XII

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*O capítulo a seguir contém conteúdo adulto.*

(Aconselho escutar o vídeo enquanto lê o capítulo.)
(...)

Suas mãos acariciavam minhas pernas enquanto nossos rostos estavam cada vez mais próximos.

Conseguia sentir seu hálito quente contra meu rosto e a angústia em seus olhos. Eu sabia que quando nos beijássemos, não teria volta pra mim. Estaria perdida. E foi com esse pensamento que sua língua invadiu minha boca e seus lábios acariciaram os meus. Seus dentes mordiscavam minha boca enquanto minha língua fazia carícias à sua.

Não era um beijo lento, mas não chegava a ser descontrolado. Parecia que havíamos esperado o suficiente por aquele momento e agora que ele havia chegado, queríamos curtir aquela sensação.

- Hailey. - Kyle murmurou entre o beijo, mas não pude deixar de notar  o tom de aviso. Parecia relutante em continuar.
- Não. - Disse enterrando meus dedos em seus cabelos ainda úmidos.
- Se continuarmos...Não vou conseguir parar.
- Eu não quero que você pare. - ele resmungou um palavrão e me puxou para o meio da cama.

Me deitou e se posicionou entre as minhas pernas. Agora o beijo já tinha se acelerado.

As mãos de Kyle corriam por minha cintura até meu quadril, enquanto as minhas já estavam dentro de sua camiseta preta; Em questão de segundos ele já estava me puxando para que conseguisse tirar meu suéter e em seguida meu sutiã. Senti quando seus dedos me acariciaram por cima da calcinha.
- Kyle. - Gemi baixo.
- Caralho. Você tá tão molhada. - Ele rosnou agora com a boca na minha.

Minhas mãos desceram rápido até sua jeans e ele a tirou com pressa, depois, tirou minha calcinha e a jogou por algum canto do quarto. Sentia o peso de seus olhos sobre mim e a primeira reação que tive foi sentar e me encolher.

Já havia ido pra cama com alguns caras, mas nunca nenhum deles havia parado pra olhar pra mim. Nem mesmo Cam.

Nunca tive que me preocupar com a minha aparência nesse momento, mas enquanto Kyle me encarava, me venerava, nunca me senti mais exposta, mas surpreendentemente, também nunca havia me sentindo tão bem.

Ok, amanhã ele podia me descartar, mas eu não me importava. Não agora. Agora eu só queria me entregar por inteira a ele.
- Não. Não se cobre. Você é linda. - Ele disse me deitando e então desceu os lábios desde a minha clavícula até a minha barriga.

Seu corpo descolou do meu quando ele tirou a boxer e colocou a camisinha.
Acompanhei cada um de seus movimentos enquanto ele deslizava o preservativo sobre seu membro já ereto. Tenho que admitir que era impressionante. Antes que eu me tocasse o quão descaradamente eu o encarava:

Kyle abriu mais as minhas pernas e se instalou entre elas. Devagar foi me penetrando
- Você é tão quente e apertadinha. - Arfou. - Caralho. - Ele continuou assim que me preencheu. Aos poucos foi aumentando a velocidade enquanto eu apertava suas costas.
- Aí, meu Deus. - gemi enquanto ele entocava rápido. - Kyle.
- Isso, amor. Eu quero ouvir você dizer meu nome. - Provavelmente minhas unhas arranhando suas costas o machucavam, mas não conseguia parar.

Sempre imaginei a minha primeira vez como algo especial. Com alguém especial. Quando aconteceu, no banheiro do meu primo com um de seus amigos, que era bem mais velho que eu, passei semanas chorando por não ter esperado o cara certo.  Agora, com Kyle gemendo meu nome e dizendo incentivos em meus ouvidos, vejo por quem eu chorava alguns anos atrás.

Mesmo não sendo minha primeira vez, era a primeira vez que eu experimentava aqueles sentimentos. Me sentia desejada. Sentia que aquele homem sobre mim queria muito mais do que um alívio sexual. Eu tentava me lembrar o quão idiota estava sendo, mas era impossível de pensar em qualquer outra coisa a não ser no trabalho incrível que sua língua fazia em um dos meus seios. 

(Im)PerfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora