CAPÍTULO 3.

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Desconhecido on~

Não tenho a mínima ideia do que aconteceu com essa garota. Estava muito bem fazendo o meu caminho de volta pra casa, e como precisei fazer uma coisa antes, tomei uma rota diferente da que estou acostumado.

Passei na casa de um dos meus funcionários para deixar alguns documentos e segui em frente. Decido passar por uma rua totalmente escura, já que por ali seria mais rápido chegar até minha casa, mal entro nessa rua e vejo algo que me deixa assustado. Vejo uma jovem andando cambaleando, a maioria de suas roupas rasgadas. Acelero um pouco meu carro e a vejo por diversas vezes cair de joelhos no chão. Paro meu carro e desço o mais rápido possível, apresso meus passos e consigo a amparar no exato momento em que ela vai ao chão.

- Ei! Você tá bem? O que fizeram com você? -pergunto ajoelhado na sua frente.

Ela não diz nada, apenas chora. O que me deixa mais preocupado. Imagino que o pior pode ter acontecido com ela.

-Ei moça! O que fizeram com você? Você está ferida?

Mal termino de dizer e ela desmaia nos meus braços. A pego cuidadosamente no colo e caminho com ela até o meu carro. Abro a porta traseira e a coloco deitada da melhor forma possível, fecho a porta e me sento no banco do motorista. Funciono o carro e acelero para o hospital mais próximo.

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Chego ao hospital, estaciono de qualquer jeito meu carro, saio e a pego nos braços, corro até a recepção e logo nos atendem. A levam para uma sala de atendimento urgente e eu fico na recepção, me pedem pra preencher a ficha dela mas nem seu nome eu sei.

Meia hora depois um médico para na minha frente.

-Você é o que da garota?

-Nada, apenas a encontrei caída na rua e a trouxe pra cá.

-OK, bom a garota foi vítima de estupro e agressões físicas. Já fizemos todos os exames e já aplicamos os medicamentos necessários, ela ficará em observação esta noite.

Fico horrorizado, como alguém pode ter coragem de fazer algo do gênero com uma garota?! Uma raiva desconhecida por mim se apossa do meu corpo. Mas espera um pouco, porque me sinto assim sendo que nem a conheço? Ela não é nada minha!

Balanço a cabeça para espantar esses pensamentos.

- Eu posso vê-lá?

- Pode sim, aqui estão os pertences dela. Ela está no quarto 21.

Assim que termina de falar, me entrega uma mochila e se vai.
Procuro e logo acho o quarto de n° 21.
Adentro o quarto e vejo uma jovem deitada na cama. Sento na poltrona ao lado da cama e fico olhando. Um tempinho depois olho pra sua mochila em meu colo e uma tremenda curiosidade fica em mim.
Silenciosamente abro um dos ziperes. Encontro um caderno, um livro didático e um livro qualquer.

Pego seu caderno e começo a folhear. Vejo algumas informações escritas na primeira pagina. Seu nome, seu endereço, seu numero de telefone,etc.
Coloco de volta o caderno e ao fundo da mochila acho um celular e um cartãozinho, espera esse cartão é da minha empresa. Espera um pouco... Na hora do almoço eu pedi a uma funcionaria que trabalhava no restaurante, pedi que ela entregasse isso a uma jovem. Seria bom tê-la como funcionária e estagiária. Então quer dizer que foi pra ela que pedi que entregassem um dos cartões informativos da empresa.

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Não passo muito tempo ali, preciso ir pra minha casa. Antes de sair do quarto olho mais uma vez para a garota. Saio e fecho a porta, caminho pelo corredor e logo saio desse hospital, talvez amanhã eu volte. Entro no meu carro e dirigo até minha casa.

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Agatha On~

Abro os olhos e a primeira coisa que vejo é um teto branco.
Olho para o lado e em um sofá vejo minha mochila e em uma poltrona vejo minha mãe sentada me encarando com uma expressão nada boa.

-Posso saber que merda você fez pra parar aqui?

-Eu não tenho a mínima ideia.

-Como assim não sabe? Eu estava muito bem dormindo quando recebo uma ligação desse hospital. Dizendo que você estaria aqui.

Antes que eu possa abrir a minha boca, o médico entra no quarto.

-A senhora é a mãe da Agatha?

-Sim sou eu.

-Por favor me acompanhe.

Alguns minutos se passam e minha mãe volta,com os olhos vermelhos.

- se arrumar Agatha.

- Mãe, o que o médico disse?

Ela parte pra cima de mim,querendo me agredir.
Impeço que ela faça isso.

- Que porcaria você fez pra ser estuprada garota? Com certeza deve ter se insinuado pra cima do cara. O que é isso? virando o que?

Assim que ela diz isso,meus olhos se enchem de lágrimas que começam a descer pelo meu rosto. Sério mesmo, que a minha mãe me disse isso.
Minha visão fica turva,me obrigo a ficar encarando a mulher que um dia achei que estaria ao meu lado sempre.

- Você irá voltar pra casa. Mas vou logo avisando, a moleza acabou.

Termina de dizer e sai do quarto bufando.
Me encolhi na cama e começo a chorar, eu não acredito que ela disse isso. Com ela dizendo assim, até parece que eu cheguei naquele desgraçado e falei: Olha, me estupra!

Me arrasto até o banheiro. Tomo um banho e visto uma roupa reserva que tinha dentro da minha mochila.
Coloco a mesma no ombro e saio do quarto. Encontro minha mãe encostada na parede me esperando.
Sem esperar por mim, começa a caminhar a passos largos. Sigo atrás sem vontade nenhuma, ainda tenho esperanças de que isso não passe de um pesadelo. Que eu vá acordar na minha cama, tendo a certeza que isso não passa de um pesadelo.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Chegamos em casa; pelo caminho minha mãe não abriu a boca pra falar um "a".
Subo e entro no meu quarto. Jogo minha mochila em qualquer canto do comodo e me jogo na cama. Fico pensando em tudo o que aconteceu comigo. Isso não é possível.
Com vários pensamentos caio em um sono.

Notas da autora:

Hello pessoas, não me matem eu amo todos vocês. Tai mais um capítulo pro ceis. Votem e comentem...
E não se esqueçam de ler a minha outra história.
😁😁😁

Mãe Solteira -[PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora