Math On~
Bem, vamos começar nossa conversa pela parte clichê.
Me chamo Matheus Louis, mas vocês podem me chamar de Math, tenho 28 anos, moro sozinho, me formei em medicina aos meus 25 anos e desde então trabalho como obstetra e pediatra.
Vou recapitular pra vocês desde o dia em que vi Agatha pela primeira vez, aí sim vocês entenderam e ficaram sabendo do meu ponto de vista.
Acabado as apresentações, vamos ao que interessa.Flashback On••
Acabo de parar meu carro no estacionamento do prédio da pequena pensão, eu chamo de pensão pois aqui tem apenas quartos suítes; o aluguel não é tão caro, o que compensa muito.
Com meus pensamentos aéreos subo as escadas sem pressa alguma. Em uma das mãos carrego minha maleta e o meu jaleco, e na outra a chave do meu quarto.
Afrouxo minha gravata, só quero um banho e a minha cama. Entro no corredor e sinto uma sensação diferente; como se algo fosse acontecer a qualquer momento.Vejo uma jovem deixando uma mala no chão enquanto encaixa a chave na fechadura, impulsivamente ando até ela; não consigo controlar e paro ao seu lado.
Assim que ela percebe a minha presença me encara com o olhar assustado.
Puxei conversa com ela e ela me respondia de forma curta e com um medo evidente em seus olhos, isso é muito estranho.Relutante me despeço dela e entro em meu quarto. Deixo minha maleta e meu jaleco em cima do sofá; ando até o banheiro; pelo caminho vou arrancando toda minha roupa e entro debaixo do chuveiro.
Após meu banho, visto apenas uma cueca boxer e ando até a minha pequena e improvisada cozinha, paro em frente a geladeixa e abro e logo em seguida pego a comida que preparei na hora do almoço; esquento e pego um prato. Me sento no sofá, enquanto assisto tv, janto e não demora muito para que eu me jogue na cama.°=°=°=°=°=°=°=°=°=°=°=°=°=°=°=°=°
Os dias foram se desenrolando e no começo sempre que eu tentava conversar com a Agatha, ela me olhava com um medo evidente em seus olhos. Até que um dia......
- Oi Agatha, bom dia.
- Oi Matheus, bom dia.
- Atrasada?
- Sim e muito.
- Se você quiser eu posso te dar uma carona até onde você vai...
Vejo seus olhos arregalam levemente, mas eu fui capaz de perceber, seu rosto fica mais pálido do que o normal logo trata de explicar; dizendo que por maia que agora sou completo estranho; mas que eu gostaria de ser seu amigo e que ela poderia me contar tudo.
Ao ouvir de sua boca que ela passou por uma experiência horrível, sinto uma coisa muito estranha começar a nascer dentro de mim. Um sentimento de proteção.
Após finalmente conseguir conquistar a sua confiança, nos tornamos amigos, e sempre vou buscá-la no restaurante onde trabalha. Um dia normal como todos os outros aparentemente, avisei que meu carro estaria na oficina, e que ainda sim iria acampanhar até a pensão. Combinamos de que ela me espere, pois assim que acabasse meu expediente, passaria no restaurante.
Me atraso e corro pelas calçadas até o restaurante. Quando chego dona Maria me comunica que Agatha já havia saído. Um sentimento ruim se apossa do meu corpo e tenho certeza que algo de ruim está prestes a acontecer. Saio pelas portas do restaurante e volto a correr, percorrendo o caminho que fazemos todos os dias. Ao longe vejo um homem sobre uma garota, mas não identifico de imediato. Até que ouço seus pedidos e sei que é a Agatha. Uma raiva toma conta de mim e fico cego pra tudo que acontece ao redor. Avanço em cima do desgraçado no exato momento em que ele a derruba no chão e fica por cima. Puxo sua camiseta e o arremesso a uma parede do beco. O mesmo caí se contorcendo de dor. Fico por cima do seu corpo e o soco com toda manhã força. Sinto algo quente molhar minhas mãos mas não me importo. Ao fundo ouço Agatha me pedindo pra parar, mas não consigo atender seu pedido. Volto minha atenção para o homem que se encontra embaixo de mim e o mesmo consegue acertar alguns socos em mim, os quais retribuo de imediato.
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Mãe Solteira -[PAUSADA]
RomantikCom 17 anos, Agatha é vítima de um estupro. Jurada de morte se contar a alguém,pensa inúmeras vezes se aborta ou carrega essa criança dentro de si. Rejeitada pelos pais se vê sozinha e grávida, sem eira bem beira. Mas com coragem consegue se erguer...