vejo e passo direto, sento na mesa e olho o cardápio.
Logo a garçonete mais amada vem a minha mesa.

-Boa Noite Agatha.

-Boa Noite Remi.

-O que vai querer hoje?

-O mesmo de sempre.- lhe entrego o cardápio.

-Ok, já volto com o seu prato.-ela diz e se vai.

Pego meu celular e o meu fone. Me coloco a ouvir minhas músicas preferidas.

Algum tempo depois meu prato chega. Como silenciosamente, e de vez em quando olho para minha frente e vejo o tal empresário me encarando.
Fico sem graça,mas não deixo transparecer.

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Termino de lanchar/jantar e me encaminho para o banheiro. Adoro os banheiros daqui já que neles tem armários e cabines com chuveiros.
Entro em um e tomo um banho rápido. Saio me seco e visto minha roupa.

Uma camiseta preta de manga curta,minha calça jeans preta e os meus amados tênis preto.
Penteio meus cabelos e os deixo soltos, pra finalizar pego um boné.

Penteio meus cabelos e os deixo soltos, pra finalizar pego um boné

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Passo apenas um lápis de olho,um batom vermelho e estou pronta.
Saio do banheiro com minha mochila no ombro. Passo no balcão,pago a conta e me encaminho para a porta do restaurante.
Quando estou quase com as mãos na porta, Remi me chama e vou até ela.

-Pois não Remi?

-Aquele homem sentado ali,ele mandou entregar este cartão pra você.-me entrega um cartão.

Olho o cartão, num movimento automático olho para a mesa onde o empresário está e o encontro me encarando. Dou de ombros e jogo o cartão dentro da mochila. Pego mais uma coca-cola e me dirigo a saída do restaurante.
Agora vai começar a minha maravilhosa viagem de volta pra casa. Respiro fundo e ando até o ponto de ônibus mais próximo. Logo o ônibus chega e subo. Me sento no final e espero.

-

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Passado um tempo chego a entrada da estação. Entro e a mesma sensação de estar senso observada me invade de novo.Ando rápido e entro,entro no metrô e me sento.

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Enfim chego ao final da estação e novamente a sensação de estar senso observada. Saio da estação do metrô e começou a caminhar... Um medo se instala em mim...

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Ando praticamente correndo pelas ruas escuras do meu bairro.

De repente sinto uma mão me agarrando e começo a me debater.

- Me solta -grito me debatendo mais.

- Cala boca vadia. -sinto um tapa em meu rosto e logo o mesmo esquenta e dói.

Lágrimas escorrem pelos meus olhos freneticamente.
Sinto vários tapas em meu rosto. Em um determinado momento sinto vários socos pelo meu corpo. A dor é tanta que me sinto envolvida pela escuridão e apago.

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Aos poucos vou recobrando a consciência e uma dor por todo o meu corpo me faz gritar, o pior de tudo é a dor insuportável na minha intimidade.

Foco a minha visão e vejo o desgraçado me estuprando. Começo a gritar por socorro e a tentar lhe bater. Mas é em vão. O que recebo em troca é mais agressão.
Lágrimas não cessam.

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Incontáveis minutos se passam que pra mim parecem mais horas. Sinto um líquido escorrer entre minhas pernas. O desgraçado sai de dentro de mim, se levanta e junto levanta a calça.
Com o pouco de força que me resta, levanto gemendo de dor. Olho para a cara do maldito que acabou de fazer isso comigo. Pela escuridão em que estamos, só consigo ver a cor dos seus olhos.
Cato minha mochila e o que sobrou da minha roupa.

-Escuta aqui vadia, se contar pra alguém o que aconteceu aqui. Eu mato você. -vira as costas e sai.

Tento andar até em casa, mas por diversas vezes caio no chão.
Em uma dessas tentativas falhas vejo uma luz muito forte atrás de mim. A luz de um carro, fico com medo de ser de novo aquele cara. Me encolho e choro mais ainda. Ouço o barulho da porta do carro batendo e logo depois de passos. Mais uma vez meu corpo fraqueja e vai de encontro ao chão, se não fosse por dois braços me ampararem.

-Ei! Você bem? O que fizeram com você? -pergunta ajoelhado m minha frente.

Não consigo dizer nada,apenas chorar.

-Ei moça! O que fizeram com você, você está ferida?

Tento em vão dizer algo. Mas a dor pelo meu corpo e principalmente a dor entre minhas pernas me atinge mais forte do que antes e apago totalmente.

Sei que demorou,mas ai está mais um capitulo. Eu tinha escrito o capítulo, mas o wattpad apagou totalmente e aqui estou eu novamente escrevendo. Então saibam que eu não lembro o que escrevi no outro capitulo. Esse saiu totalmente diferente.
Mas é isso, e mais um aviso.
Entrem no meu perfil e acompanhem a minha outra história aqui no wattpad

Mãe Solteira -[PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora