CAPÍTULO 19- Parte II

3K 174 39
                                    

Thomas On~

Estamos no quarto dia de hospedagem em Londres, vejo Agatha completamente encantada com tudo e isso sempre me arranca suspiros e sorrisos bobos.
Ontem ocorreu um jantar de negócios, que odiei desde o momento em que aquele bastardo começou a dar em cima da Agatha até o final.

Flashback On~

Chegamos no restaurante que marquei de encontrar Gideon para definirmos tudo que falta para finalizermos a construção da filial. Ofereço o braço a Agatha e entramos. Paramos em frente do balcão do recepcionista, digo meu nome e ele nos conduz até a mesa reservada. Puxo uma das cadeiras para que Agatha se sente e logo me sento em uma cadeira ao lado da sua, conversamos animadamente por cerca de 15 minutos até que o casal qe esperamos chega companhado de um rapaz que não conheço e que deve ter 20 anos. Nos levantamos e sou o primeiro a cumprimentá-los, mas quando vou apertar a mão do rapaz, fecho a cara quando vejo que ele não para de encarar a Agatha; o cumprimento de forma exasperada. Dou espaço para que Agatha os cumprimente, Agatha cumprimenta primeiro a senhora Anastácia, aperta a mão de Gideon, e por último, Antony, o filho do casal. Cerro meus punhos e respiro fundo pra não avançar nesse moleque quando vejo que ele passa os braços pela cintura da Agatha e tenta beijá-la, Agatha vira o rosto e sorrio internamente. Não aguento ficar sem fazer nada e passo meu braço direiro pela cintura e a puxo de encontro ao meu corpo de maneira possessiva, deixando claro que ela é minha.

- Nada de flertar com ela.- digo com uma raiva transbordando de cada palavra.

Nos sentamos e entro em uma conversa com Gideon sobre a filial. Olho de relance e vejo que Agatha conversa animadamente com Anastácia.

Durante todo o jantar, Antony lança olhares pervertidos e ostenta um sorriso nojento nos lábios.
Por diversas vezes desvio minha atenção pra observar Agatha que se mexe desconfortável na cadeira, encaro Antony e minha raiva aumenta toda vez que o olho, meu corpo inteiro está tenso, meu maxilar está travado e uma das minhas mãos que repousa no meu colo, está fechada tão forte que com certeza as juntas de meus dedos estão esbranquiçadas.

Toda vez que meu olhar se encontra com o de Agatha, entendo perfeitamente seu pedido silencioso de ajuda. Não quero que ela fique perto desse homem que a come com os olhos. O jantar acaba e me despeço do cadal com um aperto de mão, quando olho pra antony meu olhar e meu rosto se tornam frios, apenas balanço a cabeça. Agatha se despede do casal e percebo seu desconforto quando encara Antony; minha raiva aumenta quando ele dá um beijo em sua bochecha e aperta em seus braços. Agatha o empurra e passa as mãos pela barriga com uma expressão de dor.

Fico cego de ódio literalmente e avanço sobre o bastardo. Infelizmente me seguram, impedindo que eu o soque.

- Se encostar nela de novo, eu acabo com a sua raça seu bastardo. - grito.

- Vamos embora Thomas. -Agatha diz.

Meus músculos relaxam visivelmente, tiro minha carteira do bolso da minha calça; pego várias notas de dinheiro e deixo sobre a mesa. Encaro uma última vez as pessoas a nossa frente e viro as costas, puxo Agatha e saímos do restaurante.

- Vamos para um hospital. -digo com um olhar preocupado.

- Não à necessidade. -diz.

- Nós vamos!

Entramos no carro e o motorista nos leva a um hospital.

Enquanto Agatha é levada pra dentro de um corredor; preencho uma ficha e logo depois caminho apressado em sua direção.

Mãe Solteira -[PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora