Thomas On~
Estamos no quarto dia de hospedagem em Londres, vejo Agatha completamente encantada com tudo e isso sempre me arranca suspiros e sorrisos bobos.
Ontem ocorreu um jantar de negócios, que odiei desde o momento em que aquele bastardo começou a dar em cima da Agatha até o final.Flashback On~
Chegamos no restaurante que marquei de encontrar Gideon para definirmos tudo que falta para finalizermos a construção da filial. Ofereço o braço a Agatha e entramos. Paramos em frente do balcão do recepcionista, digo meu nome e ele nos conduz até a mesa reservada. Puxo uma das cadeiras para que Agatha se sente e logo me sento em uma cadeira ao lado da sua, conversamos animadamente por cerca de 15 minutos até que o casal qe esperamos chega companhado de um rapaz que não conheço e que deve ter 20 anos. Nos levantamos e sou o primeiro a cumprimentá-los, mas quando vou apertar a mão do rapaz, fecho a cara quando vejo que ele não para de encarar a Agatha; o cumprimento de forma exasperada. Dou espaço para que Agatha os cumprimente, Agatha cumprimenta primeiro a senhora Anastácia, aperta a mão de Gideon, e por último, Antony, o filho do casal. Cerro meus punhos e respiro fundo pra não avançar nesse moleque quando vejo que ele passa os braços pela cintura da Agatha e tenta beijá-la, Agatha vira o rosto e sorrio internamente. Não aguento ficar sem fazer nada e passo meu braço direiro pela cintura e a puxo de encontro ao meu corpo de maneira possessiva, deixando claro que ela é minha.
- Nada de flertar com ela.- digo com uma raiva transbordando de cada palavra.
Nos sentamos e entro em uma conversa com Gideon sobre a filial. Olho de relance e vejo que Agatha conversa animadamente com Anastácia.
Durante todo o jantar, Antony lança olhares pervertidos e ostenta um sorriso nojento nos lábios.
Por diversas vezes desvio minha atenção pra observar Agatha que se mexe desconfortável na cadeira, encaro Antony e minha raiva aumenta toda vez que o olho, meu corpo inteiro está tenso, meu maxilar está travado e uma das minhas mãos que repousa no meu colo, está fechada tão forte que com certeza as juntas de meus dedos estão esbranquiçadas.Toda vez que meu olhar se encontra com o de Agatha, entendo perfeitamente seu pedido silencioso de ajuda. Não quero que ela fique perto desse homem que a come com os olhos. O jantar acaba e me despeço do cadal com um aperto de mão, quando olho pra antony meu olhar e meu rosto se tornam frios, apenas balanço a cabeça. Agatha se despede do casal e percebo seu desconforto quando encara Antony; minha raiva aumenta quando ele dá um beijo em sua bochecha e aperta em seus braços. Agatha o empurra e passa as mãos pela barriga com uma expressão de dor.
Fico cego de ódio literalmente e avanço sobre o bastardo. Infelizmente me seguram, impedindo que eu o soque.
- Se encostar nela de novo, eu acabo com a sua raça seu bastardo. - grito.
- Vamos embora Thomas. -Agatha diz.
Meus músculos relaxam visivelmente, tiro minha carteira do bolso da minha calça; pego várias notas de dinheiro e deixo sobre a mesa. Encaro uma última vez as pessoas a nossa frente e viro as costas, puxo Agatha e saímos do restaurante.
- Vamos para um hospital. -digo com um olhar preocupado.
- Não à necessidade. -diz.
- Nós vamos!
Entramos no carro e o motorista nos leva a um hospital.
Enquanto Agatha é levada pra dentro de um corredor; preencho uma ficha e logo depois caminho apressado em sua direção.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mãe Solteira -[PAUSADA]
RomanceCom 17 anos, Agatha é vítima de um estupro. Jurada de morte se contar a alguém,pensa inúmeras vezes se aborta ou carrega essa criança dentro de si. Rejeitada pelos pais se vê sozinha e grávida, sem eira bem beira. Mas com coragem consegue se erguer...