Malibu

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Já eram oito da noite e nos estávamos terminando de colocar as roupas de Jack no guarda roupa, já tínhamos pintado, limpado e organizado os moveis todos nos seus devidos lugares e eu estava acabada.

Ouvi vozes vindo em direção ao quarto e me deitei na cama junto a Matt deixando que Jack terminasse de arrumar seus pertences.

- Eai gente. -Sammy e Nate entraram no quarto fazendo maior barulho.

- Achei que vocês estavam em Malibu já. -Jack e Matt cumprimentou os meninos com um abraço em cada e eles me beijaram a testa.

- Decidimos passar aqui pra ver se vocês não querem ir com a gente. -Sammy explicou se jogando ao meu lado e eu o abracei.

- Que dia vocês vão voltar? Tenho que estar aqui na terça para buscar o Johnson no aeroporto. -Jack questionou.

- Aonde ele está? –Perguntei.

- Omaha. -Sammy me apertou forte em seus braços e beijou minha testa. - Voltamos na segunda então ou no domingo, tanto faz. -Deu de ombros.

- Então estou dentro. -Jack tocou a mão de Nate que sorriu e gritou um "Yeaaah".

- Agora só falta vocês Matt. -Falou Skate puxando o pé do Lee.

- Partiu caras. -Ele disse fazendo um toque com os meninos. - Vamos indo para casa pegar as coisas.

- Passo lá as dez, estejam prontos. -Gritou Maloley assim que saímos do quarto.

- Porque os outros meninos não vão? -Questionei Matt.

- Eles vão amanhã de manhã, nós íamos com eles, mais já que os meninos já vão agora vamos com eles.

- E você ia me avisar quando que íamos para uma festa?

- Hoje. -Ele deu de ombros saindo pelo elevador e seguindo rumo a saída do prédio.

- Tem que ser você mesmo. -Passei meu braço pela cintura de Matt e ele passou o dele por meu pescoço.

[...]

Assim que cheguei em casa decidi arrumar minha mala primeiro pois era o que eu mais enrolava para fazer. Matt disse que a festa era simples, mais tudo para ele é simples, decidi levar três roupas pra festa, só pra garantir que não iria arrumada de mais ou desarrumada demais, coloquei mais algumas roupas que eu usaria nos outros dias, roupas intimas e meu biquíni, peguei sapatos, colares, pulseiras e minhas maquiagens.

Já havia fechado a mala com a sensação de que eu havia esquecido alguma coisa e resolvi me arrumar, separei um shorts jeans um pouco larguinho uma blusa larga e um chinelo para ir viajar, e fui tomar meu banho.

[...]

Nate terminava de fechar o porta-malas e eu já estava dentro do carro com Sammy ao meu lado esquerdo e Jack do direito, Matt iria no banco da frente e Nate dirigindo.

Eram dez e meia da noite e só chegaríamos em Malibu por volta da meia noite.

Eu estava morrendo de sono e dor nas costas de tanto agachar, levantar e carregar peso durante a tarde toda.

Jack passou seu braço por cima do meu pescoço e aquela seria a oportunidade.

Joguei minhas pernas em cima das dele virando meu corpo um pouco de lado e deitei minha cabeça no peito dele que me acolheu com seus braços, sua mão esquerda que estava em meu braço subia e descia lentamente e eu podia sentir vez em quando as unhas ralas roçarem em minha pele me causando sensações boas em meu ventre e arrepios.

Subi minha cabeça um pouco e a encostei no ombro de Jack fazendo com que meu nariz roçasse em seu pescoço, fiquei ali fazendo aquele "carinho" porem o cansaço estava começando a me tomar cada vez mais, depositei um beijo no pescoço de Jack e senti ele suspirar, e antes de me permitir fechar os olhos sorri.

[...]

Eu tinha acabado de acordar pois tínhamos chegado na casa em que ficaríamos que era maravilhosa, grande, espaçosa e de frente para o mar.

