Com um estalo em minha mente me lembro da ligação de ontem.
- Ham.... Ontem eu recebi uma ligação de um número desconhecido e era a mulher que se dizia minha mãe e depois dessa ligação eu tenho sérias desconfianças de que ela arquitetou o acidente do Thomas.
- Conte-nos o que foi dito nessa ligação.
E assim conto toda a ligação.
- Não restam dúvidas de que realmente foi esse monstro que tentou matar o Thomas.- Eva diz
- Concordo. Faremos o seguinte: eu irei deixar vocês duas e ad crianças no escritório do investigador do caso e enquanto você Agatha, conta tudo o que nos contou eu irei buscar o Thomas ou melhor, iremos todos juntos a delegacia e depois ao hospital.
- Okay.
Arthur faz uma curva em uma rua diferente e guia o carro até a delegacia.
Estaciona o carro e me ajuda a tirar as crianças dos bebês confortos. Adentramos a delegacia e Arthur informa que deseja falar com o delegado e logo somos guiados até sua sala.
Um senhor de meia idade nos recebe com cumprimentos e sorrisos espontâneos.
- Bom dia Arthur- cumprimenta com um aperto de mão.- Olá senhora Eva-a cumprimenta- E essas jovem e esses adoráveis bebês?
- Olá, sou a Agatha e esses são meus filhos. - sorrio
-Tão jovem....
- Uma longa história- suspiro
-Ok.
-Bom Scott, você sabe o que aconteceu com meu filho, essa jovem é a mulher dele e ontem recebeu uma ligação da mãe que praticamente confessou o atentado contra meu filho.
- Okay Agatha, conte-me tudo exatamente o que foi falado nessa ligação.
Conto cada palavra que foi trocada entre mim e entre a "minha mãe ".
- Muito bem. Isso com certeza foi uma confissão, irei trabalhar para que essa mulher seja presa.
- Muito bem Scott, vamos até o hospital buscar o Thomas. Me mantenha informado.- Arthur diz
Saímos da delegacia e vamos direto para o hospital. Entramos no elevador e o botão do andar onde Thomas está é selecionado. Assim que chegamos no andar e saímos do elevador vamos direto até o quarto. Encontramos o médico responsável por Thomas retirando os equipamentos, os dois nos percebem e nos encaram; Thomas abre um enorme sorriso e abre os braços. Caminho até o lado da cama e me sento na beirada, Thomas captura meus lábios em um beijo rápido. Dou espaço para que Arthur e Eva se juntem a nós.
- Sr. Willian me acompanhe para assinar a alta do Thomas.- o médico diz e caminha para fora do quarto seguido do Arthur.
Enquanto Eva e Thomas conversam paro para pensar em qual seria o melhor momento para contar sobre a ligação, apenas dou de ombros e decidindo contar quando estivermos na mansão.
-Me de as crianças aqui Agatha.-Thomas diz com os braços estendidos
Coloco Alícia e Noah sobre seu colo.
- Oi meus amores, papai tá com saudade de vocês. - abraça os dois
Em resposta Noah e Alícia fazem barulhinhos com as bocas. Sorrio enquanto observo a cena, eu não poderia ter tido mais sorte na vida, Eva se aproxima de mim e sorri.
- Eu nunca vi o meu filho tão feliz como agora e te agradeço por ser a alegria dele, você e os pequenos.
- Eu que tenho que agradecer, eu não poderia ter tido maior sorte na vida. Encontrei o homem que realmente me faz feliz.
Eva me abraça, mas somos interrompidas por um pigarreio vindo de Thomas.
- Desculpa mãe mas eu também quero um abraço da Agatha.
- Seja menos chato Thomas Willian.- Eva gargalha
Me sento novamente na beirada da cama e o abraço com força. Meu único reconforto é estar em seus braços. Beijo seus lábios castamente e me afasto um pouco; poucos segundos se passam e Arthur volta com alguns papéis em mãos e os balança a sua frente.
- Os papéis da sua alta filho.- Arthur diz- E agora vou ajudar você a se vestir e iremos pra casa.
Como o Arthur é homem e consequentemente tem mais força do que Eva e eu juntas. Thomas é erguido da cama de forma que fique sentado. Em nenhum momento Alícia e Noah deixam de olhar os movimentos do Thomas.
Dez minutos se passam até que tudo fica pronto e finalmente podemos ir embora desse hospital.
Já no carro; no caminho de volta à mansão, minha mente divaga pensando em qual melhor momento para contar a Thomas sobre a ligação. Opto por esperar quando estivermos tranquilos no quarto.O carro para em frente ao portão principal que logo é aberto; finalmente o carro é estacionado em frente a porta. Desço do carro e com a ajuda de Eva ajeito as crianças em meus braços. Arthur tira Thomas do carro e o leva para o andar de cima, entro no quarto e Noah e Alícia se agitam quando vêem que Thomas está sentado na cama com as costas apoiada na cabeçeira.
Coloco os dois na cama que com um pouco de dificuldades engatinham até o colo de Thomas, que os ajeita um em cada braço e os abraça; sorrio como uma idiota.
Notas da autora:
Eu sei que vcs estão querendo me matar pela demora. Eu peço imensas desculpas. Minha rotina está mudada completamente e estou pensando em iniciar uma nova história; mas ela não vai sair do papel enquanto a nossa querida e amada Mãe Solteira não terminar.
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Byyeeeeee...
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Mãe Solteira -[PAUSADA]
RomantikCom 17 anos, Agatha é vítima de um estupro. Jurada de morte se contar a alguém,pensa inúmeras vezes se aborta ou carrega essa criança dentro de si. Rejeitada pelos pais se vê sozinha e grávida, sem eira bem beira. Mas com coragem consegue se erguer...