Depois de muita discussão entre Jack e Lee eu acabaria dormindo com Jack, e eu não prestei muito atenção, na verdade eu queria dormir sozinha mais o pessoal iria chegar amanhã e não teria quarto para todo mundo.

Jack e eu subimos com nossas coisas e acabamos pegando uma suíte que tinha vista para o mar e eu quase me joguei pela janela de tanto amor por aquela vista mais eu estava cansada de mais para fazer isto.

- Vou tomar banho. - Passou por mim e me deu um beijo na testa indo em direção ao banheiro.

Abri minha mala ainda sonolenta e fui em buscar do meu pijama, e depois de jogar todas as roupas pra fora da mala e colocar de novo e não achar meu pijama eu percebi que ele era a coisa que eu sentia falta enquanto arrumava a minha mala.

- Droga. –Praguejei.

- O que foi? -Perguntou Jack que tinha acabado de sair do banho e estava apenas com um shorts de malha e enxugava os cabelos com uma toalha de mão.

Que isso cara? Pra que isso cara? Qual a necessidade de me causar um infarto essas horas do dia?

- Eu esqueci meu pijama. -Disse negando com a cabeça.

- Vou resolver esse problema espere um pouco. -Gilinsky se abaixou, abriu a mala e depois tirou uma camiseta branca que era bem grande por sinal e me deu. – Vai se trocar no banheiro.

Peguei minha escova de dente e fui pro banheiro.

[...]

- Achei que você já tinha descido. -Falei assim que sai do banheiro.

- Estava esperando para te dar boa noite. -Me deitei na cama e Jack veio até mim me dando um beijo de boa noite e logo saiu do quarto.

Virei para o lado e logo senti o sono chegando.

[...]

Abri meus olhos e Jack não estava na cama, pela janela pude ver que ainda estava escuro, o relógio do meu celular marcava quatro da manhã.

Resolvi voltar a dormi mais minha boca estava seca de mais não permitindo que eu concluísse tal ato de adormecer mais um pouco.

Passei pelo corredor e desci as escadas indo em direção a cozinha beber agua.

Percebi que a casa estava silenciosa demais e decidi ir lá fora ver o que os meninos estavam fazendo.

Me dirigi até o fundo da casa aonde tinha um bangalô e logo avistei Jack deitado no mesmo com um caderninho e uma caneta em mãos.

- Jack. -Chamei ele assim que cheguei perto o suficiente para que ele me visse, Jack fechou o caderno rápido e bem desajeitado mais ele logo sorriu pra mim e aquela foi uma das cenas mais fofinhas que eu tinha visto de Jack.

- Vem cá. -Ele abriu os braços e eu me deitei em seu peito. - Perdeu o sono?

- Acho que sim. –Falei sentindo um arrepio no corpo assim que uma brisa gelada passou por nos.

-Jack você pensa em ter filhos? -Perguntei já sentindo minhas pálpebras pesarem

- Sim, eu também tenho vontade de me casar com alguém que eu ame e que vá me amar até o nosso infinito, eu espero um dia encontrar uma pessoa que possa me amar tanto quanto eu vou amar ela, que cuide de mim, confie e desconfie de mim, que me ensine e me mostre as coisas que a vida ainda não me ensinou, alguém com quem eu vá formar uma família, ter meus filhos um menino e uma menina, alguém que inspire a minha vida e me faça feliz e que acima de tudo me ame verdadeiramente. -Ele respondeu enquanto acariciava minhas costas e devido aos seus movimentos que já haviam começado a um tempo eu senti que a blusa havia subido um pouco mais eu não me importei pois eu já estava praticamente adormecendo de novo, eu tentava me manter acordada mais o sono novamente foi mais forte do que eu e antes que eu fechasse meus olhos para ir pela terceira vez naquele dia para o mundo dos sonhos ainda pude ouvir Jack dizer. - Quero casar com alguém que seja como você, ou melhor, que seja você.

Like That » jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